Ainda não é o muito aguardado Moto X, mas a Motorola já revelou os seus novos Droid Ultra, Mini e Maxx, com os quais pretende cativar uma nova clientela que se preocupa com a autonomia, já que o Maxx surge com uma autonomia anunciada de 48h (que a concretizar-se, será de louvar).
É que ainda por cima, este Maxx se fica por uma espessura de 8.5mm, sendo que no Ultra baixa para 7.2mm. Ambos têm ecrãs AMOLED de 5" (720p com padrão Pentile), traseira em Kevlar, e câmaras de 10MP. No caso do Mini o ecrã reduz-se para os 4.3" (mini?) mantendo a resolução de 720p. A utilização de ecrãs AMOLED permite que o ecrã possa ser activado para mostrar notificações sem gastar energia desnecessária a acender todo o ecrã. Curioso será a opção destes equipamentos vindos de uma empresa que pertence ao Google optarem por usar botões capacitivos em vez de usar os botões "on-screen" do Android.
A nível do CPU estes modelos usam um novo SoC feito à medida pela Motorola, o X8 é anunciado como sendo octa-core, mas na verdade trata-se de um sistema que dá uso ao marketing para chegar a este número (embora se possa argumentar se será correcto fazê-lo ou não).
É que este "octa-core" acaba por ser apenas um dual-core, a que se soma um GPU quad-core, um core dedicado a processamento "contextual" (seja lá o que isso for), e outro dedicado exclusivamente ao reconhecimento de voz - e que permite a tal funcionalidade do reconhecimento de voz sempre activo mesmo com o smartphone em "sleep". Algo que indica que será pouco provável que se veja esta funcionalidade a ser implementada em equipamentos existentes que não têm este CPU "dedicado" (ou que o façam à custa de um impacto significativo na autonomia)... Vamos lá ver o que sai, mas parece-me natural que daqui para a frente o reconhecimento de voz passe a contar com um processador dedicado em todos os novos equipamentos.
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