Por vezes já terão sentido a frustração de estar num local sem acesso à internet. Quando não há rede WiFi por perto, cabe-nos dar uso à rede 3G/4G... mas para quem vive nos grandes centros urbanos até terá dificuldade em relembrar-se que há locais onde a cobertura não é assim tão boa, e tem que regredir para velocidades agora consideradas quase absurdas, de poucos KBytes por segundo, do tempo do 2G.
Mas, há quem tenha ainda maiores dificuldades, como estes exploradores que vão para a Antártica, e que gostariam de saber se há quem possa sugerir melhores formas para gravar, comprimir e transmitir vídeo nesse local tão inóspito.
Se por cá poderemos ficar chateados caso a nossa ligação mobile desca abaixo dos 2 ou 3 Mbps, na Antártica as opções são bem mais reduzidas, e para além do equipamento ter que resistir às temperaturas negativas, a nível de comunicações têm que depender num telefone por satélite Iridium, que possibilita apenas uma transmissão de dados com a fantástica velocidade de... 2.4Kb/s!
Uma velocidade que faz com que um mero minuto de vídeo, com bastante compressão, demore cerca de 1h para ser enviado.
Quanto ao "computador de bolso", trata-se de um HP iPAQ hx2490, a correr Windows CE... mas que não terá inveja dos mais recentes Androids e iPhones... pelo menos quando se trata a ter que funcionar com temperaturas de até -50ºC!
Seja como for, se tiverem sugestões sobre como eles poderão modernizar estas ferramentas para que se possam começar a ter vídeo de alta qualidade em tempo útil enviado do "Pólo Sul"... deixem-lhes uma palavrinha.
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