Google confirma que Nexus 5 continuará à venda no início de 2015

Com a dificuldade na obtenção do Nexus 5 surgiram os rumores de que o Google/LG teriam terminado a sua produção, restando apenas o novo Nexus 6 (que devido ao seu tamanho, e preço, não agrada a todos). Mas parece não haver motivos para alarme: o Google diz que este desaparecimento das lojas se deve apenas à falta de stock, e que o mesmo regressará em breve às lojas.

Segundo informações do Google, o Nexus 5 continuará à venda pelo menos durante o primeiro trimestre de 2015. Uma boa notícia considerando que mesmo agora, após mais de um ano, o Nexus 5 continua a ser um dos nossos modelos recomendados.

Quanto ao que acontecerá depois do tal "primeiro trimestre", isso é que já só podemos imaginar.
Com sorte, esperemos que lá para o meio do ano chegue um novo Nexus 5 - e que talvez marque a passagem dos ciclos anuais de actualizações de equiapmentos para apenas uma vez a cada dois anos... o que também não seria mau.

É que embora a tecnologia continue a evoluir a bom ritmo, a verdade é que já chegamos ao ponto em que as melhorias feitas nos smartphones de topo a cada ano trazem cada vez menores vantagens efectivas. Um smartphone que passe de um quad-core de 32bits para um octa-core de 64bits é mais potente, mas nem sempre se traduz em rapidez "visível" na utilização normal; passar de 2GB de RAM para 3 ou 4, idem; e mesmo se a resolução Quad-HD seja "de luxo", a verdade é que o Full HD é já mais que suficiente. Por isso os fabricantes se vão centrando noutras coisas, como mais sensores (impressões digitais, frequência cardíaca, etc.), melhores câmaras, etc. como forma de justificar as "novidades" de um novo ano.

Com o Android 5.0 Lollipop, o Nexus 5 tornou-se num "novo" smartphone, que parece completamente diferente face ao que era originalmente. Talvez o Google opte por fazer ciclos desfasados, um ano actualizando o Nexus 5 e Nexus 7, no outro actualizando o Nexus 6 e Nexus 9 (e ainda falta aquilo encaixar o Nexus 10, ou fazer com que este cresça mais um pouco, acompanhando as tendências do mercado.) E isto permitiria também dar uma maior estabilidade aos produtos, possivelmente esticando o prazo das actualizações para os 24 meses, ou até mais.


O que vos parece a ideia de se passar o ciclo de produtos para dois anos? Seria algo positivo, ou já não conseguem viver sem o ritual de troca de smartphone por um novo modelo a cada ano?