2015/05/09

Operator que ser o serviço de assistentes digitais - com pessoas reais


Os assistentes digitais estão na moda e vão ganhando cada vez mais inteligência, mas ainda podemos considerá-los bastante "burros". Este serviço Operator, que dar inteligência e resposta às necessidades dos utilizadores... e para isso recorre a assistentes humanos.


A internet veio mudar a forma como compramos os produtos, permitindo-nos pesquisar profundamente tudo o que haja para saber sobre eles, comparar preços em múltiplas lojas, e até efectuar a compra com um simples toque no ecrã de um smartphone. Mas isso não significa que estejamos sempre dispostos a ter todo esse trabalho.

Este Operator quer tornar-se numa rede que dá apoio a quem não sabe bem o que procura, que não sabe onde comprar algo, ou que simplesmente não quer perder tempo com pesquisas. A ideia é enviar uma simples mensagem com o nosso pedido, e ter alguém que nos dê um resultado "pronto a usar".

Querem algo como "um urso de peluche que brilhe no escuro"? Bastará fazerem o pedido, e o mesmo será direccionado para uma pessoa que esteja dentro dessa área, que responderá com uma proposta que poderão aceitar com um simples toque. O serviço trata da encomenda e pagamento (tendo os dados do vosso cartão de crédito) e do envio para a vossa morada.

Poderá parecer comodismo, mas a ideia parece-me bastante interessante (pelo menos até que a inteligência artificial dos assistentes virtuais puder superar a de operadores humanos). Aliás, penso que neste caso o serviço peca por ser pouco ambicioso. Penso que aplicar um conceito ao estilo "Uber" a este Operator seria muito mais vantajoso - deixando que qualquer interessado se candidatasse a ser "operador", definindo as suas áreas de especialidade, e com um sistema de pontuações que permitisse automaticamente seleccionar os "bons" operadores dos maus; pagando uma comissão sobre cada compra efectuada.

... Fica a ideia. :)

11 comentários:

  1. Ao telefone quero falar sempre com pessoas reais, detesto aquela do mandarem-me carregar no 1 no 2 no 3... (apetece-me logo mandar a gravação para um sítio que eu cá sei ) Nas portagens procuro onde esteja uma pessoa e não onde enfiar moedas, no supermercado recuso-me a ser eu a fazer o serviço, posso até ver os produtos na net mas se possível vou à loja... se muita gente fizesse como eu ajudava a diminuir o desemprego, em vez de aumentar os lucros de accionistas cuja finalidade é só o lucro, no entanto, conheço muito boa gente que usa a tecnologia toda e depois... vai para uma manifestação protestar com a falta de empregos... enfim... se calhar gastam o tempo todo a pensar no assunto daquele seu post sobre detectores de movimento;)))

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    1. Felizmente a evolução tecnológica não só acaba com alguns empregos, como permite a criação de muitos outros. Senão por esta altura, com tanta evolução ao longo de milhares de anos, já ninguém precisaria de fazer nada. ;)

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    2. Essa da evolução ao longo de milhares de anos para deduzir que a net vai criar tantos empregos como os que vai tirar é mesmo simplificar o assunto.
      O Planeta tem 4540 milhões de anos, mas os humanos, anatomicamente, modernos tiveram origem em África há cerca de 200 mil anos, atingindo o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos. Um marco de criação de emprego com a produção em massa mesmo considerando a 1ª fase da Revolução Industrial foi há 255 anos e depois podemos chegar ao que foi considerado como a primeira transmissão do 1º email em 1969 mas a World Wide Web só foi criada em 1992 que, por acaso, só chegou a Portugal em 1993 para os alunos da Universidade do Minho e só foi aberta para o público em geral em 1996
      Temos algo que lá fora começou há 23 anos e por cá, tem uns 19 anos e analisando, precisamente, estes poucos anos, já há estudos, muitos deles que nem interessam vir a público, que nos próximos anos, a internet (em conjunto com muitas das novas tecnologias) vai ser o maior factor para a perda de empregos a nível global e é. precisamente, por se atirar poeira para o ar e não se falar seriamente sobre certos assuntos que anda 1% a enganar os outros 99%.
      No entanto... o tempo o dirá... pena que o ser humano tenha capacidade de poder prever muita coisa e não faça uso dela...

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    3. Vamos acabar com a net e com o progresso tecnológico. É a causa para todos os nossos problemas.

      Isso e esses accionistas malandros, aquela malta que mete dinheiro a trabalhar na economia e não pode querer lucro.

