2013/04/30

Interfaces Cerebrais mais Próximos do que se Pensa?


Para além dos óculos ao estilo Google Glass, em breve poderemos tornar-se comum ver as pessoas na rua usando bandas à volta da cabeça. É esse o caminho para um futuro onde poderemos interagir com os nossos equipamentos digitais, usando apenas os pensamentos.

Sem dúvida que seria o método ideal... ter máquinas que respondessem aos nossos pensamentos, permitindo escrever mensagens sem ter que as ditar ou escrever; navegar pelas páginas  web à velocidade da nossa leitura e tornando obsoletas as barras de scroll; etc. Depois da interacção por voz, os pensamentos serão a próxima barreira a cair... mas que também oferece desafios que certamente demorarão décadas a ser resolvidos. Os sistemas actuais conseguem detectar pensamentos "específicos" que podem ser usados para desencadear acções, mas ainda estamos muito distantes de um sistema que consiga realmente interpretar os nossos pensamentos (e bastará olhar para as dificuldades que ainda existem no processamento dos comandos de voz - não ao nível da conversão das palavras para texto, mas sim da sua própria interpretação - para se ter uma noção das dificuldades.)

Mas como sempre, para se chegar ao objectivo final há que dar milhares de pequenos passos que nos levem cada vez mais perto, e os sistemas actuais que agora estão a ser desenvolvidos constituem alguns desses passos que já nos fazem seguir nessa direcção.

Quem sabe, num futuro não muito distante até se poderá ter este tipo de coisa integrada nas hastes de óculos como o Google Glass, combinando o melhor dos dois mundos - e evitando que se tenha que usar as mão ou a voz para interagir com o mesmo. (Mas se por agora já se levantam as questões da privacidade por ser fácil captar imagens com um toque ou dando o comando por voz... imaginem só quando isso puder ser feito apenas "pensando" nisso! :)

iOS 7 Adoptará o "Flat Design"?


Tal como em tudo, também os interfaces do software se regem por modas. E ao que parece, estamos a entrar numa fase em que o design "limpo" é o mais desejado. Algo que se pode ver pela recente remodelação que o Facebook fez aos seus icons, abandonando os símbolos complexos e multicoloridos por icons mais estilizados e monocromáticos.


É um estilo de design que poderá vir a ser adoptado pela Apple no seu próximo iOS 7, mas que terá que ser feito com algum cuidado para que não seja demasiado "revolucionário" face aos icons que agora são intimamente relacionados com o iOS - mesmo que se tenha chegado a um ponto caricato onde o design a imitar objectos físicos (como a mesa de jogo no game center, ou uma carteira costurada no Find My Friends, ou ainda um leitor de fitas magnéticas em bobine na app de podcasts) começa a ser demasiado cansativo e antiquado.

(Mas como nas outras modas, não me surpreenderia nada que daqui por mais alguns anos, seja o look "flat" a parecer antiquado, e se regressem aos icones texturados e coloridos... e assim sucessivamente.)


Fico curioso para ver o que a Apple terá para apresentar, que apresente uma modernidade atractiva... mas que não se torne numa cópia do que a Microsoft fez com o seu "Metro design" que serve de exemplo perfeito para um interface "flat" nos seus Windows Phone, Windows 8, Xbox (e que pessoalmente acho bem conseguido).

Notícias do Dia

Vimos uma espectacular demonstração do IllumiRoom da Microsoft, que poderá transformar uma sala num ambiente virtual (mas que infelizmente ainda deve estar a alguns anos de distância da sua comercialização); temos também os resultados do nosso inquérito sobre a lealdade dos utilizadores às suas plataformas mobile (e que nos inspirou a fazer novo inquérito, que poderão ver já a seguir); e a MS não deixa de meter Android e iOS ao barulho no seu último spot publicitário ao Windows Phone.

Mas fiquem com as notícias do dia, neste último dia de Abril (e aproveitem o feriado amanhã! :)


Acer e Asus preparam novos Chromebooks


Podem ainda não ser comuns, mas parece que a aposta no Chrome OS e nos Chromebooks é coisa para continuar, com a Acer a preparar novos modelos para a segunda metade do ano, e também a Asus a preparar a sua entrada neste segmento.

Se imaginarmos os modelos transformáveis da Asus aplicados ao Chrome OS, talvez comece a fazer mais sentido o facto de uma das funcionalidades que foi recentemente introduzida ter sido referente ao suporte para a rotação do ecrã. Será que vamos ter um tablet Chrome OS a chegar, e que irá baralhar ainda mais as coisas?


Nokia Investe na Tecnologia Multi-Câmaras da Pelican


Já tinhamos falado da Pelican Imaging no início de 2011, mas agora volta ao topo das notícias por ter atraído a atenção (e dinheiro) da Nokia. Já sabemos o quanto a Nokia leva a sério a qualidade de imagem em fotografia e vídeo nos seus smartphones (o Pureview 808 é disso o exemplo perfeito - e deverá estar para breve a chegada da segunda geração agora para um Lumia com Windows Phone) e na corrida pela máxima qualidade, o passo que se segue é a dos múltiplos sensores.

Ou seja, em vez de se usarem sensores com cada vez mais pixeis (mas cujas dimensões estão limitadas pelo espaço físico disponível dentro de um smartphone), a solução proposta pela Pelican é a utilização de múltiplos sensores individuais, de tamanho reduzido, que permitem que o módulo continue a ter um tamanho reduzido, mas que recorrendo a processamento das múltiplas imagens, conseguirá criar imagens de qualidade superior.

O segredo está nesse processamento que pega nas imagens captadas pelos múltiplos sensores (que podem ter características diferentes, filtros de cor, e até ópticas diferentes) e recombinar tudo numa única imagem final - e é precisamente a isso que esta empresa se dedica, ao ponto da Nokia achar que é uma boa aposta.

Vamos lá ver quando é que uma coisa destas sai para o mercado... e "arrasa" com todas as câmaras à moda antiga. :)

Facebook explica Processamento de Linguagem no Graph Search


Use-se ou não o Facebook, o Graph Search é uma ferramenta poderosíssima que nos permite obter resultados com filtros complexos usando linguagem natural. Se para um especialista em bases de dados seleccionar um grupo de utilizadores que more na cidade "X", que goste da banda "Y", e que tenha mais de 20 anos é algo que não apresentaria dificuldades; o desafio está em colocar essa versatilidade ao alcance de qualquer pessoa usando termos naturais.

Com o Graph Search podemos escrever exactamente aquilo que desejamos procurar, e na grande maioria das vezes o sistema é capaz de interpretar aquilo que queremos e apresentar os resultados desejados. Agora o Facebook veio revelar o processo que acontece por trás das cenas para interpretar uma frase em linguagem natural e transformá-la em algo que tenha significado para um computador.

