Vai ser hoje que ficaremos a conhecer o muito aguardado Moto X da Motorola/Google, e que embora não pareça ser um topo-de-gama feito para competir com os melhores smartphones do momento, parece contar com algumas novidades e inovações que poderão ser um sinal de mudança neste segmento.
Com um ecrã HD (720) de 4.7" e um CPU dual-core a 1.7Ghz, este Moto X seria imediatamente atirado para o meio do pelotão dos smartphones Android. Aliás, em muitas coisas poderá ser equiparado ao "velhinho" Nexus 4 - que como qualquer utilizador será capaz de comprovar, não dá sinais de hesitações a fazer qualquer tipo de tarefas, o que demonstra que mesmo sistemas "do ano passado" são suficientemente potentes para as operações do dia a dia.
Para se diferenciar, este Moto X opta por apostar em funcionalidades que serão mais úteis que a habitual escalada de CPUs cada vez mais rápidos. E para isso a Motorola desenvolveu a arquitectura "X8" que integra o habitual SoC ARM Snapdragon S4 Pro dual-core (com GPU), mas que adiciona dois novos processadores auxiliares dedicados a funções específicas.
Um deles será destinado ao processamento de voz, permitindo que o Moto X possa estar sempre à escuta e responder aos vossos comandos sem terem que "acordar" o equipamento manualmente - e fazer isto com um consumo de energia muito mais reduzido do que se estivesse o CPU principal ligado a fazer este processamento.
O outro é o que a Motorola chama de "contextual computing processor", e que funciona como processador de ultra baixo consumo responsável pela gestão dos sensores, ecra e touchscreen - ficando em acção quando o equipamento está em modo "sleep". Isto permitirá ao Moto X poder fazer funções de tracking de actividade, apresentar notificações no ecrã, e permitir uma interacção com o utilizador sempre com consumos ultra reduzidos. A Motorola diz que realizar o mesmo tipo de funções num smartphone com um CPU normal implicaria ter consumos três vezes superiores.
Há quem diga que o Moto X irá também estrear algo chamado "Moto Magic Glass" que dobra o painel frontal em vidro (Gorilla Glass) nas bordas para que faça uma junção perfeita com a parte traseira em alumínio (interessante mesmo seria terem feito desaparecer as margens do ecrã, será desta?) E por último fala-se de que o último grande trunfo deste Moto X poderá ser o preço, que poderá ficar ao nível dos $299 do Nexus 4, ou até mais baixo. O que representaria uma aposta bem mais segura do que tentar convencer os utilizadores a pagarem $600 ou mais por um "topo de gama" que ficará obsoleto ao final de alguns meses.
Mais para o final da tarde saberemos tudo o que há para saber sobre o Moto X - e como sempre, estão convidados para se juntarem a nós na nossa chat room para acompanharmos o evento em directo.
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