Embora noutras áreas se desejem os maiores ecrãs possíveis há outras aplicações onde menor pode ser sinónimo de melhor. A e-Ink não quer deixar de aproveitar a (aparentemente) iminente chegada dos smartwatches, e por isso está a apresentar aos clientes um ecrã e-Ink de 1.73" com resolução de 320x240 e 16 niveis de cinzento.
Poderá não ser fácil convencer os utilizadores a abandonarem os ecrãs a cores... mas penso que o factor autonomia será certamente um ponto a que muitos darão mais importância que as "cores". Considerando-se um relógio de pulso que terá que ser leve e com um design "desejável", prefeririam um com ecrã a cores que tivesse que ser recarregado diariamente (ou até mais que uma vez por dia), ou um a preto e branco que vos desse uma quase uma semana de autonomia?
Claro que o ideal seria utilizar-se um ecrã e-Ink a cores, e a coisa ficaria resolvida... mas isso será seguramente o segundo passo, caso este tipo de equipamentos venha a ter a aceitação esperada.
Independentemente do tipo de ecrã, penso que a questão mais complicada será seguramente voltar a convencer-nos a andar com um "relógio" no pulso. Eu admito que sou um fã de relógios e gosto bastante de olhar para muitos deles... mas nem assim estou com grande vontade de voltar a usar um no pulso. Como Tim Cook referiu, e bem, o principal factor para o sucesso deste tipo de equipamentos vai ser criar algo que faça com que as pessoas desejem colocar no pulso. Será que a Apple ou outro fabricante serão capazes de o fazer? Cá estaremos para ver.
Mas até lá, sempre podem dizer o que pensam deste tipo de aparelhos. :)
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2013/06/04
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