Temos assistido a uma nova vaga de desenvolvimento na área da realidade virtual, com os Oculus Rift a serem um dos principais exemplos - e como facilmente se pode imaginar, as suas aplicações não se limitam a criar um mundo mais imersivo para jogos de computador. A NASA sabe disso e já está a fazer testes para permitir verdadeiras aplicações de tele-presença para controlar robots remotamente.
Se facilmente imaginamos um ambiente virtual para jogos, porque não aplicar o mesmo conceito a coisas reais... que podem estar a milhares de quilómetros de distância? Usando-se uns Oculus Rift e um Kinect 2, um operador pode controlar um robot como se fosse o seu próprio corpo, e até ver o mundo pela sua perspectiva.
Eventualmente, este tipo de sistemas poderá permitir a exploração "quase-humana" de locais onde o envio de pessoas de carne-e-osso seria demasiado perigosa ou desaconselhada; mas onde um simples robot não teria capacidade auto-suficiente para realizar as operações pretendidas. O que é engraçado é que vemos estes sistemas a serem feitos com material "standard" a que qualquer pessoa pode ter acesso - o que nos mostra também o quanto as coisas têm mudado... e o nível de tecnologia que hoje temos, mesmo quando se trata de coisas principalmente destinadas "para a brincadeira".
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