2013/07/31

Facebook estreia Posts Embutidos


Depois do Twitter e do Instagram, é agora ver do Facebook disponibilizar outra forma para espalhar mais do seu conteúdo pela web, com um novo sistema que permite embutir qualquer post público do Facebook em qualquer página web copiando um pequeno trecho de código HTML e javascript (à semelhança do que se faz para colocar um vídeo do YouTube, por exemplo).

Isto faz com que na prática se tenha uma "janela" para o Facebook em qualquer lado, com as possibilidade de fazer like, partilhar e comentar directamente dessa página web.

Isto demonstra o quanto estes sites estão sedentos por alargar ainda mais sua área de influência. Se até ao momento alguém que não desejasse ir ao Facebook sabia que bastava não ir lá... agora não terá muitas hipóteses de evitá-lo pois poderá surgir em qualquer site da web que visite. É o verdadeiro caso, de "se um utilizador não vai até ao Facebook... vai o Facebook até ele!"

Com esta possibilidade de exposição acrescida e facilitada que permitirá que os utilizadores divulguem posts (os seus próprios, ou de outros) em qualquer site, o Facebook esperará também conseguir que mais pessoas passem a usá-lo como núcleo central da sua criação de conteúdos. Usando o Facebook não como simples ferramenta para partilhar coisas feitas noutros lados (nos seus sites, por exemplo), mas invertendo o processo: fazendo as coisas no Facebook e usando os sites como local extra de divulgação.


Vamos ver que tal resulta. Por enquanto, a única coisa que notei foi que os botões do Facebook que tenho aqui no Aberto até de Madrugada deixaram de funcionar - e uma vez que não alterei nada, suspeito que tenha sido alguma modificação feita pelo FB relacionada com esta nova funcionalidade. Espero bem que a coisa fique resolvida em breve.


Os poderes de Super-Espionagem da NSA


Ainda no seguimento do caso PRISM e da espionagem feita pela NSA (ou "alegadamente", se quiserem dar o benefício da dúvida) vão surgindo mais informações sobre os sistemas e ferramentas que utilizam, e que - a serem verdade - revelam o nível verdadeiramente assustador a que as coisas chegaram. Para a maioria das pessoas, espiar dados digitais é algo que é feito como nos filmes e séries, onde um "hacker" martela no teclado durante alguns minutos, e milagrosamente consegue tudo o que quer.

Na vida real a coisa é mais complicada, e para muitas coisas, os processos seriam tão complicados e seria necessário o acesso a tantas coisas tão variadas que... nem seria considerado possível. Mas Snowden diz que a partir de um simples email tinha acesso a todo o tipo de poderes, como poder fazer escutas de chamadas de qualquer pessoa... a partir de um simples endereço de email. Há quem diga que é impossível, mas olhando para as ferramentas como este XKeyscore que compila todo o tipo de informação que percorre a internet e é capaz de a pesquisar e relacionar... começamos a acreditar que afinal poderá ser possível.

Verdade ou não, o que me parece é que a simples suspeita de que tal possa ser possível vai levar a que muitas pessoas e empresas comecem a utilizar sistemas mais complexos para inviabilizar este tipo de espionagem. E embora não me pareça que alguma vez se possa ter um serviço 100% seguro, por agora agora bastará que seja "mais seguro" do que aquilo que a NSA (e outras agências governamentais) seja capaz de decifrar neste momento.

Microsoft vai mudar nome do SkyDrive

A Microsoft está em maré de azar na escolha de nomes, e que será também um sinal dos tempos - onde se torna cada vez mais difícil escolher ou fazer algo sem que se esteja sujeito a um processo nos tribunais. Depois do seu novo interface "Metro" ter sido forçado a abandonar o nome, é agora vez do SkyDrive ter que mudar de nome devido a um processo iniciado pela Sky britânica (a dos canais de televisão).

A Microsoft e a Sky já chegaram a acordo, com a MS a aceitar que terá que mudar o nome. Mas se no caso do "Metro" me parece que tenha sido algo que passou despercebido à maioria das pessoas "não-geek", penso que desta vez a Microsoft terá um maior desafio pela frente, pois tem investido bastante na promoção do SkyDrive (já por várias vezes inseriram de forma intrusiva a promoção a este serviço em séries de televisão), e penso que grande parte dos utilizadores ditos "normais" utilizará o SkyDrive de forma regular.

... Vamos a apostar sobre qual será o novo nome do SkyDrive? Se fosse eu, só para armar barraca mudaria para... SkyCloud! ;) Mas, parece-me que para evitar futuros incidentes, o mais seguro será a MS optar por algo que já esteja implicitamente seguro, como MS Drive, ou Windows Drive.

E falando de nomes e de drives, acho que o Google também se vai arrepender daqui por uns anos de ter passado o Google Docs para Google Drive. Pois se se quiserem aventurar no mercado dos automóveis autónomos, como parece ser a sua intenção... não faria muito mais sentido que isso se viesse a chamar Google Drive? Ou será que tal como temos Hangout e Hangouts, passaremos a ter Google Drive e Google Drives? Ou então passam a ser nomes "case-sensitive" e teremos Google drive e Google Drive como sendo coisas diferentes.

... Começa a ser complicado arranjar nomes!

Notícias do Dia

O novo Android 4.3 traz suporte para TRIM nos Nexus, melhorando o desempenho da memória Flash; Samsung apanhada a fazer batota nos benchmarks do Galaxy S4, permitindo velocidades do GPU superiores às que permite para apps normais - S4 que também tem recebido críticas na versão Active à prova de água que não oferece garantia contra danos causados pela água; e o Google diz que a sua ligação de fibra de 1Gbps não é para ser usada com servidores; e espreitamos o LG G numa altura em que estamos prestes a conhecer o novo G2.

E agora as notícias do dia:


Windows 8.1 Enterprise já disponível para testes


A Microsoft já disponibilizou o seu Windows 8.1 Enterprise preview, a versão do próximo 8.1 que está orientado para a utilização em ambientes empresariais e que oferece um conjunto de funcionalidades que serão do agrado dos responsáveis por essas máquinas.

Entre as novas funcionalidades encontramos coisas como o  Windows to Go Creator (permitindo criar um ambiente desktop com Windows 8.1 a partir de um dispositivo USB externo); Start Screen Control (controlar o layout do start screen);  Direct Access (aceder remotamente a conteúdos dentro da rede sem terem de se ligar a uma VPN separadamente); BranchCache (guarda localmente conteúdos frequentemente acedidos: ficheiros, websites, etc.); Virtual Desktop Insfraestructure (VDI); AppLocker; entre outras.


