A arquitectura big.LITTLE da ARM coloca oito núcleos de processamento num único chip, onde quatro "cores" são destinados a processamento mais intensivo e os restantes quatro são especialmente concebidos para baixo consumo. Na sua primeira implementação, o Exynos da Samsung apenas podia utilizar um máximo de quatro "cores" em simultâneo, mas a Samsung já prometeu que em breve passará a poder utilizar os oito núcleos.
O vídeo que se segue mostra como é que um big.LITTLE completo dá uso aos vários cores em função das necessidades do momento, direccionando cada tarefa para o núcleo mais adequado a cada momento. O resultado final - espera-se - será a máxima eficiência de utilização do chip (neste caso um Exynos 5 da Samsung), oferecendo a máxima potência com o menor consumo de energia.
Ainda assim, esta arquitectura terá que demonstrar a sua mais valia face a arquitecturas mais simples, até mesmo simples dual-core (como no caso do novo A7 da Apple) que dêem uso à arquitectura de 64bits da ARM que é igualmente mais eficiente (segundo a Qualcomm, a maioria dos processos normais não tira grande partido dos quad-core).
Vai ser interessante ver qual será a evolução ao longo de 2014, para ver se seguirá no sentido destes chips mais complexos com diferentes núcleos diferenciados (que obrigam a que o scheduler encarregue de atribuir as diferentes tarefas a cada "core" tenha também complexidade adicional para saber para onde mandar cada uma a cada momento) - ou se seguirá no sentido da simplificação, com a utilização de cores ARM mais recentes e mais eficientes, mas que podem ser simplesmente usados sem grande complexidade adicional a nível do software.
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