No próximo ano chega o fim do suporte oficial no Windows 10, sendo necessário subscrever os Extended Security Updates (ESU) para manter o sistema actualizado e seguro.
A Microsoft vai terminar o suporte do Windows 10 a 14 de Outubro de 2025, o que significa que os utilizadores ficarão em risco a partir dessa data a não ser que se actualizem para o Windows 11 ou optem por subscrever o plano de actualizações adicionais. O problema é que estas actualizações não serão gratuitas, e a MS já revelou quanto é que irá custar.
No primeiro ano, o acesso às actualizações adicionais do Windows 10 irá custar $61 por licença, passando para o dobro no ano seguinte ($122) e voltando a duplicar no terceiro ano ($244). Também não vale a pena considerar "poupar um pouco" deixando passar um ano e só aderir ao programa no segundo ano, pois no momento de adesão terão que pagar pelos anos anteriores. Ou seja, quem aderir no terceiro ano terá que pagar $427.
Apesar de inicialmente não ter feito a distinção, a MS posteriormente actualizou a sua página para esclarecer que estes preços se destinam apenas a entidades comerciais, dizendo que o custo para os utilizadores comuns será revelado mais tarde.
Sem dúvida que a MS preferiria que os utilizadores se mudem para o Windows 11, mas o maior entrave é que o Windows 11 oficialmente só é suportado em CPUs recentes (de 2018 em diante) e com chips de segurança TPM; abandonando todo um universo de máquinas antigas que se têm mantido no Windows 10. Adicionalmente, apesar do Windows 11 ainda funcionar (não oficialmente) em computadores antigos, isso arrisca-se a mudar com a próxima actualização, o que tornará "obrigatório" que: ou se compre um computador novo (o que é vergonhoso, considerando que mesmo computadores pré-2018 continuam a ser perfeitamente funcionais para a maioria dos casos), ou se considere a instalação de um sistema operativo alternativo (Linux) que permita utilizar a máquina em segurança pelos anos vindouros.
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