A missão, considerada o voo espacial privado mais ambicioso até à data, levou a tripulação - Jared Isaacman, o comandante da missão, engenheiras da SpaceX Sarah Gillis e Anna Menon, e piloto Kidd Poteet - a uma altitude de 1.408,1 km, tornando-se o voo orbital mais alto desde a era Apollo.
Um dos momentos-chave ocorreu no terceiro dia, quando Isaacman e Gillis realizaram o primeiro passeio espacial privado, utilizando fatos espaciais desenvolvidos pela SpaceX em apenas dois anos. Estes fatos espaciais são bastante mais económicos que os fatos clássicos usados pela NASA e serão essenciais para as próximas etapas da exploração espacial, incluindo os fatos que serão usados na Lua ou em Marte. Quem se interessar por esse tema, pode acompanhar aqui uma análise mais detalhada sobre a sua manobrabilidade, havendo vários aspectos que certamente irão ser melhorados após este teste em circunstâncias reais.
Outra das coisas que esta missão testou foi uma ligação laser à constelação Starlink para manter comunicações de alta-velocidade com o solo. No último dia em órbita, a tripulação do Resilience efectuou uma chamada de vídeo contínua de 40 minutos com operadores da missão na Califórnia, utilizando a rede Starlink.Splashdown of Dragon confirmed! Welcome back to Earth, @rookisaacman, @kiddpoteet, @Gillis_SarahE, @annawmenon pic.twitter.com/nILpMQh2sR
— SpaceX (@SpaceX) September 15, 2024
Com esta missão terminada, as atenções voltam-se para o próximo lançamento Starship que deverá testar o sistema de agarrar o booster Super Heavy em voo, mas que tem estado sujeito a demoras burocráticas que têm frustrado a SpaceX.
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