A Huawei apresentou esta quarta-feira em Paris o seu novo topo de gama, o Ascend P7, com o qual pretende fortalecer a sua posição no segmento de gama alta dos smartphones. Tivemos o privilégio de poder estar presentes nesta apresentação mundial do P7, com o Luis Costa a contar-nos como tudo decorreu.
A apresentação do novo Huawei Ascend P7 levou-nos até Paris, mais concretamente ao Maison de la Mutualité. A sala estava repleta de jornalistas e parceiros de todo o mundo. Antes de se iniciar o evento propriamente dito, tivemos o prazer de assistir a um breve momento de música e dança. Este foi o único acontecimento "não técnico" a que assistimos, o que não deixa de ser curioso (e bem vindo) se tivermos em conta as apresentação que têm lugar por esse mundo fora.
Richard Yu, o CEO da Huwei (consumer business group) foi o primeiro orador. Não foi propriamente uma surpresa o facto de o P6 ter sido referido logo no início da apresentação. Os números que atingiu foram da satisfação da marca, tendo em conta que se tratava da primeira aposta no mercado de gama alta. Foi com este equipamento que a Huawei conseguiu uma melhoria significativa na forma como o mercado vê os seus equipamentos.Os resultados globais foram francamente positivos, tendo a marca chegado ao pódio no mercado dos smartphones.
As noticias foram boas, mas a Huawei quer mais, e foi com base no percurso da série Ascend que criou o novo P7. Definiu-o como uma excelência (redefinida) com arestas. Há quem goste deste formato, certo +Carlos Martins? (ed. Não sou esquisito.. gosto de coisas boas, sejam redondas ou direitas! ;)
A intervenção do CEO foi relativamente curta, tendo depois três responsáveis da Huawei (VP Mobilie Design, Market Director e ainda um Engenheiro que nos falou sobre fotografia numa vertente amadora) abordado igualmente três áreas que marcaram o desenvolvimento do P7: qualidade de construção, utilização da câmara e conectividade.
Quanto à construção, foi-nos explicado como chegaram ao formato final, com especial destaque na traseira onde utilizaram sete camadas de material para conseguir um acabamento de qualidade superior. Foi concebido para ser utilizado apenas com uma mão, e a interface sofreu centenas de alterações para conseguir responder a esta (e outras) necessidade(s). As cores foram escolhidas para serem o mais próximo das naturais, tendo a Huawei utilizado gradientes suaves.
As câmaras foram alvo de grande atenção. Sensor Sony 13MP de 4ª geração na traseira e 8MP na frontal. Este hardware foi pensado para garantir qualidade de imagem e ao mesmo tempo ter capacidade de suportar as novas funcionalidades, de onde se destacam a redução de ruído ( através de um processador de imagem) e os groupies, as selfies alargadas aos grupos.
Curiosa também possibilidade de editar as fotos das selfies (em todas as fotos, imagino), onde nos apresentaram um casal, onde o homem ao centro, tinha a esposa do lado direito e esquerdo, mas com roupa diferente! Não deixa de ser curioso, a testar na análise ao equipamento.
Hardware propriamente dito. A destacar a passagem para um ecrã fullHD, algo indispensável a um equipamento deste segmento. O LTE, área onde a Huawei tem já larga experiência, é um dos pontos fortes do equipamento. A sua antena em L promete alto desempenho num tamanho ultra-compacto. A Huawei garante conectividade mundo fora com TDD LTE, FDDLTE, TD-SCMDA, UMTS e GSM, pelo que por cá estamos servidos.
Neste campo do hardware, o HiSilicon Kirin 910T é a principal incógnita. Já sabemos que o seu irmão mais velho consegue ombrear com os Snapdragon de topo nos benchmarks, mas este 910 fica aquém do que seria de desejar nestes testes. Será apenas uma questão de números e terá o processador sumo suficiente para alimentar todos os recursos disponíveis?
O P7 terá também um conjunto de acessórios para o potencializar a sua operação. Botões bluetooth para tirar fotos à distância à distância, pulseiras para controlo de movimentos e também para realizar chamadas, e capas protectoras, entre outros
Por fim, tivemos a informação que todos esperavam, o preço e disponibilidade. O P7 vai chegar no início de Junho por 449€ (preço livre de contrato) a uma selecção de países - no qual se inclui Portugal. No mês seguinte estendendo-se a comercialização ao resto do mundo.
Se têm jeito para a parte gráfica, podem aproveitar para participar no concurso que a Huawei vai lançar para a criação de temas para o seu Emotion UI.
Termino com um aspecto que me deixou curioso. Não foi só a mim, mas a toda a audiência. O bruar que se fez sentir em toda a sala marcou o ponto que mais cativou a audiência: o P7 pode ser dual SIM. Este feito, dada a reduzida espessura do equipamento, é conseguido através da junção do cartão micro SD ao slot de um dos cartões SIM - ou seja, poderão usar o mesmo slot para expandir a capacidade de armazenamento, ou para usar um cartão SIM adicional, conforme a necessidade, e sem que isso implique desperdício de espaço adicional com um slot que poderia nunca ser usado.
Esta funcionalidade, ao que foi possível averiguar, só estará disponível para os mercados orientais. Aguarda-se uma posição oficial da Huawei sobre este assunto.
Este foi sem dúvida um evento muito interessante, onde tivemos a possibilidade de em primeira mão assistir à apresentação do novo topo de gama da Huawei. Os nossos agradecimentos à Huawei pela oportunidade para estarmos presentes neste evento.
Outras fotos do evento:
Caro para se debater com as demais alternativas chinesas presentes no mercado!!
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