2014/07/26

Terra escapou por pouco a mega-erupção solar em 2012


Uma semana... uma simples semana, foi a diferença entre tudo continuar normalmente no nosso planeta, e termos sofrido um incidente de consequências e prejuízos incalculáveis. Tudo devido a uma mega-erupção solar.

Não será necessário ficarem alarmados - agora - já que este incidente se deu em Julho de 2012. As erupções solares são algo relativamente frequente, e que na maioria dos casos passa de forma completamente despercebida no nosso planeta, protegido pelo seu campo magnético. Nos casos de maior intensidade, pode dar-se o caso de haver interferências nos sinais de rádio, afectando serviços como o GPS (e até os transmissores para abertura dos carros e garagens). Mas desta vez, a coisa seria bem mais grave...

Em vez de uma simples erupção, o que aconteceu foi uma "CME" (Coronal Mass Ejection), que poderá ser descrita como uma mega-erupção solar. Um evento de muito maior intensidade e que atravessou a órbita terrestre, mas felizmente "falhando" o nosso planeta. Tivesse esta erupção acontecido uma semana antes, e o caso teria sido bem diferente.

Esta não seria a primeira vez que o nosso planeta teria enfrentado uma destas mega-erupções solares. Em 1859 a Terra foi atingida em cheia por uma série de CMEs, que causaram auroras boreais quase até ao equador. Nesse mundo muito menos electrificado da altura, esta tempestade mesmo assim fez com que as linhas de telégrafo começassem a faiscar, chegando mesmo a incendiar algumas estações de telégrafo. Obviamente... se fosse no nosso mundo electrificado de hoje, os resultados seriam catastróficos, podendo danificar componentes essenciais das redes eléctricas que poderiam demorar anos a ser reconstruídos ou substituídos.

... Agora, pensando que isto aconteceu numa fase que é considerada uma das mais calmas e fracas dos ciclos solares; imagine-se o que algo assim, ou ainda mais potente, poderá fazer a qualquer momento às infraestrturas que damos por "garantidas" aqui no nosso pequeno grão de poeira cósmica.


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