2024/06/23

Google apaga conta "ilimitada" de cliente com 400 TB

A Google vai eliminar a conta GSuite de um cliente que tirava partido do espaço "ilimitado" no seu plano, onde mantinha mais de 400 TB de dados.

Já faz parte do senso comum que qualquer consumidor trate de forma bastante suspeita qualquer promessa de serviço "para sempre" ou "ilimitado". Neste caso, o cliente em questão nem leva a mal que a Google tenha avançado com a eliminação da sua conta por motivo de excesso de dados.

Embora inicialmente a Google prometesse espaço ilimitado, há um par de anos alterou as regras e condições e estabeleceu um máximo de 5 TB de espaço para o plano. No entanto, e mesmo sabendo que ultrapassava em muito esse valor, este cliente deixou as coisas andarem, nos últimos meses começando a receber avisos diários de que estava a ultrapassar o limite e que deveria eliminar os conteúdos em excesso.
A curiosidade era saber como a Google iria lidar com esta situação, uma vez que suspostamente, nestes casos, a prática é a de não permitir guardar mais dados mas continuar a deixar aceder aos dados existentes - e se assim fosse, continuava a ser uma opção aceitável para o cliente, que podia manter o acesso a estes 400 TB. Só que não vai ser o caso: a Google diz que, se o utilizador não regressar ao limite de 5 TB, irá eliminar a sua conta e todos os seus dados.

Fica mais uma vez demonstrado que, não importa a reputação de uma empresa, as promessas de coisas "ilimitadas" apenas o são até que, inevitavelmente, mudem de ideias.

13 comentários:

  1. O gajo fez o upload de toda a internet para a sua conta Google? [irony off]

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  2. Deveria cobrar o valor proporcional a 80 contas de 5TB. Com certeza iria incentivar o cliente a rever sua "necessidade" de armazenamento. Em caso de não pagamento seria mais justificado suspender a conta.

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    1. Então mas é o cliente quem tá mal aqui? Ignorando a questão da quantidade de dados que tem na conta (não entendo o que poderá ter lá), foi a própria Google quem ofereceu armazenamento "ilimitado" inicialmente, se calhar não o deveria ter feito.

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    2. Exato.. as empresas fazem publicidade enganosa para angariar clientes, alguém leva a estupidez ao limite e a culpa é do cliente? Façam é ofertas reais. Se são 5tb são 5tb não é ilimitado

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  3. Concordo, não a Google deveria ter oferecido ter oferecido plano "ilimitado". Seria uma saída melhor oferecer um plano adequado para esses clientes que utilizaram este espaço de armazenamento.

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  4. Tal como os tarifários ilimitados. Mas pelo comentário do user de cima, fazem bem as operadoras oferecerem ilimitados com limites. Depois queixam se.

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  5. Quebra de contrato por parte da Google.
    Anuncia um produto com determinadas condições e depois resolve mudar as regras a meio do jogo.
    Está errado e não deveriamos aceitar. Caso contrário, estaremos todos bem tramados no futuro.

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    1. Não é quebra de contrato. o plano foi anunciado como ilimitado, e era ilimitado. No entanto, não foi anunciado como vitalício, portanto pode ter uma data pra acabar.

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  6. Deve ser o backup do Redtube

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  7. Se alguém me propõe um serviço ilimitado eu coloco-lhe um processo penal que vai ficar rezoavelmente limitado. Só Deus é ilimitado e somente porque ele não existe.

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    1. Ilimitado é diferente de VITALÍCIO. Uma coisa pode ser ilimitada e mesmo assim acabar, pq ela não é vitalícia.
      Já uma coisa vitalícia não pode acabar, pois aí sim seria quebra de contrato.

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    2. Tal como podem alterar as regras e dizer que o ilimitado passou a limitado, o que impede que alterem o vitalício para um período de tempo menor? É apenas mudança de regras.
      Falamos recentemente da T-Mobile, que também fez precisamente isso, aumentando um tarifário que tinha dado a garantia de que nunca iria aumentar de preço.

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  8. Há muitos anos um potencial cliente num stand de veículos pesados viu um anúncio que dizia que determinado pesado custava tanto quanto um cacho de bananas. Tentou comprar o tal pesado com o valor correspondente, o stand não aceitou, tentou comprar com um cacho, o stand não aceitou até ser obrigado por um juiz a cumprir com a sua publicidade.

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