2012/11/21

Exynos 5 da Samsung mais Veloz que um Intel Atom


Se tinham dúvidas sobre a validade do novo CPU Exynos 5 Dual-core da Samsung, com estreia a utilização dos cores ARM A15 (sucessores dos A9)... parece que os benchmarks que começam a surgir, do mais recente Chromebook Samsung - usando Ubuntu em vez do Chrome OS de origem - são bastante esclarecedores.



O Exynos 5 consegue ser mais veloz que a maioria dos outros chips, incluindo chips ARM dual e quad-core baseados em Cortex-A9, e também mais rápido que um Intel Atom D525 dual-core a 1.8GHz (com hyper-threading)!

Não admira ver a Intel tão preocupada com os ARM. É que tal como vimos a mudança radical que se verificou nos últimos 4 ou 5 anos, e que agora até colocam em causa a supremacia dos computadores desktop; a Intel terá que ter argumentos capazes de competir com a relação potência/consumos que os sistemas ARM têm conseguido obter.

Não me admiraria nada se em 2013 começassemos a ver computadores desktop baseados em CPUs ARM, tal como este Chromebook.

(Só me interrogo é se realmente continuará a fazer sentido manter um Chrome OS... Não seria melhor agruparem tudo debaixo da plataforma Android?)

12 comentários:

  1. ixx é mais rapido que o meu atom a 1.9 ghz (overclock!)

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    1. (Só me interrogo é se realmente continuará a fazer sentido manter um Chrome OS... Não seria melhor agruparem tudo debaixo da plataforma Android?)

      claro que faz, Por favor o pior que a Google pode fazer é a mesma asneira que a Microsoft e achar que um OS para touch pode ser exactamente o mesmo que para desktop.
      Mudar o nome de Chrome OS para andriod desktop sure

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    2. A ASUS já o fez, nos seus transformers... :)

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    3. Pinheiro, para a Google se meter ao barulho basta criar um UI adaptado para desktop e um file manager para o Android.
      Não precisa de muito mais que isso.

      No entanto, não acredito que junte os dois OSes num só mas sim que arranje forma de o Chrome OS correr aplicações Android. Assim circunda os problemas de updates do Android.

      Mas vamos lá ver o que o futuro trás. Se o Firefox OS pegar e o Android sofrer com isso o Chrome OS pode ganhar força já que têm a mesma base...

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    4. "basta criar (...) um file manager para o Android".

      O Android não conheço, mas penso que quanto a isso seja igual ao iOS. A minha pergunta é - se a arquitetura do sistema operativo está concebida para apps independentes, a correrem cada uma na sua sandbox (para aumentar a segurança), como é que se cria um explorador que transporte ficheiros de uma app para outra ?

      No iOS a única forma de transferir ficheiros (de texto, fotos e outros) de uma app para outra é, na app onde ele está, usar a opção "abrir com" e escolher uma app compatível. (Isto sem recorrer ao jailbreak). No Android não é assim ? Se é, não vejo como possa ser usado um explorador.

      Parece-me que a Google, com o Chrome OS quis criar um SO para desktop (com explorador) e com o Android um para smartphones e tablets (com app independentes). São duas arquiteturas de SO diferentes.

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    5. Parece-me que vai para aqui uma grande confusão!
      O Chrome OS é um sistema operativo que corre dentro do browser.
      Tudo no browser!
      Este conceito nada tem a ver com a forma habitual de olhar para um SO para "desktop" nem tampouco com aqueles para smartphone/tablet.
      Resumidamente Chrome OS corre aplicações web. Mais nada!

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    6. Tenho uma vaga ideia que quando o Chrome OS foi anunciado se dizia que era isso, que corria aplicações web e mais nada. Mas da última vez que li qualquer coisa já tinham desenvolvido o Google Docs offline e várias app, por exemplo de vídeo, também funcionavam offline.