Este tipo de processamento terá uma importância cada vez maior no futuro, à medida que os interfaces vão evoluindo de forma a se tornarem mais humanos: como se pode antever por coisas como a Siri da Apple, ou o Google Voice search. A paciência para que sejamos nós a adaptar-nos às necessidades dos computadores é cada vez mais reduzida, e o que se pretende é que sejam eles a adaptar-se às nossas necessidades. E isso passa por fazê-los compreender aquilo que escrevemos ou dizemos.

Tweets Efémeros com Efemr


Hoje em dia é fácil dizer-se algo na Internet que depois nos venhamos a arrepender. Para tentar minimizar essa situação, ou tão somente para divulgarem algo que apenas faz sentido durante um período específico de tempo (por exemplo: dizerem que durante a próxima hora está a ocorrer uma promoção em tal sítio... e não quererem lidar com pessoas que horas depois vos perguntem onde, como, e porque razão já não encontram isso), surge este efemr.

A ideia é simples, podem colocar uma "validade" via hashtag nos vossos tweets, que serão eliminados ao fim do tempo escolhido: #5m eliminará o tweet respectivo ao fim de 5 minutos, #1h ao final de 1 hora...  Já estão a ver como a coisa funciona.

Claro que isto não impede que entretanto alguém tenha feito um retweet manual, que copia o vosso tweet; ou que tenha feito um screenshot de algo que disseram e que prefeririam não ter dito. Por isso, este efemr não deverá ser usado como "desculpa" para que não se deva pensar duas (ou três) vezes antes de desbobinarem aquilo que vos passa pela cabeça num local de acesso público na internet.

Mas, nem que seja para a tal situação dos tweets que apenas fazem sentido num determinado período de tempo... acho que já é bastante útil. (Para ser perfeito era só darem também a possibilidade de agendar tweets a publicar no futuro... :)

LEGO Fan Event no Campo Pequeno

A exposição de monumentos LEGO no Campo Pequeno não tem parado de atrair visitantes, e o meu caro amigo Nuno Barros, mesmo lesionado, não resistiu à tentação de ir ver as fantásticas construções com estes pequenos blocos de plástico que conquistaram o mundo e permitem tornar relaidade aquilo que passa pela nossa imaginação.


Apesar de estar coxo e andar de muleta, não resisti à tentação de ir ao Campo Pequeno, em Lisboa, ver o LEGO Fan Event, uma mega exposição de construções com peças LEGO de que já vos falámos há dias.

Nesta exposição, que decorre até amanhã, dia 1 de Maio, é possível verem-se vários monumentos e locais emblemáticos portugueses (como o Estádio da Luz, a Câmara Municipal de Lisboa ou o Castelo de Guimarães), diversos cenários com construções temáticas (como um torneio medieval ou uma zona assombrada onde não faltam alguns mortos-vivos), cidades completas (onde nem sequer falta a estação de Metro do Campo Pequeno) e esculturas em tamanho real.



CEO da BlackBerry Acredita que Irá vender "Milhões"


É bom ver os CEOs das empresas terem total confiança nos seus produtos... mas afinal... é isso que se espera deles, certo? Neste caso trata-se de Thorsten Heins, CEO da BlackBerry, e que está convicto que o novo Q10 irá vender dezenas de milhões de unidades. Uma previsão que é bom que se venha a concretizar, pois o Z10 ficou-se apenas por 1 milhão de unidades vendidas no primeiro trimestre do ano.

No entanto, o Q10 tem como principal atractivo o facto de ter um teclado físico, tão ao gosto de grande número de utilizadores de BlackBerrys... mas mesmo assim, tenho sérias dúvidas que o Q10 consiga vender tanto como o seu CEO quer acreditar. Não é segredo que não sinto nenhuma atracção pelos BlackBerry - embora ache que com o novo BB10 têm finalmente uma boa plataforma alternativa para competir com os iOS e Android - mas acho que a existência de outros sistemas é sempre saudável para criar um pouco de competição entre todos.

Daqui por mais três meses saberemos que tal foram as vendas do Q10, e já saberemos se este CEO tinha razão... ou se será altura de lhe mandar um poster à X-Files com o clássico "I want to believe"! (É que por muito que se queira acreditar em algo, não faz com que isso seja realidade ou se concretize.)

Actualização: se dúvidas houvesse... trimestre seguinte: mais de 900 milhões de prejuízo devido a equipamentos que não venderam.

Microsoft Mete Android e iOS ao Barulho em Spot Publicitário


Penso que ninguém conseguirá ver o novo spot publicitário da MS sem se rir um pouco. Em vez de se meter em comparações directas dos seus Windows Phone com os restantes equipamentos, desta vez optou por ser o visitante silencioso, que espera pacientemente e pacificamente numa sala onde utilizadores de Android e iPhones entram numa verdadeira batalha campal a meio de um casamento.

Sim, estão a insinuar que são todos fanboys, e não poupam as críticas que tantas vezes se ouvem de parte a parte: desde o tamanho "gigante" dos últimos Android aos "iSheeps" que só querem ver produtos Apple à frente. Mas... o que é certo é que não estão a inventar nada de novo e estão apenas a usar os argumentos que fanboys (e não só) utilizam frequentemente para menosprezar os ridicularizar quem opta por equipamentos "da concorrência".

Como disse no outro dia, o mais caricato é que já se começa a assistir a fanatismos mesmo dentro da mesma plataforma (como de fãs da Samsung vs fãs da HTC, etc.)... e que mostra bem que isto dos fanatismos é um fenómeno que transcende plataformas, e que apenas se alimenta da falta de aceitação de que cada um deverá ter liberdade de escolha (informada, de preferência) para tomar as suas próprias decisões.

Fiquem com a batalha Android vs iOS, conforme é vista pelos olhos da Microsoft.

Ultrabook Toshiba Satellite U840t


Se procuram um ultrabook Windows de tamanho compacto mas que não deixe de fora o touchscreen para poderem dar melhor uso ao Windows 8, espreitem o novo Toshiba Ultrabook Satellite U840t. Com um ecrã touchscreen de 14", este Satellite tem pouco mais de 20mm de espesura e apenas 1.7Kg de peso.

Com um Intel Core i5 como processador, este Toshiba vem com 6GB de RAM, e têm opção a escolha de um SSD ou de um disco híbrido (disco rotativo com módulo SSD para acelerar o trabalho). Os gráficos estão a carga do chipset Intel HD 4000, e a autonomia anunciada é de 5h30m.

Para garantir que nenhum toque no ecrã fica por registar, o touchscreen capacitivo é capaz de detectar até 10 toques em simultâneo... o que deverá ser mais que suficiente para a maioria das aplicações (e num ecrã de 14", ter mais que 10 dedos no ecrã já começa a causar bastante "congestionamento". ;)

O Toshiba Satellite U840t estará disponível em Portugal a partir de Abril com preço recomendado de 899€.



