2012/02/21

HDR Chega às Câmaras Térmicas

Se as vantagens das fotografia em HDR são já bem conhecidas e apreciadas (e mais dia menos dia, certamente irão fazer-se sentir também nas capturas em vídeo) facilmente se pode imaginar o quanto podem ser úteis em sistemas onde a gama dinâmica seja ainda mais reduzida devido às limitações do próprio sensor de captura... como é o caso das câmaras térmicas.

Uma câmara térmica pode ter uma gama dinâmica de 50 ou 80ºC, obrigando a que seja calibrada para detectar com a melhor precisão a gama de temperaturas pretendidas.
No entanto, ao se escolher uma gama baixa/alta, isso significa que se perde precisão no extremo oposto... Algo que nos remete precisamente para o mesmo problema que temos nas fotos com áreas simultaneamente demasiado luminosas e escuras.

Para resolver o problema, investigadores aplicaram uma técnica de "super-framing" para as câmaras térmicas (bem poderiam tê-la chamada de HDR, mas... eles lá sabem.)

O príncípio é exactamente o mesmo, captar várias imagens com tempos de exposição diferente, que dão resultados para as diferentes gamas de temperatura - e no final criar uma imagem combinada onde se utiliza informação da imagem mais apropriada sem que haja zonas saturadas. Na imagem vemos duas dessas capturas com tempos de exposição diferentes, e a imagem final que mantém a resolução de temperatura quer nas áreas frias quer nas áreas quentes.

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