Steve Wilhite poderá parecer mais um nome de que nunca se ouviu falar... mas certamente passam por uma das suas invenções diriamente, sempre que visitam a internet. Steve foi o inventor do formato de imagem GIF em 1987 quando trabalhava para a Compuserve, que ainda hoje - mais de 25 anos depois da sua criação - continua a ser o formato mais comum para a disseminação de pequenos clips animados.
Já retirado do panorama tecnológico, Steve Wilhite vai ser homenageado com um lifetime achievement nos Webby Awards.
O formato GIF é bastante limitado; permite apenas um máximo de 256 cores (o que hoje em dia seria impensável) e por isso não é nada adequado para a utilização em imagens fotográficas, onde rapidamente o dithering se faz notar com a pixelização das cores (contribuindo também para o aumento substancial do seu tamanho). No entanto, a sua elevada taxa de compressão quando utilizado com outros tipos de imagens fez com que rapidamente se tornasse um sucesso numa altura em que as transferências no acesso à internet se faziam em "bytes por segundo".
Para além disso, permitia criar animações (e também transparência)... e é precisamente graças a isso que hoje em dia continua a ser utilizado um pouco por todo o lado - formatos mais recentes como os APNG (PNG animados) continuam sem receber um suporte tão universal como os GIFs têm, e a tentativa de adopção de um novo standard não é fácil (como o Google bem tem descoberto ao tentar incentivar o uso do seu WebP.)
E como última curiosidade, quanto à forma como se deve pronunciar o nome GIF, Steve acaba com as dúvidas: deverá ler-se "jif". (Confesso... sempre pronunciei - e deverei continuar a fazê-lo - com "g de gato"! :)
Quanto à pronúncia... Para nós faz sentido. O G, cá, sempre se leu "j" quando ligado a um E ou um I. Talvez exista a tendência a ler "g" por causa da primeira palavra, "Graphics". Mas pronto, agora já sabemos que é um..."jif". :D
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