2014/09/02
Android Wear também vai funcionar "longe" do smartphone e suportar GPS
Depois dos smartphones, o mundo está agora de olhos postos nos smartwatches, que são os gadgets do momento. E mesmo se os dispositivos com Android Wear ainda só recentemente começaram a chegar ao mercado, o Google está empenhado em acelerar o seu desenvolvimento para garantir que o produto dá resposta às necessidades dos utilizadores.
Há vários (muitos?) anos que temos smartwatches, mas o problema que afecta a maioria é o facto de serem modelos específicos e fechados, com funcionalidades limitadas e que nem sempre se integram bem com o resto dos equipamentos que temos. Há algumas excepções à regra - como o Pebble - mas aquilo que se precisava era a chegada de um sistema agregador e integrado com uma plataforma popular; e foi precisamente isso que aconteceu com o Android Wear do Google, e que encaixará na perfeição com os dispositivos Android.
Só que... será um pouco redutor pensar num smartwatch como um pequeno ecrã que mostra notificações e tem um microfone que nos permite dar comandos de voz. Quem tem experimentado smartwatches sabe que um dos motivos que nos pode levar a usar um será o facto de não querermos andar constantemente com um smartphone atrás (por exemplo, quando se vai fazer desporto) - e isso era algo que não estava contemplado na actual versão do Android Wear... mas que felizmente irá estar em breve.
O Android Wear vai ficar mais inteligente, ganhando maior autonomia para funcionar sem um smartphone por perto; e isso inclui fazer coisas como registar os nossos movimentos e rota (incluindo o registo via GPS, se o smartwatch o tiver); e ligar-se a outros wearables, como headphones bluetooth para que se possa ouvir música (armazenada) sem depender do smartphone; e provavelmente outros sensores que possam monitorizar outros aspectos da nossa actividade.
São coisas que são desejadas e "lógicas", mas que não aparecem feitas por magia e necessitam que a plataforma as permita (não será necessário relembrar que o sistema nem sequer permite ainda escolher "faces de relógio" de forma oficial, algo que também se espera estar resolvido a curto prazo). Conhecendo-se a tradição de rápido desenvolvimento do Google... perspectivam-se boas coisas para o futuro do Android Wear, embora seja provável que só daqui por mais 2 ou 3 anos finalmente se chegue ao ponto em que as coisas começam a estabilizar (e a tecnologia a permitir que se tenham smartwatches capazes e que não necessitem de ser recarregados diariamente ou a cada dois dias).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ou então escolher um da Samsung que já permite (tudo?) isso. O Gear S tanto qusnto sei é um phonewatch
ResponderEliminarJá vêm tarde... Já o Omate Truesmart era um android completo de pulso. :)
Eliminarhttp://abertoatedemadrugada.com/2013/08/omate-truesmart-smartwatch-mais-um.html
O ecran acaba em linha recta, na parte de baixo?
ResponderEliminarSim, é a parte dos "drivers" (electrónicos) do ecrã. Foi criticado quando se descobriu, e entretanto a LG já mostrou o seu smartwatch circular com ecrã OLED sem "cortes".
Eliminar