2013/04/29

Lealdade às Plataformas Mobile

Na passada sexta-feira, a propósito de um relatório sobre a lealdade dos utilizadores à sua plataforma mobile actual levou-nos a lançar um inquérito para saber até que ponto esses valores se reflectiam "por cá".



Com 640 respostas, os resultados são os que se seguem:

A nível da distribuição, a esmagadora maioria vai para os utilizadores com equipamentos Android: 70.4%. Apenas 22.7% dos que responderam tem iOS; e 6.9% tem "outros" sistemas.


Para os que têm Android, 88.2% diz estar interessado em manter-se na plataforma, sendo que apenas 8.7% consideram mudar para iOS e 3.1% para outras plataformas.

No caso de quem tem iOS, 79.2% dizem também não estar a pensar mudar, mas com uma percentagem maior (18.8%) a considerar mudar-se para o Android e apenas 2% a ir para "outras").

E no caso de quem usa outras plataformas, aí é que a coisa fica mais dividida, mas ainda assim com a maioria a manter-se leal "à outra": 46.5% pretende continuar fora do iOS e do Android; mas quanto aos que pretendem mudar, 41.9% optam pelo Android, e apenas 11.5% pelo iOS.


Portanto... segundo estes dados, a teoria de que a lealdade ao iOS será suficiente para o fazer crescer no futuro não parece aguentar-se. Pelo contrário, há um saldo positivo de 10% de conversões de utilizadores iOS a passar para Android (e sem considerar mais os poucos que vão chegando das "outras plataformas".)

... Vamos lá ver o que a Apple estará a preparar para este ano para tentar combater esta tendência de fuga para o Android, pois pelo que aqui se vê... será bem preciso que o faça e de forma urgente.

Microsoft IllumiRoom dá uma Nova Dimensão à próxima Xbox


Parece que podemos esperar coisas bem interessantes para a próxima Xbox da Microsoft. Depois de nos terem aberto o apetite com o IllumiRoom, agora ficamos a conhecer um pouco melhor este sistema que permite transformar a parede da nossa sala num ecrã alargado para expandir os jogos e filmes na TV.

Dando uso a um projector e um Kinect, este sistema faz o reconhecimento da nossa sala e depois permite projectar conteúdos e fazer "efeitos especiais" que permite uma imersão sem precedentes nestes mundos virtuais (e até certo ponto, vejo isto a ser uma imersão bem mais "social" do que usar óculos de realidade virtual... já que a experiência não fica limitada apenas a quem estiver a usar os óculos).


Mas não se pense que isto é equivalente a um projector normal a projectar uma imagem em grande. O sistema não só sabe o que temos na sala, como pode usá-la para criar efeitos de coisas a saltitar em cima da mobília (ou chão), ou até simular fontes luminosas a projectar sombras (no vídeo têm um exemplo excelente como se estivessem a conduzir um carro com as luzes da estada a passar). Mesmo no caso de jogos/conteúdos que não tenham sido pensadas para este sistema, pode usar-se um campo com estrelas/grelhas que acompanha o movimento através da análise do que está a ser apresentado no ecrã. Enfim... os investigadores parecem ter pensado em tudo.


O facto de ser um sistema com calibração automática faz antever que este IllumiRoom talvez se possa vir a tornar num acessório extra para a futura Xbox (talvez a tempo do lançamento no final do ano?) e o tipo de efeitos que são apresentados fazem-nos já sonhar com as possibilidades. Gosto particularmente do efeito que faz com que todo o mobiliário pareça ficar distorcido por momentos - mas é também possível mudar as cores da mobília, torná-la mais contrastada, ou até torná-la "invisível".

Será que a Xbox "720" irá fazer do projection mapping uma tecnologia de usar por casa? Esperemos bem que sim. E só de pensar todas as potencialidades a nível de interfaces "mágicos" (poderíamos estar a mostrar interfaces de controlo da casa projectados na parede, ou quando alguém tocasse à campainha, mostrar o vídeo projectado na parede para não interromper o que estamos a ver no televisor... etc. etc.)

Mas, fiquem com o vídeo... e digam-me se não é impressionante. :)


[via the verge]

Apps de Chat Ultrapassam os SMS


Já era previsível, e agora parece ser oficial: as mensagens enviadas entre smartphones usando apps de chat e mensagens já superou o volume de SMS. Graças a apps como o WhatsApp, iMessage, e outras, em 2012 o número de mensagens transferidas atingiu os 19 mil milhões, superando os 17.6 mil milhões de SMS - e com as previsões apontando para que em 2014, embora ambas continuem a subir, a diferença dilatar-se-á ainda mais: com 21 mil milhões de SMS contra uns incríveis 50 mil milhões de mensagens via Apps!

Um fenómeno a que não será estranho a apetência dos operadores de telecomunicações para "chularem" nos tarifários - e que embora agora comecem a oferecer SMS ilimitados, ainda continuam a separar os SMS enviados para as mesmas redes ou para outras. (Já imaginaram o que seria se pagassem por emails conforme o destinatário?)

Tal como nas ligações em casa - onde cada vez mais pessoas apenas querem internet, dispensando linha telefónica e TV - começamos a chegar a um ponto onde o plano de dados mobile começa a ter cada vez mais peso do que as chamadas/SMS... embora os operadores ainda tentem adiar a coisa um pouco mais proibindo a utilização de VoIP nalguns planos de dados.

Por enquanto os SMS ainda irão resistir... pois nem todos têm ainda smartphones, e há ainda a questão das muitas e variadas apps de chat/mensagem existentes... que fazem com que nem sempre seja fácil falar com todos (o Android bem que precisava de um sistema de mensagens universal que viesse de origem, ao estilo do iMessage no iOS - só que ao contrário deste, sendo aberto a outras plataformas.)

Talvez o novo sistema de mensagens que o Google anda a preparar, o Babel, possa resolver essa questão... mas até lá... resta-nos esperar que os operadores se convençam que os planos de dados têm que ser mais generosos. O ideal seria que os operadores adoptassem um sistema ao estilo do Gmail, que a cada dia vai aumentando o espaço disponível para cada utilizador. Os operadores bem podiam oferecer um pacote de dados que a cada dia fosse aumentando 1MB ao limite de tráfego mensal...

Notícias do Dia

O Google Now já chegou aos iPhones; os piratas já estão na vanguarda da distribuição de filmes a 60fps; espreitamos o Wi-Drive da Kingston; vimos como personalizar o desenho luminoso nos MacBooks e lutamos contra as imagens grandes sem sentido.

Mas temos também uma volumosa selecção de notícias no fim de semana (que poderão espreitar no final do post na secção dos "resumos"), logo a seguir às habituais notícias do dia:

Ecrã OLED Curvo da LG custa $13500


Os ecrãs planos parecem estar a caminho do "fora-de-moda", sendo substituídos por modelos como este ecrãs OLED curvos de 55" da LG. Modelos que agora têm data de comercialização... e preço. Se viverem na Coreia e tiverem $13,500 dólares, poderão comprar um destes ecrãs a partir de Junho.

