2014/03/15
Google Glass com fraca autonomia por questões de privacidade - diz responsável do Google
A guerra por uma autonomia o mais longa possível é algo que parece não ter fim à vista, mas de vez em quando encontramos declarações surpreendentes, como a de um especialista em óculos digitais que trabalha no Google Glass e que diz que a sua autonomia reduzia é propositada e se deve a questões de privacidade.
Segundo Thad Sturner, que trabalha em computadores wearables há mais de duas décadas e que agora está com o Google no projecto do Glass, a autonomia reduzida do Glass foi deliberadamente projectada pelo Google. A explicação é a de que um smartphone poderá ser usado para escutar os utilizadores sem o seu consentimento, e que isso poderá ser feito sem que o impacto na autonomia seja muito perceptível. Já no Glass, se por algum motivo alguém tentasse usá-lo para captar imagens ou som para efeitos de espionagem remota, o seu impacto seria rapidamente notado, pois a bateria esgotar-se-ia muito rapidamente e o Glass aqueceria mais do que se estivesse em "descanso".
Com todo o respeito que este senhor me merece, é uma explicação que me parece ser absolutamente ridícula. Se assim fosse, então aplicar-se-ia também a mesma "teoria" aos smartphones e todos os demais equipamentos mobile existentes. E já agora, reduzia-se também o depósito de combustível dos automóveis para apenas 3 ou 4 litros, de forma a que se fossem roubados o ladrão também não poderia ir longe. :P
Encarreguem-se de criar um sistema seguro que alerte o utilizador sempre que algum processo tentar aceder a funções potencialmente intrusivas... mas por favor não usem a autonomia como desculpa. Senão daqui por uns anos estão a passar vergonhas quando lançarem um Glass 2.0 e onde uma das principais novidades for uma autonomia que dê para vários dias de utilização intensiva sem necessidade de ser recarregado.
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