Não existiria vida no nosso planeta sem o nosso Sol, mas de vez em quando também temos que enfrentar tempestades solares. Na maioria das vezes são tempestades que nos passam totalmente despercebidas devido ao escudo magnético do nosso planeta mas, dependendo da sua intensidade, têm efeitos que se podem fazer sentir nos satélites - ou até no solo.
O alerta de nível G4 é o segundo mais grave da escala, e é a primeira vez que é emitido desde 2005. No entanto, não se espera que atinja um nível G5 como aconteceu em 1859 no chamado Carrington Event, em que uma tempestade solar "deitou abaixo" a rede de telégrafos a nível mundial, com as pessoas a reportarem verem "faíscas" nos postes e cabos, e tendo até provocado alguns incêndios em postos de telégrafo.
Mais recentemente, em 2022, uma tempestade solar terá também estado na origem da perda de até 40 satélites Starlink, com a densidade acrescida da ionosfera durante estes eventos a causar mais atrito para os satélites e podendo impedir que se mantenham na órbita correcta.
Pelo lado positivo, estes fenómenos são também acompanhados de um espectáculo visual, as auroras boreais, que se expandem para latitudes onde normalmente não seriam visíveis.
Portanto, se notarem um céu nocturno com cores estranhas, ou algumas coisas estranhas a nível de GPS ou outros serviços, já sabem o que poderá ser.Holy cow, most of Europe is glowing pink right now under the aurora! https://t.co/phrkeLXflc pic.twitter.com/Mp03JaiQ9i
— Alex Spahn 🌋🌪️☄️ (@spahn711) May 10, 2024
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