Análise LG G



Chegou quase em cima da apresentação do seu sucessor (o LG G2) mas como nunca perdemos oportunidade de espreitar um smartphone, hoje vamos falar sobre o LG G. Este modelo é particularmente interessante pois é o modelo cujo hardware serviu de base ao Nexus 4, embora aqui tenha algumas coisas melhores, como a câmara de 13MP (vs 8MP no Nexus 4).

Vamos então ver o que este LG G tem para oferecer...


Butter - Ementa Electrónica em Tablet para Restaurantes


Sam Brin, irmão mais novo de Sergey Brin (do Google) lançou-se numa startup que pretende modernizar as ementas dos restaurantes. Este Butter é um sistema que se vem juntar a um número crescente de propostas que dão uso aos tablets de baixo custo que vão surgindo e que tornam possível a sua utilização como ementas digitais nos restaurantes.


A configuração dos menus permite todo o tipo de estilos e interactividade, com as encomendas a surgirem automaticamente na cozinha (após confirmação por um responsável, para evitar pedidos errados ou feitos por acidente) - e eles fazem questão de frisar que o seu objectivo é facilitar o processo e não a substituição dos empregados. Os empregados continuarão a ser necessários e servir como rosto humano do local, mas este tipo de tecnologia permite que as coisas sejam mais eficientes, pois permite que se faça o pedido enquanto o empregado está a tratar de outros clientes.


Há vários aspectos interessantes que este tipo de tecnologia permite para os fãs dos "analytics", que permitirão avaliar se uma ementa funciona melhor com determinada apresentação (com fotos, sem fotos, com destaques e sugestões ou em simples lista, etc. etc.)

Quanto a mim, só continua a achar que estes sistemas perdem imensamente ao contemplarem unicamente ementas apresentadas em tablets do próprio restaurante - que têm sempre riscos associados, como roubo, uso indevido, ou simplesmente danos acidentais (como uma criança que o deixe cair da mesa, por exemplo). Porque não dar a possibilidade de um cliente usar o seu próprio smartphone/tablet para aceder a um site/serviço que lhe permita fazer a mesma coisa sem que seja necessário um tablet do restaurante em cada mesa?

E já que falei de crianças... porque não oferecer alguns jogos interactivos na "ementa", para servirem de entretenimento para os mais pequenos, que tão fascinados são por este tipo de equipamentos?
(Se estivesse nos EUA submetia já uma patente para uma ementa electrónica com funcionalidade de entretenimento integrado! :)


Intel Promove MinnowBoard em Resposta ao Raspberry Pi


A Intel parece ter reconhecido o sucesso do pequeno Raspberry Pi (que já vendeu mais de um milhão de unidades) e quer oferecer algo idêntico para os que desejam um computador "embedded" para os seus projectos... mas usando os seus chips, obviamente. O resultado é um micro-computador de tamanho supercompacto e igualmente despido: o MinnowBoard.

Com um CPU Atom E640 a 1Ghz, este sistema é bastante mais potente que o pequeno Raspberry Pi, e vem com 1GB de RAM (DDR2), 4MB de Flash para o firmware, Ethernet Gigabit, USB, microSD, DVI (via HDMI), e SATA2 (para além de pinos e entrada saída, alguns leds e switches para auxiliar o debug e experiências que queiram fazer).

Só o facto de ter SATA e Gigabit Ethernet, faz com que este MinnowBoard se torne atractivo para criar alguns sistemas de alto-desempenho que estão fora do alcance do pequeno PI. Infelizmente isso vem também com uma factura mais pesada, pois este brinquedo custa $199 (bem mais que os $35 do Pi).

A Fragmentação no Android Visualizada


A questão da fragmentação no Android parece não querer deixar de ser notícia, e desta vez temos umas interessantes visualizações que poderão servir para nos dar uma perspectiva do que se passa.

Atenção que não se deverá associar fragmentação com algo implicitamente negativo. Numa plataforma aberta é inevitável que essa fragmentação exista - e que seja até promovida e bem recebida. É graças a isso que existem todos os diferentes equipamentos, oferecendo maior diversidade de escolha para que cada um possa decidir qual é o melhor para si. O problema que muitas vezes surge, é que devido a toda esta variedade de equipamentos, tamanhos de ecrã, etc. nem sempre os developers se darão ao trabalho de afinar as coisas da melhor forma para tirar partido de todos eles - para não falar da questão de muitos destes fabricantes se dedicarem apenas a uma mão cheia dos seus equipamentos mais recentes deixando esquecidos os outros (quanto a updates para novas versões ou correcção de erros e falhas de segurança).

Felizmente nalguns casos o Google já arranjou forma de ultrapassar isso pendurando as soluções nas suas apps de sistema e chegando à maioria dos Androids sem ter que esperar pelas actualizações dos fabricantes.


Olhando para o mercado em termos de marcas, é fácil ver a diferença entre a Samsung e... todos os outros. O segundo classificado segundo este gráfico é a Sony-Ericsson que se fica por cerca de 1/6 da Samsung.

Não vamos sequer comparar estes gráficos com os da Apple e do seu iOS, pois não faz qualquer sentido compará-los. O que interessa discutir é que a fragmentação tanto vem acompanhada por desafios que têm que ser superados... como também representa uma enorme vantagem e diversidade que ajudou a que o Android se tornasse no que é hoje (por algum motivo a Apple foi forçada a ceder nos seus tamanhos "perfeitos", criando um iPhone 5 esticado e um iPad mini mais reduzido - com rumores a indicarem que mais variedade poderá surgir em breve).

A fragmentação não é o problema... o problema é garantir que essa mesma fragmentação não se torne impeditiva no acesso às actualizações de forma atempada e a apps que estejam preparadas para tirar o melhor partido daquilo que o equipamento disponibiliza.

Google inverte posição quanto à Neutralidade da Net... no seu Google Fiber


O Google tem sido um dos grandes defensores da net neutrality, que diz que os ISP não devem interferir ou diferenciar o tipo de dados que passam nas suas redes - e que portanto não faz sentido querer cobrar mais pelo tráfego de sites como o YouTube mesmo que estes representem a maior fatia dos dados. No entanto, o Google dá agora uma volta de 180º quando se trata de defender a sua própria rede de fibra de acesso à Internet. Neste caso, o Google diz que tem o direito de limitar o que os seus clientes podem ligar à rede e que tipo de uso lhe podem dar.

Se olharmos com frieza, há alguns aspectos que são perfeitamente lógicos (e que são comuns à grande maioria dos ISPs), como a proibição de usar a ligação para distribuir internet para outras pessoas, ou de revender o serviço. Com uma ligação de 1Gbps de download e upload do Google Fiber, seria natural imaginar que algumas pessoas se juntassem aos seus vizinhos para partilhar a ligação.

