2014/06/11
HP quer revolucionar computadores com a "Machine"
E se toda a potência de um data center ficasse disponível numa máquina do tamanho de um frigorífico? É isso que a HP promete para os próximo anos com a chegada ao mercado da sua "Machine".
É uma promessa que será certamente recebida com uma boa dose de cepticismo, mas o que é certo é que as tecnologias que permitirão tal avanço há muitos que estão a ser desenvolvidas, e inevitavelmente chegaremos a um ponto em que serão combinadas e implementadas para nos mostrarem o quanto se pode ainda avançar. Esta Machine da HP fará uso de tecnologias como chips fotónicos, que usam luz em vez de electricidade, e das muita aguardadas memórias memristor que obrigarão a repensar a forma como os programas são concebidos.
Com os memristor será teoricamente possível criarem-se computador com terabytes de memória não volátil e de acesso instantâneo, dispensando o uso de discos, sistemas de cache, e tudo o mais que tem sido desenvolvido ao longo dos anos para tentar reduzir o tempo de espera que decorre entre o momento em que um CPU necessita de dados para processar, e tem que esperar que estes cheguem, quer seja de um disco rígido quer seja da sua própria memória RAM, também incapaz de acompanhar a sua velocidade real.
Estão a imaginar o que será uma máquina onde tudo possa estar continuamente em memória; que se pode desligar sem que gaste energia para manter os dados; e onde não há necessidade de qualquer tempo de espera de "loadings" pois tudo está instantaneamente disponível à velocidade máxima com que pode ser processado? Eu também não... mas vou gostar de a ver quando se vier a tornar realidade - e esperar que essa tecnologia rapidamente seja adaptada para todo o tipo de computadores para o "público" (desde desktops - se ainda existirem nessa altura - aos smartphones, tablets, werables e tudo o mais.)
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