O recente investimento da Nokia na Pelican fez renascer o interesse pela qualidade das câmaras nos smartphones. Estando visto que o simples aumento do número de pixeis não será a solução adequada, e com alguns a explorarem outras formas (como os Ultrapixeis da HTC) - embora não nos possamos esquecer do Pureview da Nokia com os seus 41MP - as soluções "radicais" como a da Pelican começam a ter cada vez mais procura.
Em vez de usar um único sensor de imagem com uma lente, a Pelican usa múltiplos sensores (ou pelo menos, múltiplas lentes), permitindo que cada sensor/área capte informação diferenciada (um só a cor vermelha, outra a verde, outra a azul, outro focado a a uma certa distância, outro a outra, etc. Depois... é uma questão de processar toda a informação para obtermos uma imagem que - à partida - conseguirá ter melhor qualidade que um sensor convencional, e com algumas outras vantagens... como o facto de podermos focar a foto depois de ter sido tirada, como a Lytro. (E devido a isto, evita-se a necessidade de um complexo e volumoso sistema de lentes com auto-foco, que são um dos elementos mais complicados de "espremer" dentro dos smartphones ultra-finos que temos actualmente.)
Por enquanto, o segredo parece ser a alma do negócio, com as poucas imagens disponibilizadas a serem de sistemas já com alguma idade e que não poderão ser comparados com os mais modernos sensores. Mas no próximo ano, quando esta tecnologia começar a chegar ao mercado... logo veremos que tal se comporta.
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