2013/07/10
Novo Google Maps chega ao Android... e Mata o Latitude
Depois de ter estreado o novo estilo visual na app do Google Maps para iOS e posteriormente aproveitado essa inspiração para nos trazer um novo Google Maps na web, é agora vez deste novo Google Maps chegar finalmente ao Android (e em breve ficará disponível com as novas funcionalidades também no iOS)
Esta versão é também a primeira a tirar melhor partido dos tablets e iPad, e vem acompanhada de algumas alterações que poderão não agradar a todos...
Primeiro as coisas boas: o novo Google Maps dá uso ao sistema de "cards" para que facilmente se descubram restaurantes, lojas, hotéis e outros pontos de interesse nas imediações; a navegação mostra-nos o local de acidentes no mapa e sugere alternativas melhores mesmo quando se está a meio da viagem; integração com serviço de review dos locais, o Zagat, e ofertas promocionais das lojas. Esta versão não suporta os mapas personalizados "My Maps" - mas o Google diz que regressarão numa versão futura. Quanto aos mapas offline, passam agora a ficar disponíveis de uma forma mais críptica e que deixará a maioria dos utilizadores a coçar a cabeça: quando estiverem a ver a zona do mapa que querem guardar em offline terão que escrever "OK Maps" na caixa de pesquisa... pois, faz todo o sentido, não faz? (Actualização: tanto não faz que o Google já reintroduziu um botão para guardar os mapas offline).
Agora... a alteração que certamente causará mais frustrações: o Google volta a empurrar os utilizadores para o Google+; e para isso vai acabar com o Google Latitude integrado no Google Maps (que é onde faria mais sentido estar) passando a partilha de localização e check-ins para o Google+. Com esta medida as listas de amigos no Latitude irão ser apagadas, obrigando os utilizadores a usar o Google+ e a criarem novos círculos com quem partilharem a sua localização (isto se conseguirem decifrar a página de ajuda do Google sobre os casos em que o Location sharing fica/não fica activado, e que parece ter sido escrito por políticos ou advogados). Portanto, a partir do dia 9, digam adeus ao Latitude e a todos os serviço associados que lhe estivessem a dar uso - e nem sequer pensem que poderão exportar a vossa lista de amigos no Latitude... pois não podem. (Actualização: afinal é possível exportar a lista de contactos do Latitude, ao contrário do que o Google diz.)
Esta "mania" do Google querer transformar o Google+ no centro de tudo começa a atingir proporções assustadoras... Mas como sempre, eles é que mandam e quem não gostar... que se mude. Com a morte do Google Reader o google ofereceu de bandeja uns milhões de utilizadores ao Feedly e outros serviços alternativos; com a morte do Latitude acho que vai empurrar mais uns milhões para o Foursquare e Facebook, nem que seja só por "boicote" à imposição de serem atirados para o Google+.
Estamos a ser claramente empurrados para usar o google +.
ResponderEliminarO Google via de mal a prior, passou de uma que nos dava muito funcionalidades, a nos dar interfaces bonitas mas sem as funcionalidades.
EliminarAlguém consegue utilizar este tipo de serviços com os tarifários de dados que temos em Portugal?
ResponderEliminarNão faço ideia do consumo de tráfego de um "google maps" ou um "google now" ligado durante grande parte do dia, alguém me sabe dizer?
Nunca tive pacote de dados ativo no meu tlm...
Não tem grande impacto. Há uns anos testei uma viagem Porto Lisboa e o consumo de dados com o Google Maps foi de poucos Megabytes (e ainda era no tempo dos mapas bitmap - na nova versão vectorial será ainda menos).
EliminarPara além de que ele te guarda em cache (ou em offline se quiseres) as zonas por onde andas.
Já no Google Now e reconhecimento de voz online, ainda não medi, mas também não deverá ser muito significativo.
Muitos pode gostar da mudança, mas eu achei horrivel e muito difícil. To tentando até agora cadastrar meus amigos e familiares e ainda não conseguir.
ResponderEliminarJá to pesquisando outro aplicativo para substituir o Latitude.
Uma pena ! Realmente muito show era o latitude.
ResponderEliminarConcordo categoricamente. Por mais entusiasta que seja de produtos Google, não consegui me casar com G+. A rede, no notebook, parece em coma, fria, parada. No tablet, não melhora. No celular, lenta e confusa. Da mesma forma que a morte do google reader me levou pro feedly e pro flipboard (ninguém consegue dizer de onde veio e pra onde vai o "google play banca" e o "google atualidades"), também acabei migrando para o Foursquare e facebook pra compartilhar locais e situações únicas na minha vida. Já fiquei contrariado com o sumiço da interface do Picasa online, me levando ao portal "fotografias" no celular (de novo, um recurso "empurrado boca a baixo" do Google plus)... depois, descubro por pura falta de atenção minha, que meus comentários no youtube eram publicados na íntegra na timeline do bendito Google Plus. Google tá empurrando mesmo o Plus, tentando ressuscitar o bebê que já nasceu morto.
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