Caso continuem a preferir os ecrãs completamente planos... podem poupar uns trocos, pois o OLED plano da LG com a mesma dimensão custa "apenas" $10000.


Google Now chega ao iPhone e iOS


Demorou, mas finalmente o Google Now fica agora disponível para os utilizadores iOS. Não precisam sequer procurar por uma App dedicada, pois o mesmo encontra-se integrada na app de pesquisa do Google (que a maioria já deverá ter instalado nos seus iPhones e iPads).

Actualização: depois de alguns relatos de consumo excessivo de bateria, o Google já veio dizer que não há motivo para consumos exagerados.

Para quem não sabe do que se trata, o Google Now é um serviço do Google que nos dá as informações que serão úteis, sem que necessitemos procurá-las manualmente. O Now poderá alertar-vos de que está na hora de se porem a caminho para chegarem ao evento que tinha agendado no Google Calendar; de que o caminho que habitualmente usam para ir para casa ou trabalho está com demasiado trânsito e que será melhor usarem alternativas; os resultados desportivos das vossas equipas favoritas; o estado do tempo; notícias de última hora; acções da bolsa; estado dos voos; etc.

Depois de já ter provado a sua utilidade nos Android, é agora vez dos utilizadores de iOS poderem também tirar partido dele. Experimentem-no que não se irão arrepender.

Galaxy Tab 3 continua com Hardware Modesto

A Samsung já revelou o seu novo Galaxy Tab 3, um tablet Android de 7" que até serve como telefone, mas... não esperem um modelo topo-de-gama. Tal como o seu antecessor, este Tab 3 tem características bastante modestas - que agora se tornam ainda mais evidentes face à evolução do mercado - a começar pelo seu ecrã que se fica pelos 1024x600 pixeis de resolução em vez do "mínimo" que se poderia exigir actualmente, de 1280x800.

A nível de CPU temos um dual-core a 1.2Ghz, 1GB de RAM, câmaras de 3MP e 1.3MP, 8/16GB de memória interna, microSD, GPS, WiFi N, bateria de 4000mAh, e Android 4.1.

A versão WiFi ficará disponível em Maio, seguindo-se a versão 3G em Junho. Agora... tudo dependerá do preço a que chegar ao mercado. Já que temos equipamentos a preços bem atractivos no mercado.

Piratas já dão uso aos 60fps


Não deixa de ser curioso que por muito que se critiquem os "piratas", são eles que em muitos casos estão na vanguarda da tecnologia. Lembro-me das batalhas aguerridas no tempo da conversão dos filmes em DVD para versões com tamanho inferior, mas onde se lutava por manter o máximo de qualidade (no tempo em que o DivX ainda vinha separado em modo "fast-action/slow-action"). E onde nos forums havia quem desesperasse pelas conversões deficientes de filmes de estúdio para formato digital - e onde até se ofereciam para fazer a coisa bem feita, de borla!

Agora, enquanto meio mundo ainda continua à espera de ter os canais nacionais em alta-definição e em 16:9, há quem já esteja a dar o próximo passo... oferecendo conteúdos piratados a 60fps!

O framerate é um dos aspectos que tem ficado "esquecido" na melhoria da qualidade de imagem, já que os 25/30fps têm sido considerados a norma desde o nascimento da televisão moderna (e os 24fps no cinema). Mas com a passagem para os conteúdos inteiramente digitais, já não há desculpa para que isso se mantenha. Um dos casos mais recentes foi o filme The Hobbit, filmado a 48fps, e que nos mostrou o que se poderá esperar para o futuro.

O mais caricato é que o formato Bluray não permite conteúdos 1080p a 60fps, e por isso... não há por agora forma "legal" de distribuir conteúdos nestes formatos (a não se que que fossem feitos por via puramente digital, por download ou streaming) - mas, no mundo dos "piratas"... essas preocupações não se colocam.


Como em todas as épocas de transição, nesta altura será ainda complicado saber até que ponto estes conteúdos têm origem fiáveis, ou se não passarão de processos de interpolação e reconversão de conteúdos a 24/25/30fps para 60fps (tal como no início dos conteúdos HD, muitos não passavem de conteúdos DVD simplesmente redimensionados.)

Mas... a corrida aos 60fps já começou... e espero bem que rapidamente nos faça esquecer o tempo dos filmes e séries a 25/30fps.

Análise ao Kingston Wi-Drive

Os equipamentos mobile estão na moda... mas por vezes há necessidade de expandir a sua capacidade de armazenamento e de forma que possa ser facilmente partilhada por vários equipamentos. O Luis Costa deitou mãos à obra e conta-nos como se comporta o Wi-Drive da Kingston.



Nos últimos tempos, o mercado do armazenamento tem sofrido algumas alterações. As marcas procuram responder às necessidades dos utilizadores mobile, lançando novos produtos. A inovação passa não só pelo manancial de software que acompanha os equipamentos, mas também pela conectividade. As ligações físicas são coisa do passado. O wireless domina o campo das ligações em rede. USB, Firewire, Thunderbolt já não são suficientes.

A Kingston procurou responder a este desafio com a sua Wi-Drive, um equipamento de armazenamento portátil com ligação WiFi (g/n).


Paranoid Android prepara Multitasking com Janelas


O Paranoid Android está a preparar um sistema de multitasking com a possibilidade de se terem múltiplas apps com as suas próprias "janelas", e assim sempre disponíveis sem ter que se sair da App em que se está. Um sistema que eles dizem que servirá de demonstração para que todos os outros vejam como se fazem as coisas "bem feitas".

Actualização: já podemos ver este Halo em funcionamento.

O seguinte vídeo mostra como a coisa funciona tecnicamente, mas a equipa faz questão de salientar que a implementação final será bastante diferente. Nesta demo as apps lançadas da barra de notificações aparecem sobrepostas sobre a app que se estiver a executar, permitindo interagir com as duas ao mesmo tempo - e ao contrário da implementação multi-window da Samsung... neste caso o sistema funcionará com toda e qualquer app e não apenas com algumas apps pré-aprovadas.

Por um lado, assusta-me que os sistemas operativos mobile se comecem a parecer cada vez mais com os "complicados" sistemas operativos para os desktops. Mas, é inegável que em certas situações faz bastante faltar poder ter algumas apps abertas em simultâneo sem ter que se andar a alternar entre uma e outra. Desde que a implementação permita fazer este tipo de coisa de forma intuitiva e não intrusiva... venha ela!

Intel Haswell chega a 3 de Junho

A Intel já revelou finalmente a data de lançamento da nova geração de CPUs Intel Core (com o nome de código "Haswell")... mas obrigando a fazer algumas contas, pois disse que iria acontecer daqui por 3.337.200.000.000.000 nanosegundos - o que atira a data para o próximo dia 3 de Junho.


