O nosso Luis Costa é fã dos tablets para tudo e mais alguma coisa, mas há coisas para as quais ainda não consegue evitar recorrer a um portátil. Isso levou-o a recordar as suas aventuras e desventuras com estes computadores que na última década superaram os computadores "caixotes", e certamente que se reverão nalgumas destas situações.
Fruto de me terem sido atribuídas novas funções (passando a ser o "tipo da informática lá do sítio"), acabei por ceder à realidade, e acabei por vender o Tecra. Só voltei a comprar um portátil por volta de 2003. Uma máquina de guerra: o Compaq Evo N800V (que na altura me custou uns nada leves 500 contos / €2500 :O ) que ainda hoje em dia funciona (24h/dia) tendo recebido algumas actualizações (CPU, memória e disco). Claro está que de portátil tem pouco, fazendo serviço de PC de secretária. Depois deste Evo, acabei por desistir de portátil, mais uma vez por não o conseguir justificar.
Só bastante mais tarde, e fruto de uma novidade que captou a atenção de muitos dos que lêem este blog, resolvi aderir aos netbooks. O programa de reembolso do IRS e os descontos em talão ajudaram, e os valores foram bastante mais em conta (não tinham nada a ver com as anteriores aquisições). Não comprei o Eee PC, muito devido à falta de unidades para aquisição. A escolha acabou por recair num simpático HP Mini 1000 que entretanto acabei por vender. Um ecrã WXGA, chipset Nvidia ION, algum overclock e mais autonomia, fizeram-me comprar um Compaq 311C, que ainda está para as curvas, desde que não se abram muitas janelas no browser, ou não se tente instalar e correr o Eclipse.
Foi esta limitação que me fez adquirir uma máquina mais potente. Aproveitando um dia de descontos numa grande superfície, resolvi gastar mais uns cobres. Indeciso entre um interessante Mac Air e um Portátil "normal", acabei por escolher um Samsung série 3 (demorei tanto tempo decidir, que os Air esgotaram) mas que também não durou muito tempo nas minhas mãos. Mal tinha tempo para lhe mexer, pelo que acabei por o vender. Fiquei com o 311c, instalei um SSD e deixei o Eclipse em banho maria.
Os ultrabooks começaram a aparecer, mas os seus preços proibitivos têm-me mantido afastado. Os Mac cada vez me convencem menos, pelo que acabei por tentar resolver os meus problemas de mobilidade com um Nexus 10, mas não tive o sucesso que esperava. O Android ainda não consegue responder a todas as minhas necessidades de trabalho (blogger principalmente), o Ubuntu Touch tarda a chegar ao mercado (pena o projecto do Ubuntu Edge não ter tido sucesso...) pelo que continuo à procura de uma solução com elevada mobilidade, boa performance e custo "aceitável".
Por tudo isto, embora muito gostasse de poder dizer que já conseguiria viver sem um computador tradicional e tratar de tudo num tablet Android... ainda não estamos nesse ponto. Vamos lá ver se no próximo ano as coisas já estarão melhores para quem tem o mesmo tipo de necessidades informáticas do que eu.
[por Luis Costa]
Asus T100?
ResponderEliminarEu pelo menos falo por mim, mas usar o Windows 8.1 em tablet faz-me demasiado dependente do modo desktop, porque o Metro é bastante limitado em termos de apps e funcionalidade do que o Android.
EliminarO T100 parece-me um equipamento muito interessante, mas vai-lhe faltar algum power para ter várias tabs abertas ao mesmo tempo, mas o Carlos nos dirá em breve como é que ele se porta.
EliminarEu tenho um e estou rendido, portabilidade, bateria e funcionalidade é excelente, tem o problema mais que conhecido de falta de APPS, principalmente as da google para quem esta habituado a elas no android e tb no ios, mas já se consegue usar outras equivalentes muito boas também.
EliminarTabs no chrome costumo usar aos 10 e as vezes 15, mas obviamente que a performance cai, mas nada de muito grave, da para usar perfeitamente.
É precisamente por causa disso que eu estou ansioso que o Ubuntu termine a transição para o Unity 8. Assim usa-se o mesmo sistema operativo Linux no Smartphone, Tablet e PC. Infelizmente, só deve ficar realmente pronto em Abril de 2016, quando sair o Ubuntu 16.04 LTS (com 5 anos de suporte). Até lá, a transição vai começar com o Ubuntu 14.10, que apenas tem 9 meses de suporte, e não deve estar completo, enquanto substituto vertical absoluto, digamos assim.
ResponderEliminarLá está ,era o Edge...
ResponderEliminarMais um a espera da review do T100 ;)
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