Celebrou-se ontem (dia 6 de Maio) o dia Internacional contra o DRM, o tão abusado e subvertido sistema que é promovido como sendo a favor dos clientes e utilizadores de conteúdos digitais, mas que continuamente demonstrar ser exactamente o oposto.
Por muitas boas intenções que possam existir por trás do conceito do DRM (Digital Rights Management), a verdade é que a sua implementação falha completamente e - para piorar a situação - não haverá qualquer forma de alguma ver a resolver. O DRM é um sistema falhado, que só tem prejudicado a vida aos utilizadores (e colocando-os em risco!) e que continua a nada fazer para impedir que quem pretenda ter o acesso aos conteúdos de forma ilegal o continue a fazer.
Bastará uma pesquisa na internet para facilmente se encontrarem todo o tipo de filmes, músicas, livros, jogos, e tudo o mais, que poderá ser descarregado e utilizado sem se pagar por isso. No entanto, quem quiser fazê-lo de forma legal será, na maior parte dos casos, tratado como criminoso, não podendo fazer uma cópia desses conteúdos para efeitos de backup, e muitas vezes nem sequer podendo revender aquilo que comprou se algum dia assim o decidir.
Já era tempo das editores, estúdios, artistas, e todos os demais envolvidos começarem a ter alguma lucidez e compreenderem de uma vez por todas que aquelas pessoas que não estiverem dispostas a pagar pelos seus conteúdos nunca o irão fazer, recorrendo à pirataria. Para aqueles que estão dispostos a pagar, o mínimo que poderiam fazer, era tratá-los com algum respeito e oferecer-lhes maior facilidade e liberdade de utilização dos produtos, para que não fossem prejudicados face a quem não o faz.
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