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Intel revela chip neuromórfico Lohi 2
A Intel revelou o seu chip neuromórfico de 2ª geração, o Loihi 2, a par de uma framework open-source Lava para desenvolvimento de aplicações que tiram partido desta morfologia.Os chips neuromórficos tentam replicar a estrutura neuronal biológica em vez de seguirem os blocos lógicos tradicionais, procurando acelerar o processamento de sistemas "inteligência artificial". Com esta nova geração a Intel promete uma melhoria no desempenho de cerca de 60 vezes face ao chip anterior, que por sua vez já prometia desempenho muito superior aos sistemas de machine learning a correr em CPUs tradicionais.
A Intel vai disponibilizar acesso via cloud a dois sistemas com Loihi 2 a investigadores, para poderem desenvolver novas aplicações. Interrogo-me se, daqui por mais uns anos, em vez de um programador, iremos precisar de psiquiatras para resolver os bugs nestes chips.
Google Maps com layer dedicada a incêndios
Como infeliz sinal dos tempos, o Google Maps vai passar a disponibilizar uma layer informativa adicional dedicada aos incêndios.Não será de esperar que a curto ou médio prazo o Google Maps venha a disponibilizar informação tão detalhada quanto o Fogos.pt, mas é indicador do quanto o problema dos incêndios, e outros fenómenos devastadores (furacões, cheias, secas, deslizamento de terras, etc.) directamente relacionados com as alterações climáticas, se têm agravado nas últimas décadas.
Slack inacessível devido a DNS
Muitos utilizadores ficaram sem acesso ao Slack durante horas, devido a uma alteração de DNS, e que agora fica dependente dos operadores de internet fazerem a devida actualização.Quem já estiver a usar servidores de DNS alternativos, como os da Google, Cloudflare, ou outros, provavelmente nem terá sentido qualquer falha.
Ex-funcionários do OnlyFans com acesso a dados de clientes
Relembrando um problema que vai sendo comum a muitas empresas nesta era digital, descobriu-se que muitos ex-funcionários do OnlyFans mantiveram acesso privilegiados a dados privados dos clientes, incluindo coisas como informação bancária, nomes reais e moradas, e selfies de identificação, meses depois de já terem deixado a empresa.O caso não é inédito, e vem relembrar que o processo de ser despedido ou sair de uma empresa já não se pode limitar a "pegar nas suas coisas e sair". Há também que lidar com toda a vertente digital, de coisas como: contas de email, documentos (partilhados ou não), passwords, formas de acesso remoto, etc. e que não deverão ficar esquecidas - precisamente para evitar situações como estas. E isto para não falar dos sistemas de monitorização de acessos, que também deveriam alertar para estas situações.
Curtas do dia
- Clubhouse tenta manter-se relevante com gravação de clips
- Descontentamento no interior da Apple já não pode ser "abafado"
- Senado norte-americano frustrado com falta de respostas do Facebook
- Nigéria suspende proibição do Twitter - desde que seja usado para coisas "positivas"
- Linkedin bloqueou perfis de jornalistas dos EUA na China - sem dar qualquer explicação
Resumo da madrugada
- Produtos da Semana
- Óculos Nreal Air mais baratos e leves
- iPhone 13 Pro Max resiste à dobragem
- Monitor Xiaomi curvo 34" 144Hz a €358
- Carregador Anker PowerPort+ 60W a €35.99
- FB Messenger com mensagens em grupo para o Instagram
- Bug no Compound enviou $90M para utilizadores por engano
- USB com novos logos para clarificar capacidade de carga dos cabos
- Pixel phones podem gravar e partilhar vídeo em caso de emergência
- iPhone 13 Pro Max vs Galaxy S21 Ultra em teste de abertura de apps
Curiosidade do dia: O primeiro sintentizador de sons electrónico foi criado nos laboratórios da RCA nos EUA nos anos 50. Mas só na década seguinte, com a chegada do Moog (e mais tarde o Minimoog) é que os sintetizadores se começariam a tornar populares na música.




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