Se achavam idiota o uso de CPU excessivo e a demora durante o processo de reboot na aplicação das actualizações do Windows, eis que a MS reconhece o mesmo e promete melhorias.
As melhorias anunciadas pela Microsoft incluem tempos de instalação e reinício mais rápidos e uma menor utilização do CPU durante as actualizações mensais. Nos testes da Microsoft, PCs bem mantidos com a versão 24H2 concluíram as actualizações 45.6% mais rapidamente, reiniciaram 39.7% mais depressa e usaram 15.3% menos CPU em comparação com a versão anterior, 22H2. Mesmo em sistemas com 18 meses de atraso, notou-se uma redução de 43.6% no tempo de instalação e 33.5% no tempo de reinício, com uma redução de 25% no uso de CPU.
Para obter estes resultados a Microsoft recorreu a técnicas como o processamento paralelo de manifestos de componentes e caches optimizadas. Ao guardar dados de componentes para reutilização, o Windows 11 reduz o trabalho repetido durante as actualizações, acelerando o processo. A Microsoft também ajusta o uso de memória conforme a RAM disponível, utilizando mais para cache quando possível, mas assegurando que é mantida uma quantidade adequada para outras tarefas.
Além disso, as actualizações tradicionais de funcionalidades ficam menores, uma vez que aplicações como o Mail, Calendar e Notepad, passam a ser actualizadas através da Microsoft Store e não pelo sistema de actualizações do sistema. Se estas aplicações já estiverem actualizadas, não serão incluídas nas actualizações mensais, acelerando ainda mais o processo.
São excelentes notícias, mas acho que as empresas continuam a estar mal-habituadas. Após todas estas décadas de evolução do sistema, já seria de esperar que por esta altura se pudesse ter um sistema que pudesse ser actualizado sem necessidade de reboots - e não me digam que isso seria algo "impossível" por causa de limitações do hardware.
Usar linux e saber como é fácil, rápido e leve uma actualização. Ainda assim, antes do W10 era tudo bem pior. Muito bem pior.
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