Começam a surgir os anúncios de app stores alternativas para iPhones e iPads, em resposta às exigências da UE referentes às plataformas.
A Apple tem feito tudo o que pode para evitar a abertura do iOS a lojas de apps alternativas, pintando o recorrente cenário de que isso será um apocalipse em termos de segurança (convenientemente ignorando que no macOS os utilizadores podem instalar as apps que bem entenderem, sem que isso seja sinónimo de qualquer apocalipse). No entanto, a de 1 Novembro entra em vigor o Digital Markets Act (DMA), que obrigará a essa abertura.
A Setapp, que já fornece serviços de subscrição de apps, anunciou que irá lançar uma app store alternativa para iOS e iPadOS no próximo ano, tirando partido desta nova abertura forçada, que possibilitará a distribuição de apps sem que tenham que passar pelo controlo da Apple nem, principalmente, estar sujeito às suas comissões.
Não será seguramente a única, e não irão faltar empresas a querer tirar partido deste novo universo de utilizadores e potenciais clientes, que até aqui se encontravam isolados atrás das muralhas de controlo da Apple. Mas, como já fez anteriormente com a cobrança de comissões mesmo quando as apps utilizavam serviços de pagamento externos, é de esperar que a Apple tente dificultar ao máximo esta abertura, complicando ao máximo a vida aos developers - potencialmente, poderá fazer coisas como impedir a entrada de apps na App Store oficial caso o developer disponibilize apps numa app store concorrente.
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