É algo que já terá passado pela cabeça da maioria dos clientes de todo o tipo de serviços: será que não me estão a cobrar uns cêntimos ou "arredondamentos" a mais... que resultarão em milhões de lucro fácil para as empresas? No caso da AT&T nos EUA, nem sequer disfarçam. A empresa passou a cobrar uma "taxa de administração" aos seus contratos, no valor aparentemente irrisório de $0.61 mensais.
No entanto, quando se multiplicam estes $7.32 anuais pelo número de clientes, o resultado é algo na ordem dos 500 milhões de dólares!
Nada contra o lucro por parte das empresas, afinal... é para isso que elas existem. Mas parece-me completamente imoral que as empresas tenham que lucrar à custa de taxas extra em vez do serviço que prestam. Infelizmente, não é nada de novo... e no caso da AT&T, convém referir que também os outros operadores concorrentes (Verizon e Sprint) cobram taxas idênticas - e mais caras! E isto nem sequer se limita apenas às telecomunicações. Poderíamos repescar todas as taxas penduradas nos serviços essenciais, como água e electricidade - sendo que neste último aquela "taxa de potência contratada" que temos que pagar mensalmente... é coisa que até me dá volta à barriga, especialmente depois de se ter ganho a batalha contra a cobrança do "aluguer dos contadores".
Neste tipo de serviços devia pagar-se apenas o que se usa. Até admito que se cobrasse um valor mínimo para garantir a rentabilidade do sistema; mas ao menos que esse valor fosse abatido no consumo. Ou seja... no caso da "taxa de potência" da electricidade, garantia que a empresa receberia isso por mês - mesmo que o cliente não gastasse nada - mas esse valor serviria para "descontar" no consumo eléctrico, pagando-se apenas o excesso.
Da forma que está... é mesmo gozarem connosco depois de ter perdido a "mama" dos alugueres vitalícios dos contadores...
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