O problema é que o Google tem também uma cláusula que proíbe o uso de "servidores" na sua rede, a não ser que dê o seu consentimento. Se a lógica dita que o Google deverá estar a referir-se a alguém que decida montar um serviço web hiperactivo na sua rede (dispensando um servidor num data center) - e que mesmo assim seria abusivo, pois afinal... se estamos a pagar 1Gbps deveríamos poder utilizá-lo para o que bem entendêssemos - o grande problema é que a definição de server não se limita a esse tipo de utilização. Se quiserem aceder remotamente a um computador em vossa casa, ele está a actuar como server; se tiverem um router com um disco pendurado, é um server; se tiverem um Raspberry Pi a receber o vosso email, é um server; se tiverem uma câmara IP para poderem espreitar a vossa casa quando estão fora... é também um server. Ou seja... tudo e mais alguma coisa encaixa na definição de server (incluindo a utilização de software de partilha P2P, como os torrents).

Para alguém que tanto criticava os ISPs por querem controlar o que os utilizadores poderia fazer com a sua ligação, torna-se surpreendente ver agora o Google a tomar exactamente o mesmo tipo de atitude, e a defender-se dizendo exactamente que "é o que os outros ISPs fazem".


Ainda há pouco falávamos de como uma marca pode rapidamente perder uma imagem de confiança que criou ao longo de anos; e depois do famoso "do no evil" parecer já ter sido atirado pela janela há bastante tempo... parece que o Google se começa a tornar numa empresa que inspira cada vez menos confiança aos utilizadores e clientes.

Galaxy S4 faz "Batota" nos Benchmarks


Ainda no outro dia falávamos dos "bons velhos tempos" das guerras das placas gráficos nos PCs, onde todo o tipo de batotas eram usadas para conseguir espremer mais alguns frames por segundo nos benchmarks mais populares (normalmente, detectando o nome do executável e desactivando algumas opções silenciosamente para ficar mais rápido) e eis que agora se confirma que o mesmo tipo de técnica está também a ser utilizado nos smartphones. Desta vez não se trata de modificar parâmetros da qualidade gráfica, mas o efeito final é o mesmo: dar resultados superiores nos benchmarks do que aquilo que é possível obter em uso normal.

Existem várias versões do Samsung Galaxy S4 com diferentes CPUs. No caso da versão com Exynos descobriu-se que o sistema permite que o GPU atinja a velocidade máxima de 532Mhz quando está a correr um conjunto de benchmarks que são reconhecidos; mas em funcionamento normal limita essa velocidade a 480Mhz. No caso do CPU, a frequência fica automaticamente bloqueada no máximo (tanto no Exynos como na versão com CPU Qualcomm) - mas aqui permanece numa velocidade atingível em funcionamento normal.

Curiosamente, há outros tipos de benchmarks destinados a "derreter" os CPUs/GPUs e gerar o maior consumo possível onde as técnicas são precisamente o oposto: limitando a velocidade máxima para um valor inferior, de forma a que o sistema consuma menos energia e atinja menores temperaturas.


Penso que era completamente desnecessário a Samsung recorrer a estar artimanhas para inflacionar ligeiramente os resultados nos benchmarks, sendo que o mais correcto seria permitir que qualquer app pudesse ter acesso à frequência máxima do GPU em vez de o permitir apenas para alguns benchmarks reconhecidos.

Actualização: a Samsung diz que não fez nada de errado - embora não tenha explicado porque motivo existe código que detecta explicitamente certos benchmarks.

É que criar uma reputação de marca idónea e de confiança leva anos... mas para destruir essa confiança bastam apenas uns poucos episódios (e a Samsung não tem muito espaço de manobra depois deste primeiro Exynos ter sido lançado com um bug que prejudica fortemente o seu desempenho; e de nos trazer um S4 Active à prova de água mas sem garantia para danos provocados pela água).

[via Anandtech]

Huawei Ascend G510 já disponível em Portugal


A Huawei não pára de nos trazer modelos diversificados de smartphones para todas as bolsas e apresenta-nos agora um novo equipamento destinado à gama média-baixa: o Ascend 510. Um smartphone de linhas simples e sem grandes elementos diferenciadores, mas onde a marca aponta o CPU dual-core de 1.2GHz e a espessura de 9.9mm como elementos de destaque.

Tal como muitos outros equipamentos dos últimos tempos, este G510 opta por usar um ecrã de dimensões bem generosas (4.5") mas que infelizmente apresenta uma resolução ultrapassada de 854x480 que o irá eliminar logo à partida da lista de considerações de muitos potenciais interessados. Nas câmaras temos uma de 5MP e outra de 0.3MP que cumprirão com o mínimo necessário. Como é habitual na marca, o Android 4.1 vem modificado com o Emotion UI da Huawei.

A bateria também se fica pela média do que vemos neste tipo de equipamentos (1750mAh) que a marca diz ser suficiente para uma autonomia de até 14 dias em tempo de espera. Quanto a preços, este Huawei Ascend G510 está disponível por 229,90€ livre de operador, ou por 169,90€ na Vodafone.

2013/07/30

Android 4.3 traz suporte TRIM aos Nexus


Vocês sabem que eu sou um "picuinhas" no que diz respeito à optimização do software e hardware, e que fico doente quando vejo programação disparatada ou a má aproveitação dos recursos de um equipamento. Coisas que eu consideraria como sendo básicas e essenciais de implementar desde o início são muitas vezes esquecidas... mas resta-me o consolo de ver que algumas delas lá vão chegando, mesmo que seja com alguns anos de atraso.

No início de 2011, já eu procurava saber se os smartphones e tablets (iOS e Android) suportariam a função TRIM para melhorar o desempenho da memória Flash quando começasse a ficar com os blocos todos usados. Foi uma suspeita que tive desde que, na altura, enchi completamente a memória do iPhone e notei que a partir daí tinha ficado mais lento (mesmo depois de voltar a libertar espaço) - e que mais tarde também se veio a verificar em equipamentos como o Nexus 7.


Para descobrirmos as causas temos que espreitar como funcionam as memórias Flash, cuja gravação tem que ser feita em blocos. Ora, se tiverem que gravar dados num bloco que nunca foi utilizado, podem gravar a informação directamente - mas se tiverem que gravar dados num bloco já semi-utilizado, é necessário um passo adicional de leitura do que lá está, alteração das partes que é para alterar, e gravar tudo de volta - o que piora o desempenho. O problema é que depois de tal ter sido feito, mesmo que tenham apagado todos os dados, esse bloco de memória flash fica marcado como "usado".

