2013/11/15

Coin - o Cartão Digital Programável que sempre quisemos


Há anos que as empresas andam a tentar revolucionar as formas como fazemos pagamentos. Os cartões de pagamento tornaram-se no método mais comum (tanto de crédito como débito), mas já por cá tivemos os porta-moedas electrónicos que dispensavam o processo de comunicação imediato com os bancos, e mais recentemente andam a tentar convencer-nos de que o NFC será o futuro. Deixem-me mostrar-vos o que é realmente o futuro, e que na verdade é precisamente aquilo que sempre quisemos.

Abram a vossa carteira. Se for como a da maioria das pessoas que conheço (eu incluído) terão um ou mais cartões multibanco, um ou mais cartões de crédito, a que se adicionam cartões de cliente de lojas (Continente, Pingo Doce, Fnac, etc.), de cinemas (ZON Lusomundo, UCI, etc), de ginásios, de clubes, etc. etc. etc. São "quilos" de plástico que carregamos para todo o lado na carteira...

Não seria bom se pudéssemos substituir todos eles por um único cartão? Também já tivemos empresas a tentar fazer isso por cá (Cardmobili, por exemplo) mas sempre sem grande sucesso... porque se limitavam a guardar uma representação virtual do cartão num ecrã dum smartphone (e que as próprias lojas aderentes olhavam com estranheza caso os tentassem usar). Mas este Coin resolve esse problema, pois trata-se de um cartão real que tem a particularidade de ser programável!

Isto significa que podem usar o Coin como se fosse um qualquer cartão magnético, passando-o num leitor convencional, mas podem seleccionar entre os cartões que lá têm memorizados a qualquer momento (o Coin tem memória para oito cartões internamente, mas podem guardar um número ilimitado de cartões na app num smartphone, e seleccionar quais querem usar.)

O processo de "gravação" é também bastante simples, recorrendo a um pequeno leitor de cartões que se encaixa no smartphone e permite registar os dados da banda magnética.

Para nós, o único problema é que este Coin se limita a registar a informação dos cartões magnéticos, pelo que não funcionará naqueles casos dos cartões mais avançados com chip electrónico. Mas mesmo assim, considerando que continuamos a usar bastantes cartões magnéticos simples (como cartões de lojas, fidelização, etc.) parece-me que este Coin tem tudo para ser um sucesso tanto nos EUA como também por cá.

O Coin tem lançamento previsto apenas para meados de 2014, mas quem optar por apoiar o projecto desde já poderá apanhar um por apenas $50 (o preço final será de $100 - o que já me parece um pouco exagerado; ainda para mais tendo em conta que não tem bateria substituível e ao fim de dois anos terão que o substituir por um novo.)

Por $50 nem hesitava em comprar um... pena que por agora não estejam a aceitar compras internacionais...

Actualização: já estão disponíveis encomendas internacionais! Já está encomendado! :)

7 comentários:

  1. Acho um conceito vencedor e assim que esteja disponivel por cá com toda a certeza irei comprar um.

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  2. Estão à partida postos de parte todos os cartões de débito e de crédito europeus, que agora são obrigados a ter chip. Restam os cartões cliente. Com quantos andamos na carteira todos os dias, em média? Uns 5? A 5rg o cartão são 25gr de cartões, com uma espessura total de menos de 4mm. Vale a pena gastar 50 euros por causa disto?! A meu ver, claramente não. Parece-me que este produto pretende resolver um problema que a esmagadora maiorias das pessoas simplesmente não tem.

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    1. Eu não sei se serei a maioria... mas eu pagava 50€ só para me livrar de 5 cartões cliente e tocar por um só!
      Colocando os cartões nas "ranhuras" das carteiras faz com que os 0.75mm de espessura passem para o dobro ou mais (mesmo considerando que se coloquem dois na mesma).

      Só digo que já fiz a experiência de retirar todos os cartões que poderiam ser substituidos por uma coisa destas... e finalmente fiquei com uma carteira que não parece ser um "chouriço"! (E se isto funcionasse com os cartões bancários com chip, então é que era mesmo luxo... mas pronto, teremos que esperar mais um pouco.)

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  3. Conceito interessante, mas com demasiados "flaws"...
    1- O mercado de cartões bancários funciona maioritariamente com Chip (conforme comentário do AJM)
    2- A seleção do cartão a utilizar (conforme o Fernando Miguel comentou)
    3- A questão da segurança não me convence ou é contraproducente... eu deixo a carteira no carro (em casa ou no trabalho), o telemóvel passaria a vida toda a queixar-se !!!
    4- O preço também me parece caro

    Como é que seria um sucesso?

    1- Inclusão de leitura de Chip (se bem que lá está, a banda magnética é facilmente copiável... já chegar à informação do Chip é mais complicado)
    2- Ter uma área de touchpad que lesse gesture/padrão como forma de bloquear a seleção, para não poder ser alterado
    3- Ter possibilidade de desativar a funcionalidade de deteção afastamento do cartão (e manter a mesma para quem a ache essencial)
    4- Com os requisitos atualizados, os 50€ até me parecem baratos demais... podiam até pedir mais uns euritos que a moda podia pegar.

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  4. Fica a duvida se os comerciantes te vão dizer... Só aceitamos o original! E ai.... Nao à nada que se possas fazer com ele....

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    1. Alguma vez viste um comerciante a recusar um pagamento? :)

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    2. Já! Lol ! Mas o meu problema não é andar com o cartão de debito, mas sim com os seguintes:
      Fnac, sportzone, continente, poupa mais, galp frota, fast galp, cartão refeições, entre outros que não vou enumerar porque senão nem hoje acabava o comentário... É completamente vergonhoso que em qualquer loja que se vá, a mesma tem um cartão de cliente, que na maioria das vezes, se não se tem acabamos por pagar artigos sobrevalorizados para compensar os cartões e promoções.... Se as lojas podem fazer mais barato, facam-no... Ou então no limite usem o nif para ver se é cliente ou não! Agora plástico??? Salvem o planeta!

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