Temos novo mega teste que pôs à prova a autonomia efectiva dos carros eléctricos em tempo frio.
Além de raramente as autonomias anunciadas raramente coincidirem com a autonomia efectiva que é possível obter em condições reais, nos carros eléctricos ainda há a questão adicional do tempo frio penalizar a autonomia, tanto a nível do efeito que a baixa temperatura tem na química das baterias como a da energia extra que é necessária para aquecer o habitáculo para manter uma temperatura confortável a bordo.
Este teste verificou a autonomia em tempo frio de mais de duas dezenas de automóveis eléctricos populares, de marcas europeias, chinesas e norte-americanas, e o vencedor poderá surpreender por não ter sido um Tesla.
A perda de autonomia centrou-se entre os 15-25%. Com a pior classificação temos o Peugeot E-3008, que perdeu 31.96% da autonomia anunciada (de 510 km para 347 km). Na melhor posição temos o Polestar 3, com uma diferença de apenas 5.18% (dos 560 km anunciados percorreu 531 km).
Apesar de percorrer quase a mesma distância (530.8 km) o Tesla Model 3 Rear-wheel acabou por ficar no fundo da tabela porque, ao contrário do Polestar, anuncia uma autonomia de 702 km, o que faz com tenha ficado com uma diferença significativa de 24.39%. Ainda assim, e se se estivesse a fazer o teste por distância percorrida, ficaria na segunda posição, a apenas 200 metros de distância do Polestar 3 na primeira posição.
Teria sido mais interessante que, além de comparar a autonomia anunciada com a autonomia real em tempo frio, se tivessem dados de comparação da autonomia real em tempo quente vs o tempo frio. Isso sim, seria mais indicativo da efectiva perda de autonomia devido à temperatura, do que simplesmente comparar com a autonomia anunciada.
A título de exemplo, com o modelo Y tração integral, para o mesmo trajecto, estou a registar mais 5 a 6% de bateria.
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