Esta nova geração deverá ser bastante mais eficiente, já que uma das preocupações da Intel é tornar os seus CPUs mais competitivos com a crescente ameaça dos ARM. É que se no campo do desempenho a Intel mantém a liderança... no que diz respeito aos consumos de energia a vitória tende para o lado dos ARM. Por isso, se estão a pensar comprar um portátil, tablet, transformável ou outro equipamento com CPUs Intel... talvez seja melhor adiarem a compra até que estes novos chips cheguem ao mercado, dando uma nova (e "longa") vida aos equipamentos Windows 8 - mas não só: também a Apple poderá aproveitar estes chips para os seus futuros ultrabooks, e o Google para os seus Chromebooks, etc.

Mas para além da eficiência, também poderemos esperar melhoramentos a nível do desempenho, tanto do CPU como do GPU, e nalguns chips poderemos até ver 128MB de memória integrada.

Por este andar... daqui a mais alguns anos assistiremos a uma convergência dos novos Intel Core e dos SoC ARM.

Conferência Internacional de Tradução e Tecnologia na FLUP

Se estão ligados ao mundo das traduções, não vão querer perder a primeira Conferência Internacional de Tradução e Tecnologia da FLUP (Faculdade de Letras da Universidade do Porto) que se irá realizar já nos próximos dias 13 e 14 de Maio.

Num mundo cada vez mais global, as diversas línguas continuam por vezes a ser o maior obstáculo à comunicação (e com a crescente expansão na internet se países como a China e a Índia, isso começará a ser cada vez mais notório). Felizmente, a tecnologia dá uma ajuda para que todos se entendam, com os sistemas de tradução automática a aproximarem-se cada vez mais daquilo que vemos nos filmes de ficção científica.

Nesta conferência a tradução automática estará em destaque, com sistemas de tradução automática opensource (como o Moses e o Apertium), e haverá até espaço para se ver como tudo se passa na prática com dois workshops onde serão postos à prova um sistema de tradução automática por regras entre línguas próximas e outro com tradução automática estatística.

Uma coisa é certa... em Português ou em qualquer outra língua... todos têm a obrigação de sair desta conferência a perceber tudo o que lá foi dito. :)

2013/04/28

Eve Online em Realidade Virtual com os Oculus Rift


Não podíamos deixar passar o fim-de-semana sem trazermos de novo à baila o que os Oculus Rift poderão potenciar a nível de fazer renascer o interesse nos jogos em realidade virtual. Desta vez, é um exemplo que irá atrair os fãs dos jogos de combates espaciais como o Eve Online, e que neste EVR torna todo o universo de jogo bem mais realista ao nos colocar mesmo no cockpit, onde podemos olhar para todo o lado.

... Cada vez fico mais convencido que o próximo ano vai ser o "ano da realidade vitual", e só espero que a Microsoft e a Sony não estejam desatentas e se apressem a fazer com que as suas consolas estejam aptas a ligar-se a este tipo de equipamento.

É que por muito bom que seja jogar num ecrã de grandes dimensões... nada poderá competir com uns óculos de realidade virtual que coloquem o mundo a 360º à nossa volta. :)




Galaxy S4 Incompatível com TecTiles NFC Originais


Não será a melhor maneira de inspirar confiança na tecnologia NFC e nas suas etiquetas... Os compradores do Galaxy S4 que já tiverem investido nos autocolantes TecTiles NFC da Samsung irão descobrir que infelizmente o S4 é incompatível com as TecTiles já existentes. Para "resolver" a questão a Samsung vai lançar uma nova versão de TecTiles: as TecTile 2.

O problema é que as TecTiles originais não usavam um sistema que seguia os tipos standard de tags NFC, mas que pode ser lido por vários chips NFC... mas não o que a Samsung usou no novo Galaxy S4 (e que tem sido adoptado por vários outros fabricantes) e que apenas reconhece as etiquetas que seguem as especificações do grupo.

Para aumentar ainda mais a confusão, há algumas TecTiles "1" que já estão a ser vendidas com os novos chips (da versão 2) e que as tornam compatíveis com os S4, Nexus 4, etc.


[TecTiles antigas à esquerda - novas à direita]

Fica o alerta caso já tenham as vossas rotinas integradas com estas etiquetas NFC, e pretendam fazer o upgrade para o Galaxy S4.

... E assim fica mais uma vez demonstrada a necessidade da existência de standards bem definidos, e que sejam seguidos pelos fabricantes.


Já agora... há por aí alguém que já dê uso frequente ao NFC no seu dia a dia? Se sim, em que situações?

Personaliza o Desenho Luminoso do teu MacBook


O símbolo da Apple iluminado na tampa dos MacBooks já se tornou em algo bem conhecido - ao ponto de fazer com que várias outras marcas sigam a mesma tendência. Mas para os fãs da persoanlização, a existência da maçã iluminada não chega, e muitas têm sido as formas que vão surgindo para modificar o seu aspecto. No entanto, nenhuma chega ao que a Uncover permite fazer.

Em vez de se limitar a modificar a área da "maçã" já existente, esta empresa substitui completamente a tampa traseira, permitindo criar desenhos completamente originais, e com áreas bastante superiores... e resultados que certamente irão captar a atenção de todos.


Não é coisa que fique propriamente barata, com os preços a começar nos 199€ se escolherem um desenho da galeria já existente, subindo para os 349€ para um desenho personalizado limitado a uma zona circular no centro... e elevando-se ainda mais, para 599€ para um desenho de área total (ou que não esteja limitado ao círculo central).


THIS IS UNCOVER from Greenshot Films on Vimeo.

Microsoft Trabalha em Videoconferência mais Realista

Se já fizeram video-chamadas ou videoconferência com vários participantes, certamente já terão reparado que é um pouco estranho estar a falar com alguém que está a olhar... sabe-se lá para onde. O posicionamento das câmaras não ajuda a que os intervenientes pareçam a estar a olhar uns para os outros, e o problema aumenta substancialmente no caso de videoconferência com vários participantes.

A Microsoft quer amenizar o problema com um sistema que permitiria criar um ambiente virtual onde os participantes ficam posicionados de forma a que quando olhem para uns ou para outros, isso aconteça de forma natural e realista. Ou seja, ao olharem para alguém "à vossa esquerda", implicitamente fará com que os outros saibam para quem estão a olhar, e vice-versa.

... É interessante, mas penso que será ainda mais interessante dar uso a um Kinect (v2.0) para nos mapear em 3D e criar um avatar realista que poderia ser recriado virtualmente em qualquer cenário e sob qualquer perspectiva, e assim ficava o assunto arrumado de uma vez por todas. (Embora pudesse ser problemático para quem tivesse tendências esquizofrénicas ou de experiências "out-of-body"... ao ver a sua representação realista a transpor a barreira para o mundo digital.)

