2012/12/12

Porque nos Rimos?


Já pensaram porque nos rimos?

O riso é uma das linguagens primitivas do ser humano. Possivelmente antes sequer da espécie humana falar, já se riam como forma de interação social. Pois bem... É isso mesmo! O riso é mais uma forma do Homem interagir entre si. Não nos rimos das mesmas coisas nem da mesma maneira mas todos sabemos o que o riso significa.

O riso é então usado por nós como ferramenta de interação com a qual fazemos uma de duas coisas: demonstrar união (rir com alguém) ou de domínio (rir de alguém). Já repararam que nem sempre nos rimos quando estamos sozinhos? Eu próprio já passei por situações em que a ver o mesmo filme no youtube, quando estava sozinho achava piada mas não me ria, mas quando o vi com a companhia de alguém a vontade de rir foi consideravelmente maior. Ou seja, não quer dizer que não nos rimos sozinhos, o que acontece é que acompanhados temos muito mais essa necessidade, o que demonstra que o riso não passa de uma ferramente de comunicação.

Rir é também a segunda forma forma mais primitiva e comum de um bebé comunicar com o exterior visto ainda não possuir o que necessita para verbalizar. (A primeira, bem... acho que todos sabem qual é! :)

Para além disso, estudos mais recentes dizem que nos rimos mais facilmente de coisas naturais e por vezes de frases completamente aleatórias mais do que propriamente de uma anedota.

Já agora, porque não nos rimos quando tentamos fazer cócegas a nós próprios? Isso é simplesmente a forma lógica com que o corpo humano interpreta os seus próprios movimentos. Para o cérbero as cócegas são uma forma de ataque e o riso a sua forma de defesa e portanto não há motivo para nos estarmos a proteger de nós próprios certo? E agora vocês pensam... Rir como forma de defesa? Já reparam que há certas pessoas que se riem incontrolavelmente em situações de imenso nervosismo ou pressão? Pois é... Também serve como método de defesa!

Mas, como diz o ditado, rir também pode ser o melhor remédio, portanto... riam-se sempre que possível.

[por Pedro Cabido]

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