A função TRIM permite recuperar os blocos inutilizados para o tal estado de "limpo", assim como agrupar dados de diferentes blocos num único só para maximizar o número de blocos livres. E felizmente, com a chegada do Android 4.3, o TRIM passa a estar disponível nos Nexus (e que permitirá melhorar o desempenho até nos equipamentos onde isso tem sido mais problemático, como os Nexus 7).

Este ciclo de limpeza será executado de forma automática a cada 24h, desde que sejam cumpridas certas condições: como o equipamento estar parado há mais de 1h, e ter mais de 80% de bateria (ou 30% caso esteja ligado ao carregador).

... Demorou, mas é melhor ser algo que chega tarde... do que nunca. (Agora só falta saber se a Apple também já implementou o TRIM no iOS.)

Galaxy S4 Active não é tão à prova de água como desejado?


Têm surgido relatos preocupantes que levantam sérias dúvidas quanto à capacidade "à prova de agua" do Galaxy S4 Active da Samsung. Ao que parecem têm ocorrido vários incidentes de equipamentos que vão ao banho e que ficam avariados.

Esta advertência surge de uma pessoa que teve a preocupação de o usar conforme mandam as regras (poderão pensar que usar um destes smartphones na água é coisa simples, mas isso obriga a que se certifiquem que a tampa está bem colocada e que as portas estão convenientemente protegidas pelas tampas de borracha), mas ainda assim a água entrou. E o que é mais caricato é que a Samsung não dá garantias sobre danos causados pela água, o que será sempre um pouco estranho num equipamento dito "à prova de água".

Talvez seja melhor aguardar até que surjam equipamentos efectivamente à prova de água ao ponto do fabricante dizer que não há hipótese de haver danos causados por líquidos e não limitar isso na garantia. Até lá, talvez seja melhor evitarem usar o vosso S4 Active dentro de água.

Amazon Prepara Novos Kindle Fire para combater Nexus 7


A Amazon conseguiu uma confortável posição no segmento dos tablets com os seus Kindle Fire - que chegaram a ser os mais populares tablets Android - e não está disposta a abdicar disso facilmente. Com a chegada de um novo Nexus 7 a Amazon tem que actualizar a sua oferta... e parece que se prepara para o fazer de forma bastante expressiva.

Para o novo Kindle Fire HD de 7" (também com ecrã de 1920x1200, à semelhança do Nexus 7), a Amazon deverá utilizar um Snapdragon 800 a 2Ghz - um dos mais potentes CPUs da actualidade - 2GB de RAM, mas estranhamente apenas irá oferecer uma câmara frontal.

Se quiserem uma câmara traseira terão que optar pelo Kindle Fire HD de 8.9" que terá uma câmara traseira de 8MP, hardware idêntico ao de 7" (Snapdragon 800, 2GB RAM, etc.) mas em que o ecrã passará a ter uma resolução de 2560x1600.

A nível de design, passaremos a ter molduras mais estreitas - para além de uma redução no peso que os tornará mais confortáveis de utilizar. Estes modelos, a par de um modelo de entrada de gama Kinde Fire "sem-HD" estarão disponíveis com capacidades de 8GB, 16GB e 32GB (não percebo porque motivo ainda insistem num modelo de 8GB) para além de variantes com 3G/4G.

A única incógnita que resta é saber qual será o preço a que a Amazon irá colocar estes tablets no mercado, mas sendo de esperar que mantenha preços altamente competitivos - uma vez que ao contrário da maioria dos outros fabricantes, se pode dar ao luxo de vender estes tablet praticamente a preço de custo e recuperar o investimento nas compras que forem feitas na sua app store e loja online. Com hardware superior aos tablets do Google, será que a Amazon irá conseguir surpreender com preços mais baixos que o do Nexus? A ver vamos...

[via BGR]

Notícias do Dia

O The Old Reader vai passar a privado e manter apenas os utilizadores originais; temos o caricato caso de um smartphone roubado que continua a enviar fotos para o dropbox da dona; o Android 4.3 traz um gestor de permissões das apps... mas está escondido - e o Google também arranjou forma engenhosa de contornar os problemas das actualizações de sistema para resolver a mais recente vulnerabilidade; e também a chamada de atenção para as vantagens que os programadores têm sobre os restantes utilizadores.

E agora fiquem com as notícias do dia:


Instagram fecha portas a Apps do Windows Phone


O Instagram é muitas vezes utilizado como exemplo de uma app que continua ausente da plataforma Windows Phone. Para colmatar essa falha outras apps têm surgido que permitiam enviar fotos para o Instagram, como o Instance ou o Oggl da Hipstamatic. Mas o Instagram não parece estar disposto a deixar que outras apps tentem fazer aquilo que ela não faz e está a eliminar todas as fotos que forem enviadas por qualquer outra app que não a oficial.

Claro que estão no seu direito... mas pergunto-me até que ponto não começará a parecer que têm qualquer ódio de estimação contra os Windows Phone. Custaria assim tanto desenrascar um Instagram para WP8?



iOS7 Beta faz referência a sensor de impressões digitais no novo iPhone


Voltam a subir de tom os rumores sobre a existência de um sensor de impressões digitais no próximo iPhone, inflamados pela referência na última versão beta do iOS7 a imagens que mostram uma pessoa a tocar no home button com o polegar, assim como mensagens de que o processo de leitura da impressão digital está a ser feito.


Esta será, até ao momento, a mais credível indicação de que a Apple se prepara para dar uso à tecnologia que a Apple conseguiu com a compra da AuthenTec, e que se especializava num sensor inovador, de tamanho bastante compacto, e que é capaz de ler as impressões digitais penetrando a superfície da pele com ondas de rádio e sensores capacitivos.

Claro que a existência de tal sensor abre as portas a muitas mais utilizações no home button, como por exemplo a hipótese de poder ser usado para detectar gestos (fazer um swipe no home button para alternar entre apps, por exemplo), ou fazer scroll, etc. etc. De certo modo até parece um retrocesso aos tempos em que os smartphones e telemóveis tinham uma trackball ou pequeno trackpad... só que aqui em versão mais avançada.

Quanto à utilidade de ter um sensor biométrico sempre à mão... as possibilidades são imensas, desde que o sistema funcione realmente bem. Seria dispensável um código pin para usar o smartphone; reconhecer automaticamente o utilizador e abrir o seu perfil personalizado; ou usar diferentes dedos para iniciar diferentes Apps. Vamos lá ver o que a Apple estará a preparar nesta área.

