Os Oculus Rift reacenderam o interesse pela realidade virtual e muitos acreditam que 2014 será o ano em que finalmente essa tecnologia irá conquistar o mercado; mas... se/quando isso acontecer, será que a coisa se vai ficar por aí? Há quem diga que não, e que a realidade virtual será apenas o primeiro passo para algo com potencial ainda mais amplo: a realidade aumentada.
Quando tivemos óculos capazes de nos transportar para um mundo virtual de forma visualmente credível (como os Oculus Rift já fazem antever, embora ainda necessitem de mais alguns refinamentos), facilmente se pode dar o passo para outro tipo de realidade. Isto é... se é possível criar um mundo virtual... o que nos impede de recriar o mundo real que nos rodeia, mas com alguns elementos virtuais adicionados?
De um momento para o outro, podemos ter uma "realidade" diferente da realidade real, onde pessoas digitais podem conviver lado a lado com pessoas reais - o que também abre outras possibilidades se considerarmos que essas representações virtuais podem ser pessoas reais que estão em qualquer outra parte do mundo. Mas, nada nos impede também de usar "filtros" que transformem aquilo que vemos: que tal um filtro que traduza automaticamente as palavras numa língua estranha para a nossa língua?
As possibilidades são tantas que se torna impossível imaginar quais as consequências que tecnologia deste tipo poderá ter - só a nível do entretenimento, em filmes e jogos... até nos faz andar a cabeça à roda. Mas para isso, é necessário que a tal "revolução" na realidade virtual chegue realmente... e depois de todas as tentativas falhadas das últimas décadas, vamos lá ver se desta vez é mesmo para se concretizar.
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