Depois se saber que a NSA tinha interceptado computadores e demais equipamentos para lhes instalar pequenos módulos de espionagem, agora é vez de se ficar a saber a escala a que isso foi feito... com números a apontar para mais de 100 mil computadores sob espionagem remota.
Graças a estes pequenos módulos que podem permanecer completamente indetectáveis no interior de um computador (à semelhança daqueles nas fichas USB), a agência norte-americana pode manter sob vigilância computadores que os seus possuidores pensarão estar "a salvo" por não estarem ligados a qualquer rede e mantidos longe da internet. Tudo o que é necessário é um pequeno centro receptor que poderá estar a mais de 10km de distância, e que se encarregará de fazer a ponte de ligação com os serviços centrais da NSA.
Como sempre, a NSA faz questão de salientar que isto não foi usado nos EUA, sendo aplicado apenas a "alvos de interesse nacional". Pensa-se que terá sido este o método com o qual os EUA conseguiram infectar os computadores iranianos com o famoso Stuxnet que atrasou o desenvolvimento de possíveis armas nucleares - e havendo relatos dignos de filmes de acção de Hollywood, como quando as autoridades iranianas tentaram remover uma pedra nas imediações de uma central de enriquecimento nuclear... e esta estourou, fazendo voar bocados de circuitos electrónicos por todo o lado.
Portanto... da próxima vez que virem um filme do "007" ou da série "Missão Impossível"... se calhar a realidade está mais próxima da ficção do que se poderia pensar. (E já dou comigo a imaginar se um dia destes, num dos teardown de equipamentos do site iFixIt, ainda dão com um destes chips infiltrados colocados pela NSA... já nada me surpreendia!)
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Bem pelos vistos não é esta nova geração, que não valoriza a privacidade, que está enganada. Nos é que andamos enganados há muitos anos!
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