2012/08/15
O Arrependimento de Comprar um iMac
Um iMac poderá ser um computador altamente apetecível, que esconde toda a complexidade e fiarada que normalmente associamos a um computador dentro de um estiloso e bem desenhado monitor. Não que a Apple tenha sido a primeira a inventar o conceito dos computadores integrados "all-in-one", mas terá sido das primeiras a fazê-lo com "bom aspecto".
No entanto, estas opções de design poderão ser do agrado da maioria dos utilizadores... mas quando algumas coisa corre mal, revelam também todas as limitações e constrangimentos quando as coisas correm mal. E no caso de um iMac, isso poderá surgir com algo tão inevitável como a avaria do disco rígido.
Uma avaria que num computador "caixote", ou na maioria dos portáteis, implicaria abrir uma tampa e substituir a peça avariada... mas que num iMac obriga a tratamento bem complicado e com ferramenta especial - obrigando a retirar o ecrã LCD para se ter acesso às peças no seu interior.
Mesmo se neste caso em concreto se tratou de um problema ampliado pela utilização de uma série de discos defeituosos da Seagate que piorou as coisas, e se a maioria das pessoas poderá passar anos sem ter razão de queixa dos seus iMacs - a verdade é que isso não serve de consolo a quem tiver que lidar com estes problemas, mesmo que seja um único caso isolado.
Na constante perseguição por equipamentos bonitos e atraentes... até que ponto é que se deverá aceitar que isso seja acompanhado pela impossibilidade da sua reparação? Ou será que isso já nem é um ponto importante para a maioria dos consumidores: sendo que mesmo num PC que tenha uma tampa para fácil acesso, a maioria deles continuará a optar pelo recurso a assistência técnica especializada? (Tal como poucos serão os que se aventurarão a abrir o seu smartphone ou tablet - por muito fácil que seja - para ver o que se passa em caso de avaria.... digo eu.)
No meu caso, chamem-me antiquado, mas embora nada tenha contra os tablets "que nem dão para abrir", no que diz respeito aos computadores, continuo a preferir ter um caixote bem volumoso, montado por mim e com os componentes que escolhi, e com a liberdade de poder substitui-los quando bem me apetecer (ou tiver que ser! :)
Concordo plenamente com a tua opinião.
ResponderEliminarNão há nada como poder meter as mãos ao trabalho sempre que tenhamos algum problema no PC!
No utilizador comum não faz grande diferença. Mas pensem numa empresa que tenha cerca de 200 computadores... É muito mais fácil fazer a manutenção ao dito "caixote"...
ResponderEliminarcaixote até morrer
ResponderEliminarQuantos de vocês já abriram uma tv para trocar uma peça defeituosa? Se calhar levam à assistência técnica, mesmo que sejam os tais caixotes crt.
ResponderEliminarVocês são daqueles que quando têm um problema físico também não vão ao médico e operam em casa, com as facas da cozinha?
ResponderEliminarAbrem as vossas televisões quando avariam? E o carro? Desmontam o motor?
...
Olha que por acaso, este problema também se aplica aos automóveis... Olha aqueles casos em que para trocar uma lâmpada se tem que desmontar N coisas... :)
EliminarPenso que deverá haver sempre um equilibrio entre a estética, e a funcionalidade (particularmente nos casos de operações que tiverem/puderem ser feitas pelos utilizadores finais.) Mas como referi, nos computadores, também suspeito que a maioria das pessoas nem se sinta qualificada para os abrir... e nesse aspecto, tanto lhes faz que seja "fácil" ou "difícil"...
"Nós" somos é uma especie em vias de extinção!
ResponderEliminarIsto porque a tendencia é para haver cada vez menos computadores por peças, ou de caixotes se preferirem ;)
Acho que aqui é preciso ver o lado "informático" vs "resto do mundo". Sim, nós (a minoria) vamos continuar a preferir caixotes, mas o "resto do mundo" naturalmente tanto lhe faz, porque quer seja um ou outro, terá que pedir assistência!
ResponderEliminarÉ assim com todas as áreas... O mecânico arranja o carro em casa (digo eu...), o curioso tenta e o resto mundo vai à oficina (incluíndo a maioria dos informáticos)!
O que seria do mundo sem os curiosos que metem a mão na massa (ou caixote).
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