Fast and Furious 6 Destruiu "Dúzias" de BMWs M5


Hoje em dia é costume vermos a magia dos efeitos especiais trocar os gastos em destruições nos filmes por gastos em pixeis digitais, mas por vezes há filmes que optam por um realismo acrescido, mantendo-se fiel à boa velha maneira de fazer as coisas: neste caso... destruindo mesmo dezenas de automóveis.

Em Fast and Furious 6, que tem estreia agendada no nosso país para o próximo dia 23 de Maio, vamos poder ver pela primeira vez vários exemplares da BMW em acção - com o destaque a ir para os BMW M5, que foram usados literalmente às dúzias. Infelizmente... parece que mesmo a boa construção germânica não chega para resistir aos abusos de Hollywood, sendo que a maior parte deles foi destruída nas filmagens (sobrando apenas um, ao que parece.)

Mas, por dificuldades de obtenção dos carros, ou simplesmente por contenção de custos, há alguns M5 que são falsificados, tendo sido usados modelos mais "fraquinhos"BMWs 530i e 530d, que foram modificados para parecerem M5's (mas que os mais atentos poderão detectar por não terem os espelhos exteriores com o formato dos do M5, nem os discos dos travões com as mesmas dimensões.

... Por mim, por muito que eu goste do M5... acho que não me importava de ficar "apenas" com um 530d. :)


2013/04/27

Diz Não às Imagens Grandes sem Sentido


A velha máxima do "mais é melhor" faz com que muitos fabricantes nem se preocupem muito na altura de escolher uma câmara fotográfica para o seu próximo smartphone ou tablet: é escolher sempre o sensor com mais megapixeis e está o assunto arrumado.

Mas já pararam para pensar realmente se esses megapixeis fazem realmente sentido? Já se deram ao trabalho de ir espreitar bem de perto cada um desses pixeis que tanto se valorizam na altura de escolher o próximo smartphone ou câmara fotográfica?

É que na grande maioria dos casos... estamos todos a ser enganados. Um sensor de 12 Megapixeis não nos dá uma imagem com 12 megapixeis RGB (ou seja, um verdadeiro pixel colorido). A maioria dos sensores usam um padrão bayer para capturar imagens a cores, e que para todos os efeitos fazem com que seja necessário um bloco de quatro pixeis (ou mais) para determinar a cor de um único pixel através da interpolação de valores.

Por isso, não se admirem ao verem que a qualidade das imagens de um HTC One com a sua câmara de 4MP (de ultrapixeis) acaba por ser equivalente à de sensores de 8-12MP. De realçar que o estigma dos "megapixeis" está tão entranhado, que a HTC nem tem a coragem de referir que o seu HTC One tem uma câmara de 4MP, ficando-se apenas pela designação de "câmara com ultrapixeis".

Tudo isto para dizer que: em vez de estarem a atulhar os nossos smartphones com fotografias de tamanho imenso que desperdiçam a memória dos equipamentos, dão mais trabalho a transferir e partilhar, desperdiçam o espaço nos nossos computadores, nos backups, na cloud, e em todo o lado por onde passarem - melhor seria que os fabricantes se dignassem a oferecer-nos fotografias num tamanho onde cada pixel tem realmente conteúdo útil com a melhor qualidade efectiva possível.

Haverá realmente quem prefira ter uma imagem de 12Megapixeis, onde cada pixel é um sortido aleatório de cores do arco-iris esborratados e sem definição, face a uma imagem com 1/4 do tamanho e resolução e onde realmente cada pixel nos apresente uma imagem com contraste decente?

Vamos lá ver se a chegada do HTC One e dos seus ultrapixeis poderá fazer reconsiderar a corrida aos megapixeis... e fazer com que se comecem a medir as câmaras pela sua qualidade real e não apenas pelo facto de terem mais/menos pixeis.

Como tornar o Windows 8 mais parecido com o Windows 7


O próximo Windows 8.1 poderá "dar o braço a torcer" e disponibilizar finalmente um start menu e a possibilidade de arrancar directamente para o ambiente desktop clássico, mas se não quiserem esperar por isso, há várias formas de fazerem com que o vosso Windows 8 fique mais parecido com o Windows 7.

O ponto de partida é o popular Start8 mas pessoalmente recomendo que espreitem também o Classic Shell que permite adicionar o start menu e também vos dá um explorador "clássico" completamente personalizável.

Depois, há também maneiras de adicionar o look "aeroglass", ultrapassar o lockscreen, e correr as apps Windows 8 em modo desktop. Infelizmente, algumas destas apps são a pagar... o que não deixa de ser um pouco caricato, pois trata-se de coisas que o próprio Windows deveria permitir fazer de origem (e que potencialmente será o caso, com a chegada do Windows 8.1 - pelo que se não estiverem urgentemente a desesperar com o Windows 8, o melhor será esperarem mais um pouco até que chegue esta actualização).

E se estiverem fartos de procurar pelo botão de desligar... podem sempre criar um icon de atalho para essa função.

Hackers conseguem Dados de 50 Milhões de Utilizadores do LivingSocial


Se pensavam que a onda de ataques de hacking com roubo de dados dos utilizadores em grandes sites já tinha passado... aqui está mais um, para demonstrar que ninguém deverá tomar a sua segurança por garantida na web. Desta vez o alvo foi o LivingSocial um site de promoções diárias, que viu roubados a base de dados com os dados de 50 milhões de utilizadores - incluindo os seus nomes, emails, passwords encriptadas, data de nascimento, etc.

Os utilizadores afectados serão obrigados a fazer reset às suas passwords - e poderão congratular-se por os dados sobre os seus cartões de crédito e transacções estarem noutra base de dados que não foi acedida pelos atacantes. De qualquer forma, fica o lembrete de que não é suficiente que cada um de nós tenha uma boa política de segurança e escolha de passwords seguras... quando depois o ponto vulnerável de ataque está no "lado de lá", fora do nosso controlo.

Portanto, penso que está na altura de se começar a exigir mais de todas as empresas e serviços onde nos registamos - e que têm o dever de manter os nossos dados em segurança. Ou no mínimo, que informem publicamente e de forma clara, quais as políticas de segurança que utilizam, para que saibamos com o que podemos contar.

Senão, podemos sempre recorrer ao velho - e básico - truque de pedir a recuperação da password... e ver se estamos inserir os nossos dados num daqueles sites que até nos envia a nossa password por email em vez de nos enviar uma password temporária ou link para fazer o reset da mesma online. Se for esse o caso, é favor reconsiderarem seriamente a sua utilização - ou caso estejam com tempo/paciência, enviarem um email para lá a pedir para que levem a segurança da vossa password um bocadinho mais a sério.

Binóculos Digitais Sony com Gravação HD


Hoje já espreitamos algumas coisas bem distantes... Mas se o vosso interesse é em coisas mais terrenas e gostariam de ficar com um registo digital das vossas observações, poderão dar uso aos novos binóculos digitiais da Sony, compactos, resistentes à chuva e pó, e que usam a mais recente tecnologia para visualizar e gravar o que se passar à sua frente.

