O regulador de dados do Reino Unido critica a Google por ampliar o tracking através de publicidade em 2025.
Depois de ter adiado o fim dos cookies no Chrome, medida que pretendia reduzir o tracking e aumentar a privacidade dos utilizadores, a Google avança com outra alteração que torna ainda mais difícil escapar ao tracking da publicidade.
A Google vai permitir que os anunciantes utilizem técnicas de fingerprinting para seguirem os utilizadores através de múltiplas plataformas. Um avanço em sentido oposto ao que se desejaria e criticado pelo ICO britânico, e que a Google justifica como sendo necessário para que as marcas possam avaliar o impacto das suas campanhas publicitárias em plataformas como Smart TVs, serviços de streaming, e outros.
Aliás, a Google é apanhada a contradizer-se, pois em 2019 dizia que o uso de técnicas de fingerprinting retirava controlo aos utilizadores e que considerava isso "errado".
Mas, meia década mais tarde, o que a Google considerava errado passa a ser algo que acolhe de braços abertos, prometendo promover o "uso responsável" dos dados recolhidos através da sua rede de publicidade. Algo que, como tem sido demonstrado repetidamente pelas promessas de auto-regulação destes sectores, tem valor completamente nulo.
Vergonhoso mundo "moderno".
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