2016/04/17

Apple diz que iPhone deverão durar 3 anos (e reciclagem rende 40 milhões em ouro)


Por vezes somos levados a pensar que alguns fabricantes programam os seus aparelhos para avariarem no fim do período da garantia. Mas agora, é a própria Apple a dizer que espera que os seus clientes troquem de iPhone ao fim de três anos.

A revelação não será surpreendente, mas é dada graças às preocupações ambientais, onde as empresas têm que dizer o tempo médio de vida dos seus produtos, para efeitos de cálculo da reciclagem dos seus produtos e componentes. Reciclagem essa que é bastante proveitosa para a Apple: só em 2015, a Apple terá recuperado mais de uma tonelada de ouro dos seus produtos reciclados, num valor de mais de 40 milhões de dólares.

Um ciclo de vida de três anos para um iPhone não será chocante, embora muitas pessoas os possam utilizar por bastante mais tempo (conheço pessoas que continuam a usar alegremente iPhones 4S, e até iPhones 4 - embora neste caso já seja um modelo que faz sentir o peso da idade).

Mas também será curioso ver que a Apple começa a apostar em sistemas que permitem manter os seus utilizadores com iPhone trocados anualmente, mediante o pagamento de uma renda calculada em função do modelo pretendido. Uma táctica que provavelmente se irá popularizar cada vez mais no futuro, como forma de tentar "fidelizar" os clientes e garantir que irão trocar para um novo modelo a cada ano. (Imagine-se só o modelo de sonho que seria para uma empresa, saber que tinha um número garantido de clientes que já estava a pagar para ter o novo modelo...)

2 comentários:

  1. Se a Apple não estiver já a trabalhar na sua versão de realidade aumentada para substituir o iPhone não terá grande futuro!

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  2. Esta notícia faz-me lembrar de uma reportagem que vi à alguns anos chamada "The Light Bulb Conspiracy" disponível por exemplo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=H2UfZfpfrrs onde até falam da Apple e das baterias do iPod que avariavam rapidamente e depois a Apple queria que as pessoas comprassem um novo em vez de ter forma de substituir a bateria como na maioria dos telefones móveis à época.

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