2014/11/20
Operador Sueco oferece VPN aos clientes para contornar lei de retenção de dados
Quando um operador de internet sueco foi obrigado a manter um registo sobre todas as comunicações dos seus clientes, arranjou uma solução simples que demonstra que há sempre forma de contornar o problema: passou a oferecer um serviço de VPN gratuito.
O ISP sueco Bahnhof tem estado a contestar o regresso de uma lei que obrigará os ISPs a manterem um registo sobre toda a actividade dos seus clientes, mas enquanto espera por uma decisão da Comissão Europeia (que já viu ser recusada uma directiva idêntica) tem que arranjar uma forma de proteger a privacidade dos seus clientes sem infringir a lei - que o obriga a fazê-lo a partir de 24 de Novembro. A solução: oferecer gratuitamente um serviço de VPN, que permitirá aos seus clientes continuarem a aceder à internet livre de monitorização.
Este serviço de VPN (LEX Integrity) será gerido por um grupo defensor dos direitos digitais e que, não sendo um ISP, não está obrigado a manter o registo de dados que está a ser imposto aos ISPs. O efeito prático é que a monitorização feita pelo Bahnhof aos clientes que usarem esta (ou outra) VPN, mostrará apenas que os seus clientes estão a aceder a uma VPN, mas não conseguindo saber que sites, downloads, ou a que tipo de dados estão a aceder.
... Ao ponto a que as coisas têm que chegar: um ISP ser forçado a oferecer uma VPN gratuita, como forma de combater leis de retenção de dados que pretendem manter um registo sobre tudo o que se acede na Internet.
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