De tamanho 30% mais compacto que a geração anterior, estes binóculos DEV-50V têm lente zoom de 0.8x a 25x (com estabilização de imagem óptica), visor OLED XGA, e um sensor de 20.4MP que lhe permite tirar fotos de alta qualidade - assim como gravar vídeo FullHD, tanto em 2D como em modo 3D. Não lhe falta sequer o GPS para que saibam precisamente onde captaram as imagens.

Serão sem dúvida um brinquedo bastante útil para todos aqueles que fazem da sua vida a observação da natureza (tanto profissionalmente como por hobby), pecando apenas pelo seu preço que não precisará de binóculos para ser visto bem ao longe. Estes binóculos de gravação digital DEV-50V da Sony chegam a Portugal em Junho, com um preço aproximado de 2100€.

Google Glass tem o Hardware de um Galaxy S2


Não, ainda ninguém se atreveu a levar um Google Glass "à faca" para ver como era feito por dentro, mas... com a ajuda do modo de debug, é já possível descobrir algumas coisas sobre os seus componentes sem que seja necessário "partir o brinquedo". (Actualização: alguns hackers também já conseguiram o modo root no glass.)


Dando uso ao modo ADB descobriu-se que o Glass está a correr o Android 4.0.4 (ICS - Ice Cream Sandwich), e tem um SoC OMAP 4430 acompanhado por 682MB de RAM (faz prever que tenha 1GB de RAM, mas com uma parte reservada para o sistema ou para outras funções).

É um hardware relativamente modesto face aos mais recentes chips usados nos smartphones - sendo idêntico (em CPU e RAM) ao que se tinha no Galaxy S2, o que não sendo o último grito da tecnologia, não é mau de todo. Eventualmente, numa versão de lançamento para o mercado, imagino que o Google possa dar uso a um SoC mais recente (talvez feito mesmo à medida para esta função), já que as gerações mais recentes de CPUs ARM é bem mais eficiente a nível de consumos, o que permitiria esticar a autonomia do Glass para uma utilização mais despreocupada da que é anunciada por agora: de um "um dia de utilização... desde que não se abuse das fotos e vídeos".

A Ciência dos Jetpacks


Talvez tenha sido por influência dos comic books e de um tal filme chamado Rocketeer, ou talvez tenha sido por ver documentários com os fantásticos jetpacks que nos faziam sonhar com um futuro onde poderíamos ir a voar para qualquer lado (ou mais certamente por ter ficar fascinado pela sessão de abertura dos jogos olímpicos de Los Angeles em 1984, que deram uso a um Jetpack para voar no estado olímpico). Seja como for, hoje trago-vos um video que nos explica a física por trás dos jetpacks - e dos foguetões em geral.

Pena é que passadas tantas décadas, o sonho dos jetpacks para todos continua tão (ou mais) distante quanto o era nos anos 80. E mesmo as suas evoluções, já não sendo verdadeiros jetpacks mas sim motores compactos nas costas, continuam a ser algo que parece não conseguir passar da fase de protótipo para comercialização.

Galáxias Distantes mostram a sua "ALMA"


É bom ver que não é só nos computadores e dispositivos móveis que a tecnologia tem permitido avanços consideráveis. Também para quem espreita o espaço em busca das origens do Universo tem agora bons motivos para agradecer aos últimos desenvolvimentos, com o ALMA a dar uma ajudinha bem preciosa. Tão preciosa que em poucas horas tem conseguido mais e melhores imagens de galáxias distantes do que as que foram conseguidas ao longo de mais de uma década.

Neste caso, ALMA não se refere e nenhuma entidade metafísica, mas sim ao conjunto de antenas que constitutem o radio telescópio "Atacama Large Millimeter/submillimeter Array" e que é tão poderoso relativamente aos anteriores que permite espreitar as galáxias mais antigas em "alta-definição". Onde antes o anterior APEX (Atacama Pathfinder Experiment) conseguir ver apenas alguns pontos desfocados, o ALMA consegue mostrar objectos bem definidos e focados.


Por este andar qualquer dia ainda conseguimos ver o que se passou antes do Big Bang... isto é... se ignorarmos que o "tempo" só começou a existir após esse momento... o que faz com que isso fosse... pois... estas coisas são mesmo de dar a volta à cabeça. :)

2013/04/26

Lealdade ao iPhone maior que ao Android?


Projecções e estudos já sabemos que há para todos os gostos, e quando tal acontece nada como tentarmos ver se realmente a coisa se comprova ou se nem por isso. Um estudo vem dizer que nos próximos anos a quota de mercado do iOS deverá crescer substancialmente devido a maior lealdade que os seus utilizadores têm. Ou seja, o segmento dos Android irá ficar estabilizar, com a quantidade de novos utilizadores a ser equilibrado pelos que saem para outras plataformas - a maioria deles optando pelo iOS.

Segundo este estudo, dos possuidores de iPhones, 91% diz pensar voltar a comprar outro iPhone como próximo equipamento, e apenas 6% diz considerar a passagem para um Android.

No caso dos Android apenas 76% diz pretender continuar no Android, com os restantes 24% a dizerem que querem mudar de plataforma, e desses, 18% diz estar a pensar mudar para iPhones/iOS.

São números que - a confirmarem-se - não me chocariam, mas que me deixam também sérias dúvidas, já que o iOS está a precisar de uma remodelação a sério (que chegará com o iOS, espera-se), e o Android já atingiu um ponto em que é uma alternativa mais que válida mesmo para os utilizadores do iOS. A isto alia-se o facto de ser muitíssimo arriscado fazerem-se previsões a três ou quatro anos de distância num segmento tão volátil como este. (Imaginem os estudos que se faziam um ano antes do lançamento do iPhone... e como seriam vistos quatro anos depois?)

Temos novas plataformas a chegar ao mercado (como o Firefox OS) que poderão fazer mexer bastante coisa, especialmente nos mercados com muitos milhões de clientes, como Brasil, Índia, e China - e será preciso também não esquecer o potencial impacto "disruptivo" de novos equipamentos como o Google Glass e concorrentes.

Mas, a opinião de uma só pessoa vale tanto como o de qualquer outra, e por isso mesmo nada como serem vocês a deixarem a vossa marca no seguinte inquérito:


Actualização: já temos resultados.

Ubuntu 13.04 chega com Melhor Desempenho Gráfico


Já está disponível o mais recente Ubuntu 13.04 "Raring Ringtail", que chega com o habitual conjunto de novidades e melhoramentos, e onde a melhoria do desempenho gráfico foi um ponto que mereceu bastante atenção. Melhorias que também terão em vista a melhoria do seu desempenho em tablets e smartphones, que se tornam cada vez mais comuns (e essenciais) nos tempos que correm.

