Fale-se de robots exploradores, e a primeira imagem que nos vem à cabeça será algo como os rovers que actualmente percorrem Marte ou então um volumoso robot humanóide que pudesse fazer aquilo que um humano consegue (e mais ainda). Mas quando se tratam de robots que têm que ser lançados para o espaço, o seu peso e volume são os principais inimigos a combater... e por isso a NASA está a considerar robots de formato bastante incomum.
Estes robots deformáveis nem seriam considerados robot pela maioria das pessoas que olhasse para eles, mais parecendo um emaranhado de tubos e cabos. Mas a verdade é que são robots, e oferecem inúmeras vantagens que não podem ser ignoradas.
Para começar, estes robots podem ser comprimidos de forma a ocupar um espaço extremamente reduzido a bordo de uma nave; assim como o seu peso - já que dispensam todas os elementos associados a uma forma de locomoção tradicional. Outra das vantagens é que a sua estrutura com cabos permite que automaticamente amorteçam a queda sem necessidade de complicados mecanismos de aterragem.
Depois de estar no solo, a locomoção é feita puxando ou aliviando a tensão nos cabos, também com a vantagem adicional de assim não haverem rodas que podem ficar presas ou avariadas, e a capacidade de transpor obstáculos que seriam muito difíceis para veículos com rodas. Mas... como em tudo, há pontos negaticos: e neste caso o sistema de controlo destes robots deformáveis é ainda algo que só agora começa a ser explorado e estudado, havendo situações em que um pequeno comando pode desencadear um movimento em cadeia maior que o pretendido. A NASA desenvolveu um simulador para avaliar a forma como este robots se poderiam movimentar em terreno irregular... e quem sabe, daqui por uns anos poderemos ter estes "aranhiços" a caminho de Titan.
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