Se alguma vez já deram uso à funcionalidade HDR existente nas câmaras e smartphones mais recentes, saberão que permite tirar fotografias bastante interessantes naquelas situações em que existem áreas muito iluminadas/escuras numa mesma cena.
O processo é simples: em vez de tirar uma única fotografia, a máquina tira várias fotografias com diferentes tempos de exposição, e depois junta as imagens utilizando as partes "boas" de cada foto.
Claro que este método tem também um inconveniente... ao tirar fotos em sucessão, faz com que a câmara e a cena a fotografar tenha que estar imóvel, sob pena de introduzir distorções e artefactos quando vai tentar "recombinar" as diferentes imagens.
Por isso é que este mesmo efeito não pode ser aplicado ao vídeo, algo que certamente já terá passado pela vossa cabeça... No entanto, há quem não se deixe intimidar, e se não o pode fazer com uma câmara, faz vídeo HDR com duas câmaras.
Mas em breve, o vídeo em HDR poderá tornar-se tão comum como as fotos HDR. É que a Sony acaba de investir quase mil milhões de dólares para constuir os seus sensores CMOS, aqueles que por cá já tinhamos falado no início do ano, e que contam com um subpixel extra para além do RGB que medirá a luminosidade, e que potencialmente permitirá que gravação de vídeo HDR possa ser feita de forma económica.
Ahaha, a minha DSLR Canon com ML ja faz isso!!!
ResponderEliminarO que entende como ML?
EliminarObrigado.
É o Magic Lantern. Mas nesse caso a coisa é feita à custa de frames com ISOs diferentes intercaladas.
EliminarO que nos leva novamente à questão dos artefactos nas cenas em movimento. É uma solução "de recurso" por agora, mas não substitui um HDR video "verdadeiro". :)
Sim eu sei, é de recurso, mas é so pra verem como os fabricantes se quisessem podiam ter muitas mais features com os seus softwares de origens dos seus equipamentos e normalmente vem tudo lock down...
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