2014/03/05

Foto do suposto painel frontal do iPhone 6 sem margens [rumor]


Não faltam rumores sobre o futuro iPhone da Apple, mas de momento o mais certo é que a grande maioria não passem de notícias falsas em busca dos sempre tão desejados visitantes (e polémica que faça aumentar as pageviews). Esta foto de um suposto painel frontal do iPhone 6 que dispensa as margens laterais poderá ser apenas um deles... ou ser indicativo de que a Apple se prepara para fazer aquilo que muitos utilizadores esperam: o primeiro smartphone sem margens.


Estas fotos mostra-nos três painéis frontais, de um iPhone 4/4S, 5/5S, e do suposto iPhone 6, onde a principal diferença é o desaparecimento das margens laterais e a redução das áreas tapadas na parte superior e inferior. É precisamente nesta redução que se poderá notar algo que nos faz pensar que se trate de um rumor fabricado, pois o orifício para o home button fica praticamente a tocar na suposta área visível do ecrã.


Já todos sabemos que a redução das margens "mortas" é uma técnica excelente para aumentar o tamanho do ecrã sem que se aumentem exageradamente as dimensões exteriores, e um smartphone que dispense por completo as margens (laterais por agora, mas no futuro também as superiores/inferiores) será algo que se tornará imediatamente num marco tecnológico que ficará para a História.

Claro que para isso há outros problemas de ordem prática - como a LG já descobriu ao reduzir as margens dos seus modelos, fazendo com que os botões laterais tivessem que passar para a tampa traseira. Mas isso seria algo que se poderia resolver com relativa facilidade optando por botões sensíveis ao toque em vez de botões físicos.

Se a Apple irá lançar algo deste tipo... isso só saberemos no dia do lançamento do novo iPhone (a não ser que até lá algum protótipo seja esquecido num bar). Mas sabendo-se que cada novo lançamento (não só de iPhones) tem deixado o público algo "desconsolado", seria bom ver uma qualquer marca a mandar uma nova pedrada no charco e trazer-nos um equipamento que nos inspirasse os sonhos.

5 comentários:

  1. +1 para o falso.

    Os botões físicos tem uma razão de ser: não dependem de software (e que tem de estar já a 'correr') para os controlar. De outro modo temos de ter chips (software/lógica) SEMPRE ON só para os converter em sinal analógico/digital o que aumenta a complexidade e custos.

    Imagino que cada botão simples (e o todo o hardware relacionado) custe uns cêntimos e um sistemas softtouch já deve ascender a vários euros por botão.

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    1. Isso é algo quie é dito frequentemente... mas não é necessariamente verdade. Um botão "touch" comporta-se tal e qual como um botão físico - ou seja, não necessita obrigatoriamente de nenhum "software a correr". Quanto aos requisitos energéticos, serão necessários na maioria dos casos, mas são negligenciáveis (bastará olhar para a quantidade de smartphones que usa botões touch para o "home,back, menu" etc.)

      Os custos, não me parece que sejam assim tão elevados (ou não veríamos os tais botões touch em equipamentos "low-cost" como se vê em muitos Androids.

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    2. Não sou, de todo, expert na matéria: tenho umas luzes sobre o assunto - em grande parte em regime de autodidacta - e estas referências estou a relacioná-las com a minha pouca experiência com os arduinos.

      Posto isto, um botão fisico deixa passar corrente que é convertida em sinal algures mais à frente. Para um botão touch fazer a mesma coisa tem de necessariamente passar por um circuito que detecte a proximidade e depois deixar passar a mesma corrente, por meio de hardware adicional. Em coisas macro estamos a falar, por exemplo, de um relé; em micro de um transístor. Admito que a questão do software é capaz de passar a ideia errada, já que estava a pensar na maneira de gerir este hardware e não, necessariamente, na obrigatoriedade dele.

      Quem já abriu alguns telemóveis sabe que os tais botões touch tem alguns circuitos associados e não devem ser de custo desprezável, de tal maneira que foram passados para o ecran (com redução da área útil para o utilizador, mas poupanças para os fabricantes).

      Também posso argumentar que, se fosse simples, estes telemóveis podiam desde logo ter usado um botão daquele tipo para eliminar o ON/OFF ou o VOLUME.

      Como disse, não sou especialista na matéria, só estou a tentar partilhar a minha perspectiva da coisa e, naturalmente, estou aberto a correções. :)

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  2. A redução das margens será possível com os futuros ecrãs flexíveis, e a opção que Carlos refere de botões touch ainda melhor assenta. Acho que será a próxima novidade na revolução dos smartphones.

    Se repararem este ano as novidades assentam apenas em fazerem Upgrades aos equipamentos existentes. Apenas falta confirmar a Apple com o novo iphone.

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