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    4. O sarcasmo não adianta, respondi sobre isso num comentário mais à frente, no entanto, quero acrescentar que o problema não está no progresso tecnológico, está como se usa esse progresso, portanto, em vez de só usar a energia nuclear para produção de electricidade, foi preciso saber os efeitos das bombas nucleares para depois aprender como eram perigosas (no entanto continua a haver mais de 20 países com armamento nuclear). Houve medicamentos que mais tarde foram proibidos, só depois de nascerem muitos bebés com grandes deficiências físicas e mentais, mas será que só podemos evoluir dando cabeçadas na parede? Isto não é o tudo ou nada...
      E já agora que falei em centrais nucleares, com a ajudinha da net, os terroristas nem vão precisar sair do sítio, e se quiser ouvir o maior especialista na matéria... link

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    5. Se tiveres o caminho certo perfeitamente planeado, certamente que haverá muitas pessoas interessadas em ouvi-lo; mas provavelmente os o melhor local não será fazê-lo nos comentários de um blog sobre tecnologia onde se opta por ter uma visão mais positiva sobre a tecnologia.

      O mundo não é perfeito, e como bem referiste, na grande escala das coisas, andamos cá todos por uns meros instantes à escala cósmica. Daí que talvez seja melhor usarmos esses instantes da forma que nos deixem mais felizes... e de preferência sem que isso interfira negativamente na felicidade dos outros.

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    6. O problema é que já é considerado normal pôr à frente a própria felicidade e desejos próprios (que se estende a classes profissionais, sociais, Partidos políticos, religiões...), mesmo que isso interfira negativamente na felicidade dos outros... e, se reparar, quase tudo o que corre mal é exactamente por isso.

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    7. Ora nem mais... daí que o problema não esteja na "tecnologia", mas sim nas pessoas.

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  2. ...perdão... sensores de movimento... ;)

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  3. Há situações onde nada substitui a interação humana, como uma opinião subjetiva acerca de um estilo de roupa ou que tipo prato é mais adequado ao meu paladar, mas eu não me importo que uma máquina me sirva o café ou que um sensor detecte e cobre automaticamente uma portagem. E sim, o objetivo das empresas é ter lucro, mas isso em Portugal parece ser um pecado mortal, um amálgama da tradição católica com ecos esquerdistas de Abril. Mas Kent já explicou bem onde acaba esse "ódio ao capitalismo" tão em voga em nosso país.

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    1. Pois quanto às opiniões subjectivas acerca de estilos de roupa ou pratos adequados ou outras subjectividades é o que menos me interessa, quero opiniões muito objectivas, porque para subjectividades e previsões futuristas sem dados concretos ando farta até às orelhas, quanto a máquinas fazerem tudo já expliquei no meu comentário anterior e quanto a ter algo contra o capitalismo, o problema não está no lucro, o problema está como é conseguido esse lucro e, curiosamente, tanta tecnologia mas nesse campo nada mudou, pode parecer porque vem com roupagens diferentes mas desde que inventaram o dinheiro, veio ao de cimo as piores características humanas, uma espécie arrogante que até se acha superior às outras todas, no entanto, consegue ser mais estúpida que os vírus e as bactérias porque, no caso de estar em causa a sua sobrevivência sabem unir-se. Eu nem me interessa ideologias políticas, nem religiões nem grupinhos disto e daquilo, a minha curiosidade vai mais para a nossa essência, os nossos comportamentos, especialmente do mundo ocidental, acumulamos tralhas, vivemos obcecados para comprar mais coisas e já nem é suficiente, passado um mês se sair algo que faz a mesma coisa mas basta ser o novo modelo há pessoas que ficam a dormir à porta para serem os primeiros, encomendam com antecedência... porquê?
      Com tanto avanço da tecnologia não param para pensar que, se um electrodoméstico durava 20 anos agora, com sorte, dura o tempo de garantia 2 ou 3 anos. Não sabem o que é obsolescência programada? E é precisamente aqui que eu queria chegar, isto é fazer de nós uns burros idiotas com a simples finalidade de lucros imorais e aí é que está o problema.
      Quanto ao que está em voga no nosso país e não só... é aquela mentalidade do condutor que avalia a condução dos outros condutores, se andam mais devagar são uns lesmas, uns autênticos idiotas que até devem ter comprado a carta de condução, se por acaso andarem mais depressa que ele, vem logo um... Olha-me para este maníaco, um autêntico perigo na estrada, e claro... deve ter comprado a carta de condução lol

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