2011/09/20

Intel Ivy Bridge

Depois dos Sandy Bridge, eis que os olhos se voltam para a próxima geração de chips da Intel, conhecidos por Ivy Bridge.




Como já referi por várias vezes, a grande novidade destes chips é a passagem para um processo de fabrico de tamanho ainda mais reduzido - apenas 22nm - e a chegada dos novos transístores 3D, que prometem maior eficiência e velocidade.

Este Ivy Bridge continuam a trazer um GPU integrado, que embora continue a não ser comparável com os GPUs "a sério", permitirá que os fabricantes ofereçam portáteis a custo mais reduzido caso optem pelos gráficos "on-chip".

Este plataforma passa a suportar com portas USB 3.0 nativas (nos chipsets Z77, Z75, H77), enquanto que nas portas SATA as coisas permanecem inalteradas: 6 portas SATA, duas das quais de 6Gbps.




O CPU, não apresentando nada de revolucionário, apresenta obviamente bastantes optimizações - em particular na área do GPU, com melhor desempenho gráfico 3D e para conteúdos video/multimédia -  mas uma das principais novidades e um controlo ainda mais preciso do consumo do chips, que faz com que estes novos CPUs possam ser utilizados até em ultra-portáteis onde tradicionalmente não seria possível colocar CPUs de alto-desempenho (e que aqueceriam demasiado).


Com os Ivy Bridge, torna-se possível ter CPUs a gastar entre 14 e 17W, mas que poderiam entrar em modo "turbo" caso detectassem uma ventilação acrescida ou uma temperatura dentro dos parâmetros permitidos.

Portanto, adivinha-se que o segmento dos ultraportáteis (em particular) venha a agradecer estas novidades que deverão começar a chegar ao mercado ainda antes do final do ano.

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