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    7. Apesar de "correr" offline tal não quer dizer que não sejam web apps. Embora seja vocacionado para usar o conceito de cloud (internet ou mesmo uma intranet) os "desenvolvedores" são livres de optarem por essas mesmas aplicações correrem de alguma forma na máquina local sem que não deixem de sincronizar com a "cloud".
      Aliás, nem é preciso ir muito longe - basta dar uma saltada até Chrome Web Store e ver o que por lá anda. Pode surpreender alguém... :-)

      No futuro, acredito que Android e Chrome OS possam convergir mas na minha opinião tal será executado mantendo a identidade destes dois SO - algo do tipo Ubuntu para Android:
      http://www.ubuntu.com/devices/android
      E também não ficaria muito admirado que ao invés de ter um dual boot se passasse a ter um triple boot:
      Android + Ubuntu ou Chrome OS...

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    8. Acho que há aí uma confusão qualquer. Eu vou ao Chrome Web Store, com o Chrome (browser) instalado no Windows e uso as web app que lá houver.

      Para isso não preciso do Chrome OS.

      O que me estava a referir era a um Google Docs e a apps instaladas no Chrome OS e que podiam ser usadas offline como uma aplicação qualquer para desktop. A facilidade de sincronização com serviços na cloud é um aspeto secundário.

      No caso concreto do "Google Docs" tem-se:
      - o Google Docs, na web, acessível com qualquer browser
      - a web app Google Docs, a utilizar com o browser Chrome, em qualquer sistema operativo (e que permite também realizar tarefas offline)
      - a app Google Docs, instalada num Chromebook (ou seja, no Chrome OS) e que pode trabalhar totalmente offline, se necessário.

      Se o Chrome OS fosse só para correr web app não era preciso para nada.

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  2. 2013 vai ser o ano do debate sobre Human Interfaces no notebook e no tablet. As plataformas estão a convergir e ainda ninguém sabe bem como o fazer. A Microsoft já traçou um rumo, criando o Windows 8. A Google vai entrar nesta discussão quando quiser passar o Android para estes Chromebooks. E a Apple também irá certamente entrar na discussão - fala-se de ARM nos macbooks e espera-se inovação no iOS (falta o Steve Jobs para apresentar a visão dele sobre isto? :P ). A acrescentar que estou ansioso para saber o que o Jony Ive pode também acrescentar nesta discussão de Human Interfaces...

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  3. Se o Chrome OS faz sentido?
    Pessoalmente penso que sim embora ache que o mercado ainda não esteja preparado para esta migração. Também não sei se alguma vez irá estar preparado mas aí é outra discussão.
    A guerra dos formatos já começou e neste momento temos a Europa a legislar em função dos padrões abertos onde todos aqueles que não sejam explicitamente RF estão a ser abolidos - RAND (incluindo o -Z), FRAND, MS-promises, etc.. Esta mudança poderá maudar definitivamente a forma como os formatos proprietários ainda dominam o mercado e Google certamente desejará estar lá para a mudança quando e se acontecer.
    Para além disso o Chrome OS é essencialmente dedicado ao teclado+rato o que se traduz em muitos milhares de milhão de utilizadores que certamente ainda verão com bons olhos esta forma de introduzir dados durante uns anos. Old habits die hard... :-)

    Ao preço que a Samsung e ASUS estão a introduzir estas unidades certamente será uma destas máquinas que irei comprar proximamente.

    Quanto aos ARM vs Intel realmente não sei porém o x86 poderá estar ameaçado a médio prazo e a Intel terá que responder em força - não me admiraria nada que voltasse a investir nas licenças que possui na XScale apesar de ter vendido PXA à Marvell...

    @braço.

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  4. A estratégia do Google para o Chrome OS é a mesma que a do Chrome.
    É possível correr tudo, literalmente tudo num browser?
    O Google acha que sim, pelo que vi ontem num vídeo do google developers, o caminho é esse.

    Chama-se Chrome package apps, é uma tecnologia em desenvolvimento, coisas como acesso ao usb, ficheiros etc, já é possível.

    Aplicações nativas em tecnologias web, seja qual for a plataforma, não tenho dúvidas que é o futuro.
    Mas ainda tem muito a fazer o Google.
    O Chrome OS, suponho que terá melhor desempenho pois a unica camada de software que terá é mesmo o browser, o que é ótimo.

    Uma das tecnologias que espero com mais ansiedade, é algo compilado para o lado do cliente, nem que seja em byte-code e não intrepertado como é javascript (É a proposta do DART-language).

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