2013/04/18
Cadastro na Ponta dos Dedos
Nas séries e filmes já temos visto como os smartphones se tornam num aliado essencial no combate ao crime. Os agentes recebem os briefings em tablets, e todo o tipo de informações "em directo" nos seus smartphones. Nalgumas séries até chegam a fazer publicidade de tal forma descarada que... (bem, espreitem o Hawaii Five-O e depois falem comigo). Noutras até vemos os agentes a terem acesso em quase tempo real às plantas dos edifícios onde estão a decorrer os crimes, para melhor planearem o plano de ataque. E por muita ficção que isso envolva, o que é certo é que parece estar a tornar-se realidade.
Em Nova Iorque, centenas de agentes podem já usufruir de algumas destas capacidades. Introduzindo uma morada, podem ver quais os inquilinos com armas registadas, o histórico de incidentes ocorridos nos últimos tempos, ex-priosioneiros ou pessoas sob fiança (e suas fotos) e até quais as câmaras de vigilância nas redondezas que estejam apontadas para o local e possam ser úteis.
Capacidades que certamente se irão ampliar cada vez mais no futuro - e ainda bem - permitindo às forças da autoridade fazerem o seu serviço de forma mais eficiente. Claro que, como em tudo, convém também garantir, cada vez mais, que este tipo de informação não deverá/poderá ser usada de forma abusiva. Quer pela criteriosa selecção das pessoas que lidam com esta informação, quer com auditorias sobre quem acedeu ao quê e com que finalidade.
E levanta-se também a questão da segurança da informação caso um equipamento ou app destas caia nas mãos erradas. Mas... talvez não seja coincidência que se diga que o próximo iPhone irá conter um leitor de impressões digitais?
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