A luta pelo domínio gráfico nos PCs está prestes a entrar numa nova era (também motivada pelo facto das novas consolas PS4 e Xbox One usarem GPUs AMD e deixando a Nvidia "de fora") e a AMD já revelou a sua nova geração de placas gráficas da seríe R7 e R9.
Os preços destas placas vão desde os $89 aos $299, com a R7 a ser destinada às gráficas mais económicas e o R9 aos modelos médios e de gama alta, sendo que o preço da topo-de-gama ainda não foi revelado - com um CPU que terá mais de 6 mil milhões de transístores o que a aproxima dos 7 mil milhões usados no mais avançado GPU da Nvidia. Uma novidade: algumas destas placas irão ter TrueAudio, que permitirá fazer efeitos áudio sem ocupar o CPU ou placa de som.
Mais curioso é que a AMD também apresentou uma nova API para programação gráfica: a Mantle. Que diz ser mais eficiente que o DirectX e OpenGL, e que permitirá tirar total partido do hardware. O problema é que isto poderá causar "fragmentação" entre quem tenha placas AMD suportadas e quem não tenha - fazendo com que se regresse aos indesejáveis tempos em que a 3dfx tinha o Glide (que funcionava nas suas placas, tendo os outros que usar OpenGL e DirectX). Para o bem e para o mal, o DirectX lá acabou por se tornar num base unificadora que hoje permite que qualquer pessoa possa jogar um jogo independentemente de ser da marca A, B ou C.
De qualquer forma, o Mantle vai andar para a frente e vai ser estreado no Battlefield 4 - com a "agravante" de que poderá começar a ganhar mais peso devido ao facto de também poder ser utilizado pelos developers para tirar o máximo partido dos gráficos nas novas consolas. Vamos ver qual será a resposta da Nvidia a isto...
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