Este Ubuntu chega-nos com o Linux kernel 3.8.8, o novo Unity 7 (mais rápido, gastando menos memória, e melhorias nos interfaces), o Upstart 1.8 (que permite criar scripts que reagem a modificações nos ficheiros), o LibreOffice 4.0,  Python 3.3, etc.

Quem preferir os Ubuntu LTS para ter mais algum descanso entre actualizações, terá que esperar pela versão 14.04 prevista para Abril de 2014, e que pretende fazer convergir ainda mais a utilização do Ubuntu em múltiplos dispositivos: com uma mesma base instalável em todos, mas com interfaces diferenciados dependendo se estamos num PC, Tablet, smartphone, etc. (usando um novo sistema de display "MIR" que substituirá o X windows - e que poderá já ser utilizado em modo experimental pelos developers).

Notícias do Dia

Voltamos a esmiuçar o ecrã do novo Galaxy S4, desta vez de forma bem mais científica, para ver que tal se comporta face ao do anterior S3 e ao LCD do iPhone 5; espreitamos um novo formato de vídeo vectorizado que promete o fim da dependência das resoluções dos pixeis; e o Google passa a proibir apps no Google Play que façam actualizações "por fora" do sistema.

E não se esqueçam de que podem ganhar mais uma das nossas t-shirt oficiais, antes de prosseguirem para as notícias do dia

Leilão de caridade para encontro com Tim Cook bate Recordes


Quanto estariam dispostos a pagar para tomarem um café e estarem na conversa com Tim Cook (o CEO da Apple)? É essa a proposta em cima da mesa para um leilão onde o valor angariado será doado a instituições de caridade, e se pensavam que o tempo é de crise... há quem esteja disposto a pagar $295 mil dólares por 30 a 60 minutos com Tim Cook. Valor que já superou o recorde anterior de $250 mil dólares, pagos para passar um dia com o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton.

Actualização: já passou os $500 mil dólares! (Meio-milhão... quem dá mais?)

... E ainda faltam 18 dias para o final do leilão.


Amazon vs Amazonas nos novos Domínios da Internet


Poderemos considerá-lo um confronto de titãs de categorias completamente diferentes. Na luta pelos novos GTLD da internet - os novos nomes que mudarão o panorama dos ".com", ".net", etc. expandindo-o para... tudo o que se puder imaginar (desde que haja dinheiro para os registar) - vamos assistir a um confronto pela posse do nome .Amazon!

É que tanto o gigante das vendas online com o mesmo nome como o Governoo Brasileiro desejam ter o "domínio" sobre o domínio .Amazon. E... sem dúvida que será uma questão complicada de se resolver. Quem deverá ter direito ou preferência sobre o nome: uma empresa que é um marco na internet, e a quem muita gente associa imediatamente o nome "Amazon"; ou este rio que é um marco na geografia e natureza do nosso planeta?

Sinceramente... não sei a quem é que deveria ser dada preferência: e mesmo pendendo para dar preferência ao imponente rio, penso que a melhor solução seria atribuir o nome ".amazonas" em português ao rio, e deixar o ".amazon" para a Amazon (loja). Afinal... há que promover a nossa língua, certo? ;)


(Por outro lado, só pelo desperdício que a Amazon por vezes comete nas suas encomendas, acho que a atribuição do domínio deveria vir acompanhada de uma taxa ecológica a reverter a favor do Amazonas. ;P)

Google Proibe Apps com Actualizações fora do Google Play


Não será surpresa que o Google não goste de ver "abusos" na sua plataforma. O Android é uma plataforma aberta mas ao poucos parece ir sendo necessário relembrar que há que mostrar algum respeito pela mesma. O Facebook lembrou-se recentemente de ultrapassar o Google Play e passar a fazer actualizações directamente da sua app.

A desculpa era de que assim poderiam "garantir que a sua app estava sempre actualizada", mas que já na altura me tinha feito dizer:
Mas no Android, onde a questão das actualizações já está tão bem estabelecida, e onde os utilizadores têm a possibilidade de permitir que as apps façam automaticamente as actualizações sem terem que se chatear com isso... não compreendo porque motivo o Facebook terá feito isto.

Parece que o Google também acha o mesmo, e por isso fechou a parta às apps que façam updates sem ser pelo método oficial via Google Play.

Não posso dizer que fique surpeendido ou desapontado. Como disse... penso que esta atitude do Facebook poderia ser um passo no retrocesso da plataforma, podendo incentivar a que mais apps passassem a gerir as suas actualizações de forma independente... e daqui a pouco estávamos perante o que tinhamos nos Windows, com cada app a instalar o seu proprio serviço de verificação de actualizações, atulhando o sistema com coisas perfeitamente desnecessárias e que muito bem poderiam ser feitas d forma bem mais eficiente.

Mas... já sabemos como as coisas são nos EUA, onde as máquinas de lavar têm que vir com instruções expressas de que não se deverão meter animais ou crianças lá dentro... E agora também no Google Play tem que ficar expresso que as apps não poderão fazer actualizações "por fora"do sistema.

Se o quiserem fazer, poderão continuar a fazê-lo... mas não figurarão na lista de apps disponíveis no Google Play. É justo.

Ecrã do Galaxy S4 vs S3 e iPhone 5


Depois de ontem termos abordado a questão do ecrã do Galaxy S4 continuar a usar o padrão pentile, hoje temos um teste bem mais científico e exaustivo que compara o SuperAMOLED FullHD do S4 com ao ecrã do anterior S3 e também do iPhone 5.

Como seria de esperar, a Samsung tem melhorado todos os aspectos que haveria para melhorar, e o ecrã do Galaxy S4 revela-se... excelente. Com uma reprodução de cor de nível "profissional" (quando se selecciona o modo movie ou photo), e algumas particularidades interessantes, como o facto do modo de controlo de brilho automático ser capaz de atingir luminosidades bem mais elevadas do que em modo manual - ideal para quando se está no exterior, mas assim evitando que os utilizadores a possam ter activas de forma contínua e gastar a bateria "rapidamente".

Para referência, enquanto o LCD do iPhone gasta 0.74W de forma uniforme, independentemente do que é mostrado no ecrã, no caso do SuperAMOLED do S4, os valores variam entre 0.70W para imagens "médias", mas podendo ir para o dobro: 1.5W no caso de um ecrã completamente a branco. (Daí ser recomendável optarem por temas e backgrounds o mais escuros possíveis.)

A 441ppi, uma pessoa com visão perfeita necessita olhar para o ecrã a uma distância inferior a 20cm para conseguir distinguir os pixeis individuais - e por isso penso que se chegou a um ponto em que será desnecessário continuar a aumentar ainda mais a densidade (a não ser para ecrãs para uso específico em certas áreas).

Vamos esperar por um teste científico que ponha também à prova os mais recentes ecrãs LCD FullHD dos modelos concorrentes (o do iPhone 5 foi considerado de referência quando saiu, mas desde então também muito se evoluiu - esperara-se).