Android 4.3 traz Gestor de Permissões das Apps Escondido


A questão da privacidade e dos potenciais abusos feitos pelas apps (que se podem fazer passar por apps com funcionalidades legítimas mas estar a aceder a coisas que não deviam) está em alta. No Android podemos ver uma lista das permissões que uma App pede quando a vamos instalar - mas a maioria das pessoas nem sequer olha para isso. Para além do mais, poderá dar-se o caso de querermos utilizar uma dessas apps, mas não concordamos com as permissões exageradas que está a pedir para a função que queremos que desempenhe.

Com o Android 4.3 vemos que o Google está a trabalhar nisso, com um gestor de permissões avançadas que permite definir o que cada app individualmente pode ou não utilizar: o App ops. Podemos assim definir que uma App que tenha pedido o acesso à câmara, email, localização e envio de SMS deixe de ter acesso aos SMS e email (ou qualquer outra coisa que desejem). Desta forma deixará de haver motivos para queixas quanto a potenciais abusos das apps - ou pelo menos, permitirá que os utilizadores mais preocupados tenham total controlo sobre elas.

Este sistema parece não estar ainda pronto para utilização e por isso o Google terá decidido mantê-lo escondido - há ainda algumas coisas por melhorar, como o facto das permissões das apps apenas irem surgindo à medida que vão sendo utilizadas, ou das apps simplesmente darem erro (ou crasharem) sem darem indicação de que essas funcionalidades estão a ser bloqueadas devido a este gestor de permissões. Mas se já têm um Android a correr a mais recente versão 4.3 poderão usar esta app Permission Manager para lhe acederem. Como sempre... fica por vossa conta e risco: por algum motivo o Google achou que seria melhor ficar escondido por agora.

The Old Reader vai Expulsar todos os Utilizadores Recentes


Más notícias para os utilizadores mais recentes que passaram a usar o The Old Reader como substituto do Google Reader. O The Old Reader era uma das alternativas mais populares para quem procurava um RSS feed reader de aspecto idêntico ao Google Reader, mas em breve irá encerrar as portas e passar a site privado.

Actualização: afinal parece que o anúncio terá sido prematuro e que o The Old Reader continuará a existir para todos.

É que este site é mantido por um casal que se lançou nesta aventura em forma de hobby, mas que devido à morte do Google Reader se viu a braços com uma crescimento brutal que simplesmente já não permite que a coisa seja feita a nível de "brincadeira" para alguns poucos milhares de utilizadores. Depois de muitos sacrifícios pessoais e familiares, decidiram que é tempo de voltarem a ter vida própria, tendo optado por reduzir drasticamente o número de utilizadores, mantendo apenas os utilizadores mais antigos que usavam o serviço antes do anúncio de que o Google Reader iria desaparecer, assim como os utilizadores que os criadores conhecem pessoalmente, ou aqueles que enviaram donativos. Segundo as suas próprias palavras, dizem que é preferível ter um site que funcione para dez mil utilizadores, do que um constantemente com problemas para 420 mil!

Uma explicação que é compreensível, mas que poderá não ser lá muito bem recebida pelas centenas de milhar de utilizadores que pensavam ter encontrado um refúgio seguro neste serviço após a morte do Google Reader.

Será um pouco injusto que um utilizador que lá tenha chegado depois do dia 13 de Março (dia em que o Google anunciou a morte do Reader) fique de fora, enquanto outro que o tenha feito no dia 12 continua a poder usar o serviço. Melhor seria que tivessem limitado as contas gratuitas a meia dúzia de feeds, oferecendo uma modalidade paga para quem quisesse mais (como o Newsblur faz). Certamente que pelo menos 4 ou 5% daqueles 420 mil utilizadores não se importariam de pagar um valor simbólico de $1/mês para usar o serviço, e isso possivelmente permitira que os seus criadores passassem a olhar para o projecto como algo que pudessem fazer a tempo inteiro. Mas claro que estão no seu direito de não o querer fazer - e tanto é que até estão a colocar o projecto à disposição de alguém que o queira comprar e investir os recursos necessários para fazer chegar o The Old Reader a todos os que o quiserem utilizar.

No entanto, isso de nada serve para aqueles que já no próximo mês irão ficar sem The Old Reader. É tempo de procurarem outra alternativa.

Google Resolve Problema de Segurança do Android dispensando Actualizações do Sistema


Nos últimos tempos muito se tem criticado a mais recente vulnerabilidade que afectava praticamente todos os Android e que permitia que uma app fosse modificada com código malicioso sem que tal pudesse ser detectado pelo sistema. O Google corrigiu o problema, mas a questão principal é que essa actualização dificilmente iria chegar à maior parte dos equipamentos Android no mercado. Felizmente há muita gente inteligente a trabalhar no Google... e para resolver este grande problema nada melhor que uma grande solução. O Google arranjou forma de solucionar este problema de segurança para praticamente todos os Android sem que seja necessária qualquer intervenção ou actualização por parte dos fabricantes.

Qual é esta solução milagrosa? O Google simplesmente optou por implementar um novo serviço de verificação de apps que é instalado a par das apps oficiais do Google, e que faz a verificação de todas as apps que instalarem no vosso Android, quer venha de fontes oficiais ou não oficiais. Uma vez que a app do Google Play oficial do Google está disponível para Androids com versão 2.3 e superior, isso faz com que apanhe cerca de 95% dos equipamentos Android no mercado - sendo bastante mais agradável do que imaginar que esses milhões de dispositivos teriam para sempre uma vulnerabilidade que não iria ser corrigida.

Quem poderá não achar grande piada a este novo sistema (para além dos atacantes interessados em aproveitar a vulnerabilidade) serão as empresas de software "anti-virus" para Android, que graças ao sistema de verificação e validação de todas as apps, acabam por se tornar desnecessárias mesmo para aqueles que habitualmente instalam software de fontes não oficiais.

Bem jogado Google...

Sony e Panasonic juntam-se para criar Discos de 300GB

Parece que ainda há quem veja futuro nos discos ópticos, e ao menos desta vez vemos duas empresas a trabalhar em conjunto em vez de proporem standards incompatíveis como no infeliz caso dos HD-DVD vs Bluray. A Sony e a Panasonic aliaram-se para criarem um novo formato de discos ópticos com capacidade mínima de 300GB destinados a estúdios e utilizadores profissionais com necessidade de manter arquivos dos seus conteúdos vídeo.

Tudo irá depender dos custos e da longevidade que estes discos forem capazes de garantir - mas a mim parece-me que se tornará cada vez mais difícil competir com discos rígidos que em 2015 deverão oferecer ainda maior capacidade do que actualmente, e a preços ainda mais reduzidos. Para que discos ópticos se tornem atractivos terão que ter um custo substancialmente inferior...

