2013/09/27
Google faz 15 Anos
O Google está a celebrar o seu 15º aniversário e leva-nos numa visita guiada por alguns dos seus momentos mais marcantes ao longo desta década e meia em que transformou o mundo. Será difícil imaginar como as coisas eram há 15 anos atrás - e não deixará de ter a sua piada comparar tudo aquilo que a minha geração acompanhou, com aquilo que a "geração Google" tomará como garantido. Afinal... não faltam por aí pessoas que são mais novas que o Google, e que olharão para ele por uma perspectiva bem diferente da minha.
Antes do Google surgir a internet era um local dominado pelas páginas de "apontadores" e "índices", mantidos de forma manual ou semi-automatizada, e onde o responsável por cada site poderia preencher os dados sobre o seu site para que constasse nestas listas. Uma transposição quase directa do conceito de "páginas amarelas" para uma versão digital.
Embora não tenha sido o primeiro a percorrer a internet para criar índices de pesquisa automáticos, o Google rapidamente começou a popularizar-se pela sua capacidade de mais rapidamente dar resultados válidos sobre aquilo que queríamos encontrar, e o resto - como se costuma dizer - é história: a aquisição do Blogger, a criação do AdSense, o Gmail, a aquisição do Keyhole que deu origem ao Google Maps, a "louca" aquisição do YouTube por 1.65 mil milhões de dólares que deixou todos espantados, e tantas outras coisas (nem todas bem sucedidas) que tem feito ao longo dos anos. E claro que não tem estado parado e promete mais novidades para breve.
Hoje em dia posso dizer que mesmo não gostando ou concordando com todas as suas opções, o Google faz parte integrante e indispensável da minha vida diária. Não sei como seria a minha vida sem o Gmail, sem o Blogger (que serve de base ao Aberto até de Madrugada), sem o Google Docs, sem os Hangouts, sem o Google Calendar... e claro, sem o Google Search, que nos permite descobrir (quase) tudo o que queremos (e pena é que o Google nos tenha pregado aquela rasteira do Google Reader, que era também uma das minhas ferramentas indispensáveis... mas pronto, são águas passadas.)
É uma dependência que por vezes se torna assustadora quando pensamos em como grande parte da nossa vida digital ficaria paralisada, ou desapareceria por completo, caso o Google decidisse "desligar-se" de um dia para o outro. Mas... vamos acreditar que isso não acontecerá.
E vocês, até que ponto é que estão dependentes do Google para a vossa vida digital?
Actualização: podem ver como era o Google em 1998 pesquisando no Google por "Google in 1998" - que transformará o seu aspecto visual, e depois poderão regressar ao normal clicando no link "take me back to 2013". :)
Bem, eu uso os produtos da Google praticamente desde o início, e quando digo início é mesmo Início, por uma casualidade cósmica.
ResponderEliminarAdoro o conceito dos seus produtos, mas sei bem que é uma empresa que já ultrapassou as barreiras do dont be evil há muito tempo.
Fiquei desiludido com o fecho de alguns produtos como o Wave e o Buzz (entretanto transformados em G+) mas principalmente do Notebook que foi uma enorme asneira, bem como do Reader que foi uma patetice. O que resultou de bom foi que descobri o Evernote, uma ferramenta que se integra com o Remember de Milk, e que me ajuda profissional e pessoalmente. Em 8 meses de uso já atingi o mesmo número de projectos acabados que em 12 meses anteriores utilizando outro software, OneNote. Em tempos de crise é um pequenino milagre.
Migrei para o Feedly e estou bastante satisfeito. Mas fico com receio que a qq momento e por alguma razão a Google feche o gmail ou o Gdrive, o que para mim seria catastrófico no meu nível de produção. Acho isso pouco provável mas... quando o Notebook fechou pensei o mesmo.