2014/06/09

Cientistas criam touchscreens verdadeiramente inquebráveis


Muitos avanços se fizeram nos últimos anos nos ecrãs, e dos antigos touchscreens de plástico que se riscavam a cada toque do "stylus" passamos para ecrãs que resistem a todo o tipo de abusos... até nos recordarem que por muito resistentes que sejam continuam a ser de vidro, e que o vidro afinal continua a partir. Agora, cientistas dizem ter resolvido de vez o problema, e que podem criar ecrãs verdadeiramente inquebráveis.

Todos nós conhecemos os ecrãs que exibem orgulhosamente o facto de recorrerem a materiais como o Gorilla Glass para descansarem os clientes, mas infelizmente também eles se podem estilhaçar num qualquer queda mais azarada. Agora, cientistas dizem ter criado um ecrã verdadeiramente inquebrável que poderá acabar de vez com os um dos mais recorrentes receios de todos os que usam smartphones e tablets: o de verem o ecrã do seu equipamento "estalar"!

Os touchscreens actuais necessitam de uma camada condutora transparente, que é quase sempre feita de indium tin oxide, um material bastante dispendioso e frágil (para além de que existe cada vez mais dificuldade em encontrá-lo). A nova técnica proposta pelos cientistas dispensa a utilização deste material, optando por criar um ecrã transparente em polímeros com uma rede de eléctrodos que permite a mesma funcionalidade mas sendo bastante mais robusto e literalmente inquebrável. E o melhor de tudo, é que permite a produção de touchscreens de forma bastante mais económica, não está sujeito ao fornecimento de materiais raros, e pode ser facilmente produzido em escala industrial.

Depois da forte aposta da Apple para a produção de vidro Safira para aumentar a resistência dos seus ecrãs, será que a concorrência poderá simplesmente apostar neste novo material como resposta idêntica... e muito mais económica?

4 comentários:

  1. É sempre bom estas novidades. A possibilidade de se ter um smartphone pra vida toda. Só falta, também, criar todo o acessório anti-quebra.
    Deixa-se de ter de usar capas protectoras.

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    1. Pessoalmente detesto usar capas. Concedo porém que nos dias de hoje são um acessório essencial para a durabilidade dos equipamentos.
      A meu ver será necessário investir mais nas baterias. Para mim ainda são o maior problema de qualquer equipamento móvel.

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  2. Isto pode ser útil para o projecto Ara do Google pois não estou a ver ninguém usar o mesmo smartphone por mais de 5 anos...

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  3. Isto é uma óptima notócia. Independentemente de se pretender usar o mesmo 'smartphone' durante 3 meses ou 5 anos a questão da resistência continua a ser muito importante, nada impede uma queda 'azarada' à saída da loja...
    Por outro lado concordo que o que realmente faz falta é uma tecnologia nova que permita baterias com capacidade compatível com as exigências dos equipamentos móveis.

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