Enquanto alguns dizem que este formato poderá vir a passar para o mercado doméstico (os filmes em 4K certamente agradeceriam o espaço extra), não me parece que os consumidores estejam dispostos a, depois de terem passado dos DVDs para os Blurays, tenham novamente que voltar a comprar discos 4K num novo fomato obrigando a novos leitores. Esperemos que por essa altura já tenhamos codecs como o H265 a permitir a transmissão de vídeo 4K pela internet de forma eficiente.

Para mim, posso equiparar o futuro dos discos ópticos ao uso que tenho dado ao drive óptico no meu computador... que já nem me recordo quando foi a última vez que abriu a gaveta. (Sendo que mesmo nos jogos que compro em disco, por norma trazem o código para download no Steam ou nas respectivas lojas digitais).

Ubuntu Edge - O primeiro "Dois-em-Um" digno desse nome?

A Alexandra Pedro está de volta e traz-nos algumas considerações sobre o novo Ubuntu Edge, e de como poderá vir a tornar-se num marco que nos fará esquecer o tempo em que o mundo era dividido entre "computadores" e "smartphones".


Recentemente a Canonical lançou o seu novo projecto, o Ubuntu Edge, para crowd-funding no IndieGoGo; um smartphone que visa estar na vanguarda de tudo o que tenha a ver com o Ubuntu for phone. Mas pergunto-me, com o Android e iOS a ocupar a maior quota de mercado, há algum incentivo para mudar de sistema?


Cabos HDMI 4K da Bandridge nas cores do arco-íris


Já se depararam com a aventura de ter que mexer no emaranhado de cabos que se escondem atrás do vosso televisor, e onde têm que adivinhar qual dos cabos é que está ligado à box, ou à consola de jogos, ou ao media player, ou ao leitor bluray? É certo que se podem usar umas etiquetas escritas à mão para dar uma ajuda... mas hoje trago-vos uma solução bem mais colorida.

Estes cabos HDMI da Bandridge (VLMP 3401 Series) já suportam a norma HDMI 1.4a, que suporta coisas como um canal Ethernet, vídeo Full HD 3D e até vídeo Ultra HD 4K. Para além das suas cores diferenciadas (nas cores do arco-íris mais as tradicionais cores preto e branco) que permitirão uma identificação imediata do que está ligado a quê, têm também a vantagem de terem um formato achatado e fino ideal para as ligações de ecrãs planos montados na parede.

Os cabos Bandridge VLMP 3401 Series estão já disponíveis em Portugal através da Infinite Connections. O preço sugerido para qualquer uma das nove cores é de €12,99 para um cabo de 2 metros

2013/07/29

As Vantagens dos Programadores sobre o "Povo"


Há muito que se diz que a programação inevitavelmente se irá tornar numa linguagem que se tornará tão importante no futuro (e já hoje) como qualquer outra língua "falada". E digo "já hoje" porque já se começam a notar as vantagens que os programadores têm sobre pessoas "iletradas" em termos de programação. Veja-se este exemplo, de sistemas de reservas em restaurantes muito procurados, e onde à partida se esperaria que todos tivessem igual oportunidade de conseguir uma reserva.

No entanto, essa igualdade de oportunidades não passa de uma ilusão, pois nenhuma pessoa real tem realmente hipótese de conseguir uma reserva, que são apanhadas em poucos segundos assim que ficam disponíveis, por scripts automatizados que colocam a potência dos computadores ao serviço daqueles que os sabem utilizar a este nível.

É o tipo de coisa que será irá tornar cada vez mais popular no futuro e que, para todos aqueles que já estão horrorizados só de pensar que terão que aprender aqueles "códigos esquisitos" da programação, será muito provavelmente compensado pela existência de ferramentas que possibilitem essa programação de forma bem mais simples e acessível a todos. É que a programação é algo abstracto que não está preso a uma única linguagem de computador; ou seja, não é necessário que saibam os tais "códigos esquisitos" para saberem programar. O que é preciso é que saibam o que querem fazer, e dividir isso em pequenos passos que possam ser traduzidos para algo que o computador entenda: o que nalgumas linguagens de computador poderá representar 1000 linhas de código, mas noutras poderá ser feito em apenas 10 ou 20.

Hoje em dia já temos ferramentas que permitem programar encaixando blocos tipo LEGO no ecrã; no futuro eventualmente será possível fazer-se este tipo de coisa simplesmente falando para o nosso assistente digital.

Mas até que esse dia chegue, não fiquem surpreendidos se continuamente derem com alguém/algo que é sempre mais rápido que vocês a fazer a última licitação num leilão online, a clicar mais rapidamente para ganhar um passatempo, ou tudo e qualquer outra coisa que possa ser feita de forma automática por alguém que se dê ao trabalho de querer ter vantagem sobre os seus colegas humanos.

GT Competizione Boavista


Depois de vos termos falado dos Race Centers da GT Competizione - que agora já conta com mais um centro, em Faro - foi com especial agrado que pude repetir a visita inicial que tinha feito ao Race Center da Boavista, acompanhando os vencedores do passatempo que fizemos.


Nem será preciso dizer o quanto a experiência ficou aprovada (e deixou os respectivos vencedores super-satisfeitos, ao ponto de me perguntarem continuamente quando é que lá se poderia voltar. :)


Enquanto os nossos vencedores se iam aventurando numas voltas no autódromo do Estoril, ali mesmo ao lado tínhamos uma verdadeira competição entre dezenas de pilotos já de nível profissional.



É necessário um período de habituação para que os jogadores se ajustem ao facto de aqui estarmos perante um simulador que tenta ser o mais realista possível, e não um jogo "arcade" onde todo o tipo de liberdades digitais são permitidos. Sendo que a imersão proporcionada pelos três ecrãs e o volante com force-feedback "a sério" até nos fazem acreditar que os bancos também se movimentam em função da aceleração e travagem.

Uma experiência que vos recomendo é, em curva, alternarem entre acelerar e travar, para verem o efeito que faz no volante - é mesmo de luxo! :)


Quero agradecer ao Carlos Barbosa pela enorme simpatia com que nos recebeu, e também as respectivos vencedores por aceitarem servir de "cobaias" para a nossa reportagem. Quanto a mim, as tais perguntas incessantes sobre quando é que lá se regressa já têm resposta: já temos vários interessados em lá dar um salto na próxima quarta-feira à noite (31 de Julho), pelo que se se quiserem juntar... avisem quanto antes. Com um pouco de sorte talvez se consigam umas condições especiais para os estreantes.





Galeria de fotos


Nokia Treasure Tags não te deixam Esquecer o teu Smartphone


Já por cá temos falado de vários projectos de tags bluetooth que pretendem evitar que se esqueçam dos vossos bens mais valiosos, alertando-vos quando se afastam dos objectos marcados. A diferença é que desta vez temos uma marca bem mais conhecida a entrar nessa área: a Nokia com os seus Treasure Tags.

O princípio é o mesmo de sempre, juntar uma destas tags às vossas chaves ou outro objecto, e usando uma ligação Bluetooth low power (cujo suporte chegará em breve aos Windows Phone via update) poderão saber quando se afastam delas - ou de forma inversa, saberem que se afastaram do smartphone levando a(s) tag(s). No caso destas tags, é possível pressionarem um botão para que o vosso smartphone emita um sinal sonoro para o descobrirem mais facilmente (e muito provavelmente também será possível fazer com que as tags apitem a partir de uma app no smartphone). O pairing é feito via NFC para facilitar a configuração inicial.

Este deverá ser apenas o primeiro de muitos acessórios Bluetooth low-power que a Nokia prepara para os próximos tempos (virá um fitness tracker e/ou um smartwatch a seguir?) E se assim for, facilmente se percebem as razões porque a Nokia quer que a MS também esteja empenhada em fazer do Windows Phone uma plataforma mais atractiva.

Notícias do Dia

Um ecrã Ultra HD 4K por apenas $999; o shared.com oferece 100GB gratuitos na cloud - e a pergunta se devemos confiar em tudo o que aparece na internet a oferecer-nos coisas; casas inteligentes de portas abertas para os hackers; para quem procura um tablet "rapidinho", gostará de saber que o novo Nexus 7 é duas vezes mais rápido que o original; e caso estejam interessados num desconto de 50€ num Oppo Find 5, temos mais alguns vouchers para oferecer.

E antes de passarmos às notícias do dia, caso estejam interessados num smartwatch gostarão certamente de saber que o Kreyos Meteor já superou um milhão em angariações e oferece-te um gratuito caso arranjes cinco amigos que o comprem.


Nokia critica MS por não estar a dar a devida atenção aos Windows Phone


A Nokia voltou a criticar a Microsoft por não estar a aplicar-se suficientemente (nem à velocidade que seria desejada) para trazer Apps chamativas para a plataforma e assim ganhar mais interesse por parte dos consumidores. Como eles dizem - e bem - a não existência de uma app pode ser o factor que faz com um cliente opte por um dispositivo de uma plataforma concorrente; e a Nokia parece estar farta da lentidão com que a MS tem reagido, dizendo que está mais concentrada noutras áreas (como a Xbox).

Tendo a Nokia apostado "tudo" nos Windows Phones, e fazendo tudo o que pode para promover a plataforma com uma completa selecção de equipamentos para todos os gostos, é natural que se sinta um pouco injustiçada quando olha para quem deveria ser o principal impulsionador... e que depois de tanto ter investido na promoção, ainda nem sequer conseguiu "arrastar" apps como o Instagram para a plataforma (que por agora tem que ser usado de forma indirecta usando outra app).


KaleidoCamera Mostra o Futuro da Fotografia e Video com Lente Lightfield Multiespectral e mais ainda

As câmaras fotográficas, quer sejam analógicas ou digitais têm permanecido praticamente inalteradas ao longo das décadas. Só muito recentemente têm surgido alguns sistemas que nos fazem repensar o que será possível fazer, como se viu no caso das Lytro, que permitem fazer coisas como refocar a imagem em qualquer ponto depois da fotografia ter sido tirada, ou até alterar ligeiramente a perspectiva para criar um efeito tridimensional.

Esta KaleidoCamera usa o mesmo princípio de funcionamento, mas usando um sistema de lentes e filtro que lhe permite ser aplicado a uma câmara digital SLR convencional.

O princípio é que em vez de simplesmente se focarem os raios de luz num plano, se consigam gravar mais informação sobre eles, como a sua direcção, que depois permitirá fazer todo o tipo de "brincadeiras" por meio de processamento digital.

Nesta KaleidoCamera vai-se até mais além pois é possível usarem-se diferentes filtros para diferentes funcionalidades, como a captação de imagens HDR, de informação sobre a polarização, imagens multiespectrais, ou light-field.

... Não se surpreendam se daqui por uma décadas tivermos tudo isto integrado nas câmaras de qualquer smartphone (ou smartwatches), permitindo-nos ver o mundo de forma completamente diferente. Só pedia mesmo é que também incluíssem visão térmica, pois é uma das que - pessoalmente - mais gostaria de ter (para poder espreitar as fugas de calor/frio em casa, por exemplo).






Fazer reaparecer os Cards do Goggle Now no Android


O Google redimiu-se da seca que me deu com as semanas de espera para me fazer chegar o novo Google Maps ao meu Nexus 4, com o envio do novo Android 4.3 logo no dia seguinte ao do seu anúncio. Infelizmente, o novo 4.3 veio também acompanhado por alguns sintomas indesejados.

Para além de ter levado com um reboot inesperado e sem explicação (coisa que nunca me aconteceu com o 4.2), descobri que uma das coisas que mais aprecio no Android - os cards do Google Now que me vão avisando do estado do trânsito, tempo, etc - tinham desaparecido do widget que mantenho no ecrã principal.

Inicialmente pensei que fosse devido à semana de férias que "estragou" a rotina e durante a qual o Nexus 4 esteve sem ligação à Internet, assumindo que isso tivesse baralhado o Google Now. Mas tendo regressado a casa, comecei a ficar preocupado quando, dia após dia, o ecrã permanecia vazio. Fiz novo reboot, removi e voltei a colocar o widget... e nada. A coisa começou a ficar mais suspeita quando nas notificações via surgir os avisos do Google Now, do tempo de chegada aos destinos habituais - e como confirmação, na app do Google para iOS, continuavam a surgir os cartões de informação que estava habituado a ver.

Depois de pesquisar na internet, fui dar com uma sugestão que era fácil de testar: ir aos settings do Google Now, e desligar e voltar a ligar o Google Now.

No meu caso, assustei-me com a mensagem de que desligar o Google Now iria limpar as configurações que lá tinha definidos (não que fossem complicadas de repor, morada de casa/trabalho, etc.) e portanto "cancelei" o desligar do serviço. Mas o que é certo é que a "ameça" de o desligar foi suficiente para que os cards do Google Now regressassem.

Fico um pouco triste que a complexidade do Android esteja a chegar a um ponto em que também já se comece a ter que recorrer às técnicas de "magia negra" para que as coisas funcionem, neste caso o "sai e volta a entrar" que habitualmente seria técnica mais associada a outros sistemas operativos - mas felizmente neste caso o problema foi fácil de resolver, e espero que se alguma vez vos acontecer o mesmo, a solução seja a mesma.

... Agora só me resta esperar que aquele reboot aleatório que tive depois da actualização para o 4.3 tenha sido mesmo caso único e não se volte a repetir.




XKCD Time chega ao Fim


Os pequenos bonecos do XKCD são conhecidos por toda a internet, contendo inúmeras pérolas do conhecimento, diversão, sarcasmo e curiosidade. Um dos seus projectos deixou intrigados todos os fãs, o 1190 / Time, que ao longo de meses foi desvendando uma história a passo de caracol, frame por frame, actualizada a cada hora.

Agora, mais de 3000 desenhos mais tarde, a história chega finalmente ao fim e os fãs poderão finalmente apreciar o trabalho final em poucos minutos espreitando um dos muitos sites de fãs que se dedicaram a compilar o "filme" imagem por imagem e também a transcrever a história e a explicar alguns aspectos técnicos.

Vai ser certamente mais um dos episódios mais marcantes de sempre do sempre excelente XKCD. Não se esqueçam que podem apoiar o seu criador - Randall Munroe - comprando os produtos que disponibiliza na sua loja online, dos quais destaco o primeiro livro XKCD Volume 0, e os posters das profundidades dos lagos e oceanos e o das alturas - que ficarão sempre bem em qualquer sala onde desejem dar um pequeno toque "geek".


Android 4.3 marca o fim do Root?


Se têm um Android certamente já terão passado por algumas apps que avisam que têm que ter "root" para que funcionem correctamente (ou permitam aceder a funcionalidades avançadas). O Android é baseado em Linux, e como tal assenta na base de ter diferentes processos a funcionar associados a diferentes utilizadores, e onde cada um tem apenas acesso ao que é estritamente necessário para desempenhar as suas funções. É esse sistema que faz com que o Linux seja inerentemente "seguro" (desde que essas permissões para cada utilizador estejam bem definidas).

Quer isto dizer que no Android, as apps apenas têm acesso ao que o sistema permite, impossibilitando que façam coisas indevidas (e/ou estraguem o sistema). Mas para os utilizadores mais avançados, o acesso "root" faz com que tenham acesso livre a todo o sistema (nos iOS isso é conhecido como "jailbreak"). Para a grande maioria das pessoas, isto são questões com que nem sequer têm que se preocupar... mas para aqueles que por necessidade ou por princípio querem ter acesso root, o novo Android 4.3 poderá ser sinónimo de más notícias.

Devido a novas medidas de segurança que chegam com o Android 4.3, parece estar complicado conseguir-se o acesso root sem por em causa essa segurança acrescida.

Felizmente, vai havendo cada vez menos necessidade do acesso root, pois o Android vai tendo cada vez mais APIs que permitem fazer a maioria das coisas de forma segura, deixando que as Apps tenham acesso a essas funcionalidades - mas continuam a haver algumas (como por exemplo uma app de firewall ou de acesso directo à rede) que por agora continuam a necessitar de root para poderem funcionar. Uma das hipóteses será esperar que o Google venha a permitir o acesso a tais funções via API de forma segura, dispensando a necessidade de root; a outra será optar por um firmware alternativo, tipo CM, que integre o mais recente Android mas continue a dar fácil acesso ao root.

Investigadores "crackam" Chaves Electrónicas de Carros de Luxo


Ainda ontem falávamos dos riscos de ter cada vez mais equipamentos electrónicos a comandar tudo e mais alguma coisa nas nossas vidas (incluindo as nossas casas), e eis que temos mais um caso que nos demonstra que o tempo da segurança pela obscuridade já passou - e que melhor seria que todos os que operam nessas áreas se convencessem disso.

Um grupo de investigadores crackou o sistema de chaves electrónicas conhecido por "Megamos Crypto" e que é utilizado por marcas de luxo como a Lamborghini, Porsche, Bentley, etc. e pretendia publicar as suas conclusões durante um simpósio de segurança no próximo mês. Mas, a Volkswagen não achou muita piada e conseguiu que um tribunal impedisse essa publicação (pelo menos por agora). Diz a VW que a publicação desta informação colocará em risco muitos milhares de veículos, já que tornará possível que pessoas mal intencionadas possam abrir e pôr os carros em andamento. Ora... como os investigadores referem, e bem, não será por tentarem esconder os seus resultados que o seu sistema será mais seguro - e tal como eles conseguiram fazer o reverse-engineering dos chips e determinar o algoritmo que utilizam, também alguém com intenções menos académicas o poderá fazer (sendo que essa informação já se encontra na internet há vários anos).

Este não é o primeiro caso, sendo que também já por cá falamos de um sistema que permite roubar um BMW em dois minutos. Mas novamente, parece que as marcas automóveis vão continuar a tentar enterrar a cabeça na areia até que alguém comece a vender kits de abertura de carros por meia dúzia de euros... e depois tenham que lidar com o facto de que os sistemas que utilizam não são afinal tão seguros quanto insistiam.

Sony Explica Processo de Upgrades Mais Rápidos no Android


É um dos aspectos que mais se tem criticado no Android (e com razão), quando o Google disponibiliza uma nova versão do Android, os fabricantes demoram normalmente vários meses até que façam chegar essa mesma actualização aos seus equipamentos - e isto no caso dos que o fazem, pois também sabemos que há aqueles que optam simplesmente por "se esquecerem" disso. Com a chegada do novo Android 4.3 a Sony vem a público explicar como é que o processo foi agilizado e se torna mais rápido que nunca.

Tradicionalmente, os fabricantes tinham que esperar pela disponibilização do código fonte da nova versão do Android para que pudessem começar a trabalhar nele, adaptando-o ao hardware dos seus equipamentos, testando-o, adicionado as suas modificações, etc. etc. Um longo processo que demora tempo que faz desesperar os utilizadores interessados em ter um smartphone ou tablet com a mais recente versão.

Mas agora o Google disponibiliza o Platform Development Kit (PDK) aos seus parceiros principais com algumas semanas de avanço, o que permite que os fabricantes possam começar a trabalhar nessa adaptação de forma adiantada, e que juntamente com o AOSP (Android Open Source Project) lhe permite acelerar bastante o processo relativamente ao sistema anterior.

É bom ver que o Google finalmente começa a dedicar alguma atenção à questão das actualizações por parte dos seus parceiros, e que eventualmente poderá começar a dar maior confiança aos clientes, de forma que todos os equipamentos Android tenham menos a temer quando forem comparados com os Nexus.