2012/11/23

Como Não Deverão ser os Emails

Há dias em que vemos coisas que achamos ridículas e simplesmente passamos à frente... noutros dias achamos que é tempo de desabafar um pouco. Hoje venho falar de um caso típico de "netiquette" - que é, como quem diz, as regras de "boas maneiras" nas redes e na internet.

Sendo uma pessoa que vive rodeado de emails (com a ajuda do Gmail para o gerir convenientemente, e que já faz um excelente serviço a esconder partes dos emails que não interessam), lido diariamente com centenas de emails. Por isso mesmo aprecio que toda e cada mensagem que recebo (e que envio), seja o mais sucinta possível, para não desperdiçar tempo valioso ao seu destinatário.

Uma tendência que infelizmente parece estar a aumentar, são as assinaturas e avisos ("disclaimers") que certas e empresas insistem em anexar no final de todo e cada um dos emails que enviam. E que, como se pode ver ali em cima... chegam ao ponto caricato de num email com meia duzia de palavras, se ter um "testamento" completo, de avisos que - obviamente - ninguém irá ler!

No caso das empresas, ainda se poderia dar um desconto... mas mesmo assim poderiam limitar o palavreado a uma ou duas linhas, no máximo (ou simplesmente providenciar um resumido link para uma página na web onde constasse o texto compleo). No caso de pessoas individuais, a situação torna-se ainda mais ridícula quando, para responderem um simples sim ou não, se segue uma assinatura que tenha o seu curriculo quase completo, ou uma série de parágrafos motivacionais, ou ainda - mais caricatamente - um manual de instruções a dizer como se devem mandar os emails em BCC, etc.


Numa altura em que tanto se fala de eficiência energética e da caça aos deperdício, já imaginaram os "gigabytes" de dados que estes avisos/assinaturas nos emails representam, a atravessar a internet de um lado para o outro a cada hora do dia?

É certo que o meu desabafo pouca ou nenhuma influência terá neste tipo de coisas, mas... ao menos desabafei!

11 comentários:

  1. como compreendo ontem tive uma situação em que um email com 4 caracteres tinha um disclaimer com 40 linhas. sendo que em cada resposta voltavam a por o disclaimer ... o mail teve 4 respostas ... com pouco texto de quem respondia mas com muito texto ... mais a imagem da empresa em causa ... épico :)

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  2. Pois...é chato, mas é obrigatório (não estou a dizer que aceito ou concordo). E no caso que indicaste, dos bancos, está publicado, salvo erro, em Diário da República (há pelo menos, um normativo do Banco de Portugal), obrigatoriedade da publicação desses disclaimers nos e-mails.

    Salvo erro, isso tornou-se obrigatório, quando a mesma regra foi aplicada a todas as peças de comunicação. Com certeza que se lembram dos mupis com a metade de baixo, ocupada com um texto com as condições do Crédito Habitação e a presença bem visível de todas as taxas que são praticadas, seja um crédito ou uma poupança. A Cofidis, por exemplo, passou a apresentar claramente as taxas que pratica.

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  3. CONCORDO PLENAMENTE!

    E o exemplo deveria começar pelos techies..

    Se existe coisa que simplesmente abomino é a famosa declaração:
    "Enviado do meu iphone/blackberry/android/whatever"
    A desculpa dos acentos é uma falácia uma vez que 99.9% dos equipamentos são prendados com dicionário PT.

    Assim como as frases bonitas sobre o ambiente, que efectivamente ninguém liga.

    Em relação às empresas, existe uma directiva comunitária [ http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:32000L0031:Pt:HTML ] que EXIGE que a transmissão por correio electrónico contenha determinadas informações sobre a empresa.

    No exemplo referido no post original, ao BCP, apenas precisaria de ter um statement do tipo:
    "CONFIDENTIALITY WARNING
    This message and any files transmitted with it may contain confidential information. Any statements expressed in this message are those of the individual sender. "

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  4. Temos também o caso caricato dos "disclaimers" em velocidade hiper-acelerada nos anúncio da rádio. Ainda há poucos dias ouvi um que já ultrapassava todos os limites do bom senso e era completamente indecifrável, tal era a velocidade.

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  5. No tapatalk por exemplo aparece a assinatura com o nome do programa e o modelo que enviou e gostava de saber qual o interesse disto.

    Não era melhor desabilitar esta treta nas opções?

    A net está cheia de informação inútil

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  6. No tapatalk por exemplo aparece a assinatura com o nome do programa e o modelo que enviou e gostava de saber qual o interesse disto.

    Não era melhor desabilitar esta treta nas opções?

    A net está cheia de informação inútil

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  7. Estive a ler o disclaimer que vem nos emails da minha empresa não é muito diferente do do banco, no post.

    Penso que as empresas/organizações têm que ter uma coisa destas porque os enganos acontecem. Um email profissional geralmente é nome.apelido@organização.pt. Já me aconteceu enganar-me, queria enviar o email para o jota.eme@deca.pt e mandei para um jota.eme@deoutrolado.pt. Por acaso conhecia-o e o email não tinha nada de especial. Mas podia ter e arranjava-se um sarilho.

    Também é prudente ter alguma forma de aviso de que nem todos os emails que saem com o endereço de email da organização vinculam a organização.

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  8. Ainda por cima tem erros de português e de html

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    1. Isso é a tua opinie.

      Mas tens toda a razão. Depois de ter lido o email fiquei na dúvida se era phishing ou autêntico.

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  9. Será mesmo obrigatorio mencionar essa tralha na parte de baixo do email? É algo que está na lei?

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