2013/06/11
Apple apresenta novo Mac Pro
A venda de computadores pode estar em declínio, mas continuará a haver funções para a qual continuará a ser necessário a "melhor máquina" possível - e que não esteja limitada pelos constrangimentos dos portáteis. Para essas necessidades a Apple apresentou o seu novo Mac Pro, que é um computador de construção radicalmente diferente da que estamos habituados.
Em vez do tradicional "caixote" a Apple optou por um pequeno cilindro, virando o computador "do avesso".
O dissipador passa a ser uma estrutura triangular no interior do cilindro, onde se ligam os principais componentes: o CPU e os dois GPUs.
Isto permitiu criar uma máquina super-potente com CPUs Xeon E5 até 12cores, 2x GPUs AMD FirePro com até 6GB de VRAM, SSD PCIe capaz de velocidades de 1.25GBps, RAM quad-channel, e onde não faltam sequer 6 portas Thunderbolt 2, capazes de suportar até 3 monitores 4K em simultâneo.
Não faltam sequer detalhes com a parte traseira com as fichas iluminadas, para que não tenham dificuldade em fazer as ligações correctamente.
Certamente que o preço não será nada proporcional ao seu tamanho... Mas com sorte, poderemos ver mais fabricantes a começar a dar uso a este tipo de montagem para nos trazerem PCs potentes em tamanho compacto, embora não me pareça que seja fácil sem recorrer a componentes "feitos à medida".
O novo Mac Pro não tem ainda preço ou data concreta para o seu lançamento, mas posso imaginar que haverá quem já esteja a preparar a carteira para o seu próximo investimento.
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Olha o avô do R2D2
ResponderEliminarO avô, não! O neto!
ResponderEliminarClaro que é o Avô, o R2D2 é do futuro...
ResponderEliminar"A long time ago in a galaxy far, far away..."
EliminarPreço inversamente proporcional ao tamanho. :D
ResponderEliminarSem dúvida que o novo Mac Pro é bastante inovador, mas eu tenho dificuldade em perceber até que ponto é que compensa.
ResponderEliminarQuem compra uma máquina a este nível de investimento como Workstation deve ter a preocupação com redundância e modularidade, de modo a adaptar a máquina a qualquer problema que surja.
Por exemplo, se acontece alguma coisa com a fonte de alimentação, ela seria muito fácil de mudar numa torre, perdendo-se o mínimo de tempo com a Workstation parada.
O mesmo se pode dizer com os vários upgrades que uma torre permite fazer, nomeadamente nas placas gráficas (quem usa nvidia quadro a partir de agora não pode usar Macs?).
Na minha opinião, que não precisa de modularidade numa Workstation, muito provavelmente são as mesmas pessoas que não necessitam de muito mais performance que o iMac já oferece (ou melhor ainda, um PC topo de gama).
"Empurrar" os upgrades para periféricos thunderbolt também não me parece uma boa solução. Faz-me lembrar o tempo é que se iam acrescentando periféricos SCSI em série para aumentar a capacidade e dos PCs. Não quereria voltar a ter a secretária atulhada com caixas e caixas ligadas em série... E a julgar pelos preços dos periféricos thunderbolt, vão ser "upgrades" muito caros.