2014/04/02
Wearables são moda passageira?
Será a moda dos wearables mais passageira do que se pensa? Um estudo revelou que cerca de um terço dos utilizadores americanos que investiu num equipamento wearable o deixou de utilizar ao fim de seis meses, e no Ebay vão-se acumulando Galaxy Gears "como novos" a preços de saldo.
Quanto ao abandono dos Galaxy Gear, acho que é fácil explicar-se o fenómeno: o Gear foi originalmente lançado com software bastante limitado, e quando começou a melhorar chegaram os novos Gear 2. Mas isso não invalida a criação do sentimento de "desconfiança" quanto a estes equipamentos - e para que isso mude será necessário que chegue um produto que se torne desejável... e demonstre a sua validade contínua, semana após semana, mês após mês, de forma a convencer o público e o mercado de que realmente tem razão para existir.
Se isso será conseguido com um Moto 360, um iWatch, um Nexus Watch ou até o Google Glass... isso é que faltará descobrir. Sendo também mais que certo que muitas outras dúzias de produtos chegarão ao mercado nos próximos meses - e nem todos eles irão ser bem sucedidos. Mas mesmo assim arrisco-me a dizer que será inevitável que um ou mais fabricantes acertem na "fórmula mágica" que tornará o seu produto apetecível e inspirem todos os outros a fazer mais e melhor. Daí que não me parece que os wearables sejam uma moda passageira mas sim uma moda que apenas está à espera de realmente passar a ser... para todos.
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O mercado dos mp3 também estava em declínio quando a Apple lançou o iPod